Para Sony muita precisão em reconhecimento de movimentos pode destruir os jogos

Qual grau de precisão de movimentos que um videogame deve ter? Para Shuhei Yoshida, presidente do Sony Computer Entertainment Worldwide Studios, nem tanto quantos muitos pensam.

Falando a respeito de seu controle com reconhecimento de movimentos Move, que usa um dispositivo semelhante ao Wiimote e uma câmera para uma precisão avançada, Yoshida explicou que é preciso saber onde terminar a precisão e auxiliar o jogador.

O executivo exemplificou que se um simulador de tênis de mesa é criado, você tem que ser muito bom no jogo real para conseguir jogá-lo. A solução? Ajudar o jogador sem que ele perceba. “Nossa equipe descobriu uma maneira de fazer você sentir que todos os seus movimentos são precisamente capturados. No entanto, o jogo faz bastante para ajudá-lo a não falhar miseravelmente”, explicou.

Isso levanta algumas questões interessantes: quem aqui nunca falhou miseravelmente em jogos simuladores de vôo? Será que jogos como os da série Flight Simulator deveriam ser mais fáceis? E se fossem, será que teriam a legião de fãs ferrenhos que tem?

Outro ponto interessante é o que já levantamos aqui no GR no passado. Para atingir um público maior os games estão ficando bem mais fáceis que eram no passado. Ou alguém não lembra o martírio que era jogar Contra e Mega Man? Para você, isto está certo?

A imagem que ilustra esse post é uma tela do Rockstar Table Tennis, e não de um game da Sony para o Move!

Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter. Professor e consultor na área de educação e tecnologia.

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