BBL anuncia circuito de torneios femininos com etapas durante o ano todo

Quem disse que as mulheres não tem vez no negócio dos e-Sports? Pois este ano tem tudo para ser especial para as nossas queridas pró-players e seus torcedores graças aos grandes torneios que estão marcados para esta temporada. White Rabbit Cup, Mad Hatter e Queen of Hearts! Esses são apenas alguns dos torneios femininos  anunciados pela BBL, maior holding de entretenimento especializado em e-sports no país, que vão movimentar o cenário de e-sports nos próximos meses.

O primeiro do circuito feminino é o White Rabbit Cup, que começa em 06 de abril. O torneio conta com disputas de League of Legends, Rainbow Six Siege, CS: GO e Dota 2. O grande macete aqui é que o torneio não terá etapa qualificatória, ou seja, basta inscrever sua equipe e participar. De acordo com a organização do torneio, a premiação será feita em créditos válidos para cada jogo ao longo das semanas, ficando reservada somente para a fase final a premiação de R$ 1 mil para o time vencedor em cada modalidade.

Já o segundo torneio do ano para as garotas gamers é o Mad Hatter, que conta com partidas de Rainbow Six Siege e Dota 2. Tal como no White Rabbit Cup, não há etapa qualificatória e a premiação máxima é de R$ 1 mil para o melhor time em cada game a cada fase final. Além disso, de acordo com a BBL, o Mad Hatter concede uma vaga para o próximo campeonato do circuito, que será o Queen of Hearts.

O Queen of Hearts é o torneio mais cobiçado do ano no circuito feminino, onde as melhores equipes classificadas no Mad Hatter terão vaga direta e outras equipes se classificarão através de qualificatórias abertas. Aqui a coisa começa a ficar série, uma vez que contará com a participação de equipes internacionais. A premiação total por jogo será de R$ 23 mil.

Para encerrar o circuito, haverá a qualificatória regional LATAM do GIRLGAMER Esports Festival, evento internacional que teve edições em 2017 e 2018. As qualificatórias serão de League of Legends e CS:GO, ambos valendo vaga para equipes disputarem o torneio mundial no final do ano. A novidade foi anunciada na última terça-feira, dia 26 de março, durante o evento Marketing de Engajamento, realizado pela BBL, maior holding de entretenimento especializado em e-sports no país.

“O cenário de e-sports ainda é majoritariamente masculino, mas as mulheres estão aí brigando por espaço e, aos poucos, conquistando. O circuito feminino é mais um passo para que elas conquistem visibilidade, ganhem experiência e se fortaleçam como jogadoras profissionais”, comenta Leo De Biase, CMO da BBL.

Se você tem interesse em acompanhar as novidades desses torneios e dos principais times femininos de e-Sports, confira a página da BBL no Facebook.

O que você precisa saber sobre o Google Stadia

Já fazia algum tempo que as grandes players do mercado ambicionavam desenvolver um sistema que dispensasse a necessidade de mídias físicas, vide a desastrosa apresentação do Xbox One em 2013. A recepção da caixa da Microsoft foi mal recebida graças as políticas pouco amistosas de DRM. A empresa de Redmond acabou voltando atrás na ideia de ter um console permanentemente conectado à internet, mas serviu para deixar a comunidade de sobreaviso: uma hora isto iria acontecer.

No decorrer dos anos que se seguiram a Microsoft continuou mantendo viva a ideia de ter um sistema para quem quer jogar online, porém ao invés de manter o DRM, a empresa passou a incentivar os jogadores a continuar no mundo online. Para isso, continuou os esforços com a Xbox Live e criou o serviço Xbox Game Pass – altamente elogiado pela comunidade gamer. A Sony, por outro lado, colheu os louros bilionários do serviço PS Now, bem como a EA com seu Acess.

A Google quer jogar

Com todas as empresas ganhando rios de dinheiro com a ideia de “alugar” jogos através de uma assinatura mensal, ficou claro que a moda veio pra ficar. E não é por menos, considere esses serviços de streaming tentavam repetir a fórmula de sucesso da Netflix. Era certo que em algum momento uma grande empresa de tecnologia (que não fosse tradicional no segmento de games) tentaria pegar um bolo dessa fatia. E é aí que surge a Google. A Vivo oferece uma internet banda larga estável, com até 300 Mega de velocidade. Consulte os planos disponíveis.

No último dia 19 de março, a gigante dos buscadores anunciou durante a Game Developers Conference seus planos para entrar no ramo dos jogos eletrônicos através do Google Stadia, um serviço de streaming por assinatura que permite ao usuário jogar os games mais procurados da atualidade sem ter um console. A ideia é poder jogar em televisores, tablets e smartphones com resoluções superiores a 4k a 60 fps, sem ter de desembolsar um caminhão de dinheiro para comprar um videogame.

Na teoria, você só precisa assinar o serviço, ter um controle, ou dispositivo compatível e fazer a festa. Todo o jogo seria processado pelos servidores e computadores da Google. Imagine jogar o vindouro Elder Scrolls VI sem precisar comprar um videogame novo ou um disco do jogo? Promissor, hein. Entretanto, a Google terá alguns desafios pela frente. Em relatório, os analistas da KeyBanc Capital Markets apostam que a velocidade de conexão será um desafio intermitente para a Google fora do eixo EUA-Canadá.

