Desde fim da década de 80, começo de 90, os jogadores notaram o aumento em uma tendência nos games: longos trechos escritos.
Existente principalmente em games de RPG, os diálogos intermináveis fizeram parte da vida de muitos jogadores, e até hoje encontram espaço em títulos comerciais.
O problema é ainda maior para quem não entende inglês, e precisa clicar compulsivamente o botão até que o trecho em texto se esgote.
Para a Blizzard, isso é errado. Jeffrey Kaplan, designer principal de World of Warcraft, afirmou em uma apresentação que os programadores estão invejando outras mídias e que deveriam parar de abusar de narrativas.
“Precisamos parar de escrever um #@!*@ livro em nossos jogos porque ninguém quer lê-lo”, enfatizou, acrescentando que o videogame é uma mídia única que precisa apostar em seus próprios recursos e aceitar que não são “Shakespeare, Scorcese, Tolstoy ou os Beatles”.
Na tentativa de remediar a situação, Kaplan limitou os designers de WoW a escreverem apenas 511 caracteres nas descrições de missão do MMO, um número ainda grande.
Particularmente, entendemos o ponto de Kaplan: as cutscenes, computação gráfica e diálogos estão matando muitos games. O preciosismo leva jogadores para o casual e podem destruir o gameplay de um título bom.
Mas e você, o que acha disso? Qual seria a solução?
[Via The Register]
Depende muito do jogo. O jogo tem que saber dosar isso…
Tipo, os jogos da Blizzard (Diablo) não precisam mesmo… A “coisa” deles é a ação!
Por outro lado jogos como Final Fantasy e Mass Effect tem zilhões de horas de conversa e também é sensacional!
Acontece que tem muito jogo que acha que tem q ter varias cutscenes e história, só que como a história não é tão envolvente, vc acaba enjoando do game.
O velho e bom ‘Press Start to Play’ já morreu faz tempo. Eu gostava muito.
Entendo o ponto do Kaplan, mas o que ele disse pode ser uma regra para o jogo em que ele trabalha, ou mesmo para as produções da Blizzard. Mas e jogos com um foco diferente? Jogos em que o objetivo é contar uma historia?
A série Ace Attorney por exemplo é praticamente só texto e de modo algum isso a prejudica, mas é uma série com objetivo e publico alvo bem diferente de jogos como WoW e Diablo.
Metal “Cutscene” Gear 4 que o diga. O jogo é lindo, mas é chato pra cacete.
Gosto do lore de WoW e Diablo. Eles criaram muito bem a história dividindo ela em quests.
Eu ainda prefiro uma porrada de paginas para ler que ficar vendo cgs intermináveis e cansativos com os personagens falando.
Acho q ainda não acharam o ponto de equilíbrio para a proporção texto/imagem/áudio. Um jogo que eu gostei eh o Taikondon que permite o usuário escolher se quer ouvir os textos ou só ler e mesmo q vc canse no meio vai apertando avançar e a conversa vai saltando
lenga lenga é ter que passar pelos níveis 1-24 pra usar skills avançadas.
Eu to quase enfartando com megaman star force 3 justamente por isso… o jogo tem dialogos e cenas looooongas, tu passa mais tempo lendo blah blah blah blah blah do que propriamente na ação… :/
Mas o problema não é esse, é que não tem opção de cortar a cena… um bom exemplo é o castlevania do nintendo DS, ele tem dialogos, que são objetivos, e ainda podem ser simplesmente cortandos pressionando start… ai é bom!