A indústria já declarou guerra à venda de games usados, e alguns executivos afirmam, inclusive, que a venda de jogos de segunda mão é mais danosa que a própria pirataria. Soluções, como o uso de códigos de download que só possam ser utilizados uma vez para liberar modos multiplayer, já começam a ser pensadas.
Mas, se a proposta da loja de games usadas PostalGamer der certo, a indústria vai ter um motivo a menos para se preocupar. A ideia é que parte dos lucros com games usados seja repassada para a distribuidora, cerca de 10% do valor arrecadado.
A projeção da empresa é que nos próximos quatro ou cinco anos, cerca de US$ 500 milhões sejam possam ser repassados à indústria. E esse não seria o único lucro: a PostalGamer quer enviar dados estatísticos que ajudarão a medir a popularidade de um game depois que ele sai das prateleiras das lojas.
Será que isso seria suficiente para começar a mudar a cabeça das distribuidoras e sua visão quanto ao mercado de usados? Qual a sua opinião?
[Via GamesIndustry]
São muito antiquadas essas empresas de games, muitas coisas se comercializa usadas.
O que seria do mercado de automóveis se tivesse que repassar o lucro dos usados a eles? Quer dizer a empresa pode lucrar N vezes com um jogo de segunda mão. Isso só seria bem vindo se os jogos sofrerem uma boa redução de preços, e que não poderia ser pequena.
Acho uma excelente proposta mas não acho que isso vá acalmar as distribuidoras não…
Só eu que acho isso uma falta de respeito com o jogador? Com o preço praticado atualmente, muita gente que não vê pirataria como solução, "apela" para os jogos usados.
E as empresas tem que lucrar sempre? Acho que não. A não ser que isto traga algum (bom) benefício ao consumidor final, ou seja, nós, jogadores.
Absurdo! Se os games fossem vendidos a 20 ou 30 reais (15 ou 20 dólares) logo no lançamento, pronto você acabaria com pirataria, venda de games usados etc. Eu por exemplo só compro games que já estão fora dos lançamentos na e-bay por um preço bem bom, uns 30 ou 40 dolares, mas ainda acho caro. Também compro games na PSN bem mais baratos pois não são lançamentos. Que se danem os lançamentos, eu quero game legal pra jogar!! Eles devem abrir os olhos para os games assim como foi a venda de filmes e CD´s no passado que vendiam filmes e CD´s a preços absurdos, hoje em dia acabaram quase por completo as locadoras de filmes porque um filme é vendido a 20 ou 30 reais na WEB e nem compensa mais ir até a locadora gastar tempo ou gasolina do carro e pagar pra alugar, é melhor ter eles em casa na estante comprados pela WEB como se fosse um CD, DVD ou um livro, mesmo que vc só veja uma vez, é legar ter eles como coleção! Se for barato é claro! Esse papo de usar código pra jogar on-line é outra estupidez porque a maioria nem liga pra jogar on-line sem falar que em 3 ou 4 anos as empresas param de dar suporte pra se jogar um game on-line!!!! VAMOS PIRATEAR E USAR SITES DE TROCA E REVENDER OS GAMES ATÉ ESSE BANDO DE ESTÚPIDOS COMEÇAR A VENDER UM GAME AO PREÇO QUE DEVE SER VENDIDO… ENTRE 20 e 30 REAIS NO MÁXIMO !!!!!!!!!!!
concordo com o daniel, uma vez que eu comprei minha copia, faço com ela o que eu quiser (claro, que nao seja copiar e revender as copias) com ela, inclusive vender se for esse o caso.
imagine, se as fabricantes de carro decidirem que devem levar uma parte pela venda do carro usado? piada ne?
as produtoras que deviam se preucupar em fazer jogos de melhor qualidade, que façam vc querer ficar com ele pelo resto da vida ou por um bom tempo, tempo esse que faça aqueles que esperam os jogos usados para comprar nao quererem esperar…
porque será que nao vejo naught dog, nintendo, sony santa monica, team ico, kojima studio entre outros se queixando da venda de jogos usados nem querendo lançar online pass?
porque será que é sempre EA games, ubisoft, activision querendo fazer isso?
A ideia é legal, mas melhor ainda seria se o preço do jogo lançamento ou mesmo antigo fosse mais baixo, talvez assim as pessoas comprassem mais jogos novos
Alessandro, não acha que tá querendo demais, não? R$ 20 a R$ 30? REALLY?
Cara, não importa o quanto de incentivo fiscal seja liberado, NENHUM produto de mídia – não só games, mas DVD, Blu-ray e afins – terá esse preço no período de lançamento (Ok, salva a exceção do CD da sua banda favorita, mas isso é quase uma mídia morta, convenhamos).
Eu trabalhei muito com distribuidora e os processos que levam um jogo à prateleira são altíssimos – eles devem ser custeados de alguma forma.
Concordo que os preços atualmente praticados são fora do padrão brasileiro, mas uma redução de preço não elimina nem pirataria, nem política de jogos usados – já ouvi da boca de gente da mídia que, se um jogo de XBOX 360 custasse R$ 10,00 oficialmente, a preferência dessa pessoa seria a versão "paralela" que se vende a R$ 5,00 no camelô da esquina, sem encarte, num saco plástico e com box art impressa em qualidade duvidosa. Ambas as questões são paralelas, mas não interigadas. Explico: comprar um jogo usado é um modelo paralelo de negócios que não lesa ninguém (sim, produtoras reclamam à beça por algo que não lhes faz mal algum). Já a pirataria é crime – pura e simplesmente. Lesa a empresa por trás do produto, lesa o consumidor, lesa a sociedade.
A questão da pirataria é muito mais um problema cultural ("Comprar pirata é ser esperto, enquanto otário é aquele que compra oficial e paga caro") do que um problema sócioeconômico: é a cabeça do consumidor que tem que mudar, antes que se cobre qualquer ação governamental ou da iniciativa privada.
Sobre o conteúdo do post, a proposta da Postal é louvável. Vejo muito espaço para frutos e cima disso. Mas, infelizmente, isso não será suficiente para acalmar as produtoras. Na minha opinião, enquanto as grandes empresas não pararem de vislumbrar o lucro a curto prazo, sempre vão enxergar o mercado de usados como uma ameaça. Dez por cento do rendimento de usados, para uma produtora, é trocado.
proposta iilegal das distribuidoras. Ora, quem compra um jogo é dono dele e pode fazer o que quiser. Usar em casa, alugar, vender a terceiros.
Qualquer ameaça a quem vende jogos usados é absurda.