Molyneux defende que a tecnologia poderá ser utilizada para coisas que sequer são imaginadas hoje. A empolgação do executivo com o próximo periférico da Microsoft não é novidade: recentemente o executivo declarou que 2010 poderia se tornar o maior ano dos games, graças ao lançamento.
No fim de janeiro, Rob Cooper, executivo da Ubisoft, também se mostrou empolgado com a novidade. O estúdio francês teria dez games já em desenvolvimento para o acessório. De acordo com a visão de Cooper, a novidade pode significar uma mudança de paradigma e trazer ainda mais gamers para o mercado.
Mesmo com as declarações positivas, o ceticismo prevalece entre outros. Uma fonte ligada à Nintendo explicou que a tecnologia foi mostrada para Satoru Iwata em fase de protótipo ainda em 2007, mas foi dispensada uma vez que a empresa não poderia vender o equipamento por um preço compatível com sua política.
A mesma fonte declarou que não está convencida com tanta inovação, não ao menos pelo preço que a Microsoft pretende trazer o aparelho, algo possivelmente em torno de £ 50 (ou R$ 140, no exterior), conforme noticiamos no mês passado.
Seja como for, saberemos ainda em 2010, visto que o aparelho está prometido para o período do Natal deste ano. É fato, porém, que a criação, assim como o reconhecimento de movimentos proposto pela Nintendo com o lançamento do Wii, inspirará tecnologias semelhantes e, quem sabe, ainda mais avançadas.
A Trendy Entertainment foi outra empresa a anunciar uma tecnologia semelhante de reconhecimento de movimentos para computadores. A VisionPlay, que chega ao mercado ainda em 2010, utilizará a webcam de um computador para capturar movimentos e traduzí-los para um jogo de tênis.
E você, leitor? Acha que a tecnologia da Microsoft está sendo superestimada ou realmente pode mudar o mercado?