Depois de muitos anos de inovações gráficas geração à geração e o que parece o topo da perfeição gráfica computadorizada, o mercado começou a investir em controles e jogabilidade.
O anúncio bombástico da Nintendo, quando mostrou ao mundo o Wii, pode ter perdido seu impacto com o passar dos meses, mas virou um divisor de águas no investimento em novas formas de jogar.
Agora, esperamos os novos passos nos controles. Muito papo está rolando a respeito e, leitores que acompanham o GR, sabem o quanto batemos nesta importante tecla, mostrando lados, noticiando novidades e tentando propôr uma reflexão a todos os jogadores.
Com a proximidade dos novos lançamentos, o Project Natal e o PlayStation Arc, ambos previstos para o fim de 2010, aumenta o número de informações a respeito de ambos.
A grande aposta está voltada para o Natal, o acessório para Xbox 360 que, de acordo com declarações recentes do analista Michael Pachter custará em torno de US$ 50. O preço baixo seria justificado pelo fato de que a Microsoft não está pensando, em um primeiro momento, em lucrar em cima do dispositivo, mas sim ampliar a base de usuários e vender mais Xbox 360 com a novidade.
No começo do mês, Patrick Naud, produtor executivo do game baseado em Avatar, da Ubisoft, deu declarações em que comentava o enorme potencial de uma eventual fusão entre a tecnologia do Natal e visuais estereoscópicos 3D, o que para Naud significaria um grande salto dentro da tão sonhada imersão em games.
Pachter ainda acredita que, concorrendo com o Arc, o Natal sairá ganhando: as previsões são de que para cada um Arc vendido, cinco dispositivos Natal sairão das prateleiras.
Mas, o Arc não é a única carta na manga da Sony no mercado de controles. A empresa patenteou recentemente um controle universal para videogames. O requerimento da patente foi feito ainda em 2008, mas só divulgado agora. Nela, a empresa afirma que com múltiplos consoles em casa seria interessante possuir um controle compatível com jogos de diversos aparelhos.
Se a patente vingar e virar um produto real, o controle teria uma tela de cristal líquido sensível ao toque que mudaria de layouts de botões dependendo do console. Vale lembrar que, por ter sido pensada ainda em 2008, a patente pode não acompanhar a tendência cada vez maior de controles com reconhecimento de movimentos. Mas, alguém aí vai negar que seria espetacular um controle compatível com jogos antigos?
A Nintendo, que inovou com seu reconhecimento de movimentos em seu Wii, também pode estar planejando novidades nos controles dos portáteis. A empresa renovou uma patente registrada em 2005 e que pode indicar mudanças em seu próximo aparelho. A idéia é que a caneta stylus do aparelho tenha recursos de “force feedback”, vibrando conforme comandos do game. Será que esta patente será utilizada para manter a empresa no topo das vendas de portáteis por mais outras gerações?
Qualquer texto que faça referência a Michael Pachter perde a credibilidade pra mim, esse “analista” ou erra feio ou fala o óbvio.