“Embora tenhamos ficado impressionados com o lançamento, acreditamos que a velocidade da internet pode continuar sendo um problema para a adoção global”, diz o relatório da KeyBanc. O problema real é que especialistas apostam que para manter uma conexão estável rodando jogos em alta qualidade as operadores de banda larga precisam oferecer ao menos 50 MB de internet. Imagine a complicação aqui no Brasil, em que algumas regiões nem contam com disponibilidade de reles 1 MB.

Se a velocidade de internet e estabilidade de conexão são um desafio a ser vencido, ao menos uma batalha a Google pode dizer que está no papo: poder de processamento. De acordo com a gigante da tecnologia, o Stadia possui 10,7 Teraflops, contra os 6,0 do Xbox One X e os 4,2 do Playstation 4 Pro. Isto faz do Stadia a “plataforma” mais poderosa do momento.

Outra vantagem é que o Stadia roda em Linux, o que torna a tarefa de desenvolver muito mais amistosa aos desenvolvedores com poucos recursos. A ideia é que os produtores possam desenvolver seus games diretamente da nuvem do Google. “Descobrimos que podemos levar qualquer jogo grande para qualquer dispositivo por meio do Google Chrome”, afirmou o presidente do Google Sundar Pichai no palco da GDC 2019.

Um detalhe importante: o Stadia será bem amistoso para realizar streaming através do Youtube, a fim de capturar as atenções de grandes influenciadores e do público aficionado por tecnologia. Se você quiser utilizar controles para jogar, fique à vontade, pois os controles do Xbox One e do PS4 poderão ser utilizados para jogar no Stadia.

O Google Stadia veio para destronar Sony, Nintendo e Microsoft, uma tarefa árdua e que vai depender tão somente dos preços praticados na assinatura e do catálogo de jogos disponíveis. As empresas rivais podem se gabar de contarem com grandes franquias, como Halo, God of War e Mario, enquanto que a Google tem o histórico de ser bem amistosa com desenvolvedores (leia-se a Google Play). O futuro é promissor. A única dúvida que fica é se as limitações de velocidade ao redor do mundo e a falta de jogos exclusivos poderão ser o calcanhar de aquiles do Stadia

https://www.youtube.com/watch?v=HikAuH40fHc&feature=youtu.be

Until 18 – Série conta histórias de jovens que partiram em busca de carreiras pouco convencionais

Terminar os estudos, arrumar um emprego estável e entrar para a faculdade ou criar uma conta no Youtube e falar suas impressões sobre o cotidiano? O pró-player YoDa e muitos outros garotos escolheram a segunda opção, investir seu tempo e esforços em fazer o que quer. Foi justamente inspirado nesses jovens que a Red Bull TV e a LinkedIn trazem a público a série “Until 18 – o momento de decisão”, série que reconta a história de jovens que decidiram seguir seu próprio caminho, ao invés de seguir os desejos de seus pais.

Um dos destaques é o episódio de YoDa, que conta sobre os seus planos para seguir uma carreira militar e narra o início acidental do que se tornaria uma trajetória de sucesso: após uma lesão no joelho, causada por um acidente, o pro-player precisou ficar de molho por meses em casa. Durante esse tempo, se empenhou em disputas de League of Legends e se tornou atleta profissional na modalidade, conquistando o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLol) no ano passado.

Foto: Fábio Piva

Until 18 – o momento de decisão tem como personagens centrais o pro-player e streamer Felipe “YoDa” Noronha, os skatistas Sandro Dias e Letícia Bufoni, o capoeirista Arthur Fiu, a cantora Tássia Reis, a artista Mari Mats, o ator Leandro Firmino, a produtora de conteúdo Ellora Haonne e a atleta de Stand-Up Paddle Nicole Pacelli, a série fala sobre paixão, determinação e os desafios encontrados em meio ao desenvolvimento de uma carreira não convencional.

Para montar o roteiro da série, a equipe de filmagem explorou criativamente elementos gráficos que ilustrassem o universo de cada personagem.“Foi inspirador e ao mesmo tempo divertido, há uma cena em um dos episódios, em que Nicole Pacelli aparece relutando sobre o que fazer em uma sala de aula debaixo d’água. E não teve efeito ali, nós realmente convencemos a Nicole a se sentar em uma cadeira escolar dentro de uma piscina cheia”, comenta Hugo Haddad, diretor de Until 18. O mesmo se deu na linguagem, quando o Sandro Dias, skatista hexacampeão mundial, precisa decidir se “dropa” ou “não dropa” da empresa do pai.

“Outro fator muito legal, que nos ajudou a reunir profissionais de áreas tão diferentes sob uma mesma linha narrativa, foi a inspiração que eles encontraram nas histórias uns dos outros. O YoDa e o Sandro atuam em universos quase opostos: estamos falando de rampas, de manobras radicais no asfalto x salas de streaming e habilidades estratégicas realizadas no computador. Mesmo assim, rolou uma sintonia, uma identificação quando um conheceu a história do outro. Algo parecido aconteceu com a Tássia Reis, que topou participar inspirada pelo depoimento do Fiu”,  explica Haddad.

Onde assistir:

A série pode ser assistida na Red Bull TV ou pelo aplicativo Red Bull TV, disponível nas TVs Samsung, Sony BRAVIA, aparelhos Blu-Ray, PlayStation®4 (PS4™), PlayStation®3 (PS3™) e Apple TV. O aplicativo também pode ser baixado nos sistemas operacionais Android, iOS e Windows Phone. O download também está disponível nos seguintes dispositivos: Amazon Fire TV, Kindle Fire, Nexus, Roku e Xbox 360.