Games for Windows: mais nove games

Games for Windows

Com novo anúncio, catálogo de selo de jogos para PC ultrapassa 60 títulos

A bem sucedida marca Games for Windows, destinada a PCs, ultrapassa sua marca de 60 títulos com o anúncio de nove novos games.

São eles Alone in the Dark, Bionic Command, Conflict: Denied Ops, Empire: Total War, LEGO Indiana Jones, Microsoft Train Simulator 2, Sins of a Solar Empire, Space Siege e Tomb Raider: Underworld.

Estes se juntarão aos Age of Conan, Borderlands, Turning Point: Fall of Liberty, The Club, Fallout 3 e Frontlines: Fuel of War, recém anunciados para o selo. E você: o que anda jogando? Conta para a gente aqui.

Empire Earth III na área

Empire III

Comemore. Acaba de ser lançado o terceiro jogo para PC da série Empire Earth. Nesta edição o jogador poderá conquistar o Ocidente, o Oriente Médio e o Extremo Oriente e realizar o sonho de dominar o mundo, mas sem o rótulo de ser um George W. Bush da vida, hein.

A série se destaca pelo período de tempo que envolve – são mais de 500 mil anos, desde os primórdios até um futuro distante, atravessando as eras Antiga, Medieval, Colonial, Moderna e Futura. O jogador poderá ampliar sua civilização construindo prédios e produzindo unidades que serão usadas contra seus inimigos. Os efeitos visuais de Empire Earth III chamam a atenção e mostram detalhes de iluminação e sombra que vão desde o brilho da arma de fogo até a destruição de um campo de batalha causada por um raio durante uma tempestade. Um dos destaques dessa versão é a visualização de todas as ferramentas na tela, entre elas, o editor de mapas.

Empire Earth III pode ser disputado individualmente ou com até sete jogadores (multiplayer). No modo individual o jogador pode escolher entre três tipos de jogos: Tutorial, World Domination e Skirmish. No Tutorial, os jogadores aprendem os princípios básicos do jogo, desde as movimentações de combate até os recursos de colheita. É recomendado jogar esse modo pelo menos uma vez, já que a terceira versão do Empire Earth tem muitas diferenças em relação aos títulos anteriores.

Em World Domination, o jogador estará em uma campanha individual onde pode conquistar o mundo na medida em que domina outras civilizações e tribos nativas. E por último, no modo Skirmish, o usuário estará num único mapa contra um ou mais adversários controlados pelo computador.

As campanhas acontecem em mapas realistas do planeta Terra, produzidos com recursos de última geração. Esses mapas são divididos em territórios que devem ser conquistados para a onstrução de centros urbanos. Conforme o mundo vai sendo explorado, os jogadores se deparamr com as tribos nativas. Elas têm objetivos próprios e podem tanto aliar-se como voltar-se contra o jogador. Os jogadores também podem ter sentimentos em relação aos demais, como odiar, ser indiferente e até amar o adversário.

Durante a conquista de um novo território, dependendo da situação e da estratégia usada, o melhor mesmo é ser diplomático antes de partir para o combate. O jogador pode acessar o comando Diplomacy e escolher entre as opções Aliados, Neutros, Inimigos ou Em Guerra.

:: Mais informações: veja na Vivendi Games ou no site oficial do game

Os games e a máfia do upgrade

Máfia Upgrade

Por Orlando Camargo, do Acid Minds

Se você usa o computador para jogar (e também para muitas outras coisas), assim como eu e milhares de pessoas mundo afora e possui uma configuração top de linha em sua máquina, deve também estar se preocupando com o aumento no número de jogos que pedem um alto requerimento mínimo. Por mais que pareça contradição, é uma triste constatação.

Que eu me lembre, o primeiro dessa leva de jogos next-gen (próxima geração) foi Rainbow Six: Las Vegas. Um jogo muito bonito e com pinta de ser bom. Mas infelizmente eu não joguei e por isso não posso dar mais detalhes.

E por que eu não joguei? Por causa do ‘requerimento mínimo’ do game. Pasmem… o game só roda com uma placa de vídeo bem superior à minha por culpa, principalmente, do shader model 3.0 (a minha placa suporta a versão 2.0). Na época, não me preocupei muito, mas me mantive de olho nos lançamentos que estariam por vir: Shadowrun, Medal of Honor: Airborne, Bioshock, Pro Evolution Soccer 2008, Call of Duty 4 Modern Warfare e muitos outros. Todos estes requerem o maldito SM 3.0 para serem jogados.

Agora me respondam: Um jogo precisa necessariamente de gráficos detalhadíssimos e alta definição gráfica para ser bom? Evidente que não! Se fosse assim, o glorioso Atari não faria tanto sucesso. Mas as indústrias não querem saber disso e atualmente pensam que o jogo só é bom se for espetacularmente bonito e pedir mais do que 128 MB de memória de vídeo, 512 MB de memória RAM, além, é claro do shader model 3.0.

Um amigo meu tem uma teoria que pode servir para explicar essa ‘evolução’ dos games: as indústrias de hardware precisam vender seus mais recentes produtos. Com isso, pagam as empresas de jogos para que criem games que exijam uma excelente máquina do usuário, visando diminuir o prejuízo dessas por perderem sua maior clientela, que é a de jogadores eventuais e/ou que não possuem PCs tão poderosos. Parace conspiração, não acha?

Concluindo, há indícios de máfia no mundo da criação dos games. Um mercado mais rentável que Hollywood e que, pelo menos aqui no Brasil, tem muito espaço para expansão (a quantidade total de jogadores brasileiros equivale a 10% do total de americanos, o maior mercado do mundo.). Do jeito que as coisas vão, a tendência é piorar cada vez mais e em 2008, provavelmente, será o ano da ‘nova geração’ dos jogos. ‘Tudo em nome da evolução’.

Mas diga aqui, caro gamer: qual sua opinião sobre o assunto?