Pelo êxito no campo dos jogos, porém, o dispositivo atraiu a atenção dos gamers, que esperam que o sucesso do iPhone (que emprestou seu sistema operacional ao aparelho) entre os desenvolvedores de game se expanda também para o iPad.
De cara, o que os jogadores podem esperar é que a tela de 9,7 polegadas abrigue a base de aplicativos da App Store, inclusive os games, seja em tamanho dobrado ou no tamanho original para o qual foram programados, centralizado na tela.
Mas, o aparelho que será lançado em março encontrará um adversário, pelo menos entre o público que planeja utilizá-lo primariamente para jogos: o preço.
A versão mais básica do portátil, sem conectividade 3G, custará US$ 499 (com 16 GB de espaço). Duas versões mais poderosas, de 32 GB e 64 GB, serão vendidas por US$ 599 e US$ 699, respectivamente. Com a conectividade 3G os preços aumentam em US$ 130.
Não foi só no preço que o aparelho decepcionou: a máquina não possui câmera de vídeo, impossibilitando o sonhado reconhecimento facial, especulado pelo especialista em web Jason Calacanis em seu Twitter.
Mais pé no chão, Michael Pachter, analista reconhecido no mundo gamer, antes mesmo do lançamento afirmou que o aparelho não deveria abalar o mundo dos games. “Terá apelo limitado aos gamers, embora algumas pessoas obviamente comprarão”, declarou.
Pachter foi além e disse que a atenção ao iPad, entretanto, poderia afetar o DS, da Nintendo, mas que no fim mais beneficiaria o iPod Touch, aumentando o catálogo de games.
Para o analista, o preço base de um game, para atrair os distribuidores sérios, teria que ser de US$ 20. Aí sim o aparelho seria tratado como um videogame portátil.
E você, leitor? O que espera do iPad?