Isso mesmo. A Sony acaba de confirmar que o indie game Hotline Miami, um dos mais insanos lançamentos do ano passado, ganhará versões para PS3 e PS Vita. Ainda não existe uma data prevista, especula-se para início do segundo semestre de 2013.
Conhecida por publicar jogos independentes, a Devolver Digital topou em lançar o controverso Hotline Miami. E fez muito bem porque o jogo já está sendo aclamado e, assim como a saga GTA, está conquistando fãs muito rapidamente.
Jonathan Södertröm e Dennis Wedin são juntos a desenvolvedora independente Dennaton Games. Vindos de um jogo totalmente experimental chamado Keyboard Drumset Fucking Werewolf, claro que o segundo game da dupla contaria com o estilo 2D retro e experimental de seu antecessor.
A suja Miami de Hotline Miami
A atmosfera de Hotline Miami nos remete a uma cidade com vida noturna bastante intensa. No jogo você é Jacket (seu nome real não é revelado em primeiro momento) e, após um acontecimento atípico, começa a receber ligações de pessoas desconhecidas para realizar determinados “trabalhos”.
O personagem em nenhum momento do game chega a contestar alguma das ordens. Ele simplesmente aceita e as executa. Sem mais. Durante o jogo a trama conta com diversos desafios, além do surgimento de novos elementos que enriquecem a trama principal.
A exemplo dos primeiros jogos de Grand Theft Auto, o Hotline Miami conta com uma visão de cima para baixo do cenário. Seu gráfico colorido baseia-se em uma estética de arte retro em formato de pixel. Para complementar, a trilha sonora, muito bem escolhida por seus desenvolvedores, nos ajuda a imergir para dentro do jogo em uma tentativa de vivenciar a vida de Jacket. Abaixo, confira o gameplay de Hotline Miami!
O Hotline Miami é um jogo para quem busca desafios e não um jogo mecânico, já que não conta com save point durante a fase. Por apenas apresentar este recurso, o jogador precisa ficar atento e pensar bem durante o jogo porque pode acabar perdendo a progressão caso leve um tiro.
Sem data para ganhar as lojas da Sony, Hotline Miami segue sendo vendido na loja da Steam por R$ 16,99. Por contar com recursos gráficos relativamente simples, bem que o game poderia ganhar versões para diferentes dispositivos móveis como smartphones e tablets. Que tal?
O futuro chegou! Com certeza você já deve ter ouvido este clichê em algum lugar para se referir a novas máquinas, computadores, celulares ou videogames, certo? Pois bem, é justamente com esta frase que dou início a este texto sobre o Playstation 4, pois em vários aspectos ele parece avançado em seu tempo.
Como todos sabem, a Sony anunciou oficialmente no último dia 20 de fevereiro de 2013 a produção de seu 4º videogame de mesa a ser lançado até o final do ano. Durante o evento Playstation Meeting a empresa nipônica aproveitou quase duas horas para falar sobre o novo controle, as novas capacidades sociais do aparelho e 11 demos de jogos que devem chegar junto ao lançamento da plataforma.
A primeira coisa a chamar a atenção é o Dual Shock 4que mantém o mesmo visual dos controles anteriores, porém desta vez conta com um painel táctil na parte frontal, bem semelhante ao utilizado no PS Vita. A Sony não falou muito sobre este aspecto do controlador, mas dá para esperar que as funções não serão tão profundas quanto as do Wii U. A Sony garantiu também que o PS4 dará suporte ao PS Move, PS Eye e ao PS Vita. Infelizmente os controles do PS3 não poderão ser utilizados no “4”.
O interessante mesmo é que mesmo mantendo o design da família Dual Shock, o novo controle ganhou novas funções como o botão Share que permite aos jogadores compartilhar momentos ingame de forma rápida e intuitiva. Outra mudança significativa é a fusão dos botões Start e Select, além disso, os gatilhos e botões analógicos foram redesenhados a pedido de produtores e jogadores. O controle tem um formato mais côncavo para se adaptar melhor as mãos dos jogadores, deste modo ele é um pouco mais semelhante do controle do Xbox 360. Fora isso, o controle mantém os botões tradicionais e o sensor de movimentos baseado em seis eixos.
O Playstation 4 em si sequer deu as caras, porém a gigante do entretenimento fez questão de falar sobre o hardware. Basicamente ele é tão poderoso quanto um PC para jogo, mas não é nem de longe a máquina mais potente para jogatina. Ele conta com um processador criado pela AMD em parceria com a Sony que traz CPU e GPU integrada. O processador tem oito núcleos de 64-bit X86 baseado na arquitetura Jaguar da AMD. A intenção da Sony era desenvolver uma plataforma mais fácil de desenvolver do que o poderoso e problemático Cell.
A GPU apresenta desempenho máximo de 1,84 TFLOPS, em outras palavras o PS4 tem bastante poder a ser utilizado em gráficos e simulação. Muitos sites descreveram o potencial da plataforma como “impressionante”. O mais incrível mesmo é a memória Ram com seus incríveