Qual grau de precisão de movimentos que um videogame deve ter? Para Shuhei Yoshida, presidente do Sony Computer Entertainment Worldwide Studios, nem tanto quantos muitos pensam.
Falando a respeito de seu controle com reconhecimento de movimentos Move, que usa um dispositivo semelhante ao Wiimote e uma câmera para uma precisão avançada, Yoshida explicou que é preciso saber onde terminar a precisão e auxiliar o jogador.
O executivo exemplificou que se um simulador de tênis de mesa é criado, você tem que ser muito bom no jogo real para conseguir jogá-lo. A solução? Ajudar o jogador sem que ele perceba. “Nossa equipe descobriu uma maneira de fazer você sentir que todos os seus movimentos são precisamente capturados. No entanto, o jogo faz bastante para ajudá-lo a não falhar miseravelmente”, explicou.
Isso levanta algumas questões interessantes: quem aqui nunca falhou miseravelmente em jogos simuladores de vôo? Será que jogos como os da série Flight Simulator deveriam ser mais fáceis? E se fossem, será que teriam a legião de fãs ferrenhos que tem?
Outro ponto interessante é o que já levantamos aqui no GR no passado. Para atingir um público maior os games estão ficando bem mais fáceis que eram no passado. Ou alguém não lembra o martírio que era jogar Contra e Mega Man? Para você, isto está certo?
A imagem que ilustra esse post é uma tela do Rockstar Table Tennis, e não de um game da Sony para o Move!