David Perry, famoso por ser fundador da Shiny Entertainment e por criar o jogo plataforma Earthworm Jim, acredita que o futuro dos games está em downloads gratuitos.
Perry diz que a pirataria diminuirá a medida que as distribuidoras lançarem jogos freeware e citou, como exemplo, o modelo amplamente utilizado no mercado oriental, onde os games são dados e conteúdo de personalização é vendido.
“[Na Ásia] teve tanta pirataria que eles decidiram não cobrar mais pelos games. Em vez disso, estabeleceram taxas por coisas que você pode querer utilizar no jogo. Seu personagem pode ter uma camiseta branca. Se você quiser uma mais legal pode comprar por um dólar. Ou talvez pode comprar uma espada mágica para seu cavaleiro por um dólar”, comentou.
Sinais dessa mudança já são vistos em inúmeros MMOs criados do outro lado do mundo, mas começam a chegar timidamente por aqui também. A EA está desenvolvendo Battlefield Heroes, que deve ter download gratuito, e a id Software testa Quake Live, que será patrocinado completamente por anúncios. E você? Acha que a idéia pega?
[Via CVG]
Acredito que isso só seja certo para jogos on-line, onde há essa opção de customização. Mas e quanto a jogos off-line onde qualquer customização prejudicaria a ambientação do jogo, asism como qualquer propaganda.
É só imaginar um Vagrant Story onde o jogador poderia colocar um camisa do seu time favorito, ou enquanto este caminha pela cidade e observa os outdoos pela cidade, em uma época em que nem havia publicidade ainda.
@Evandro Lins
“Mas e quanto a jogos off-line onde qualquer customização prejudicaria a ambientação do jogo, asism como qualquer propaganda.”
Por que qualquer customização e propagandas prejudicariam a ambientação do jogo?
Imagine um RPG com propagandas reais e customização total do char com venda online, porém, sendo singleplayer, tipo uma Mass Effect da vida.
Ta certo que não são coisas tão necessárias quanto num jogo multiplayer online, porem, é algo que se bem pensado e aplicado, pode gerar frutos sadios a um custo mínimo ou nulo ao jogador, ou seja, nós :D
E claro que, por exemplo, numa história de 1900 e guaraná com rolha, não teríamos ‘customização do mengão’ ou ‘propaganda do novo dolly guaraná’ por exemplo, mas quem sabe com um pouco de criatividade as coisas não se encaixem?
Bem, eu não gosto muito dessa coisa de pagar por itens. Mas a iniciativa de fazer games assim é muito legal, por que encara a realidade da internet.
E no final da história talvez eu prefira comprar uma bobagem online por 1 dólar do que comprar a “Soviet Connection”, música tema do GTA4, pelo mesmo preço.
Acho que este modelo é válido, mas também podemos deixar os jogadores mais humildes ou os que não podem gastar ter acesso a pelo menos alguns desses agrados, como depois de 500 vitórias você ganha o item de $1,00 como brinde por tanto tempo de jogo… tem de haver um equilíbrio senão perde a graça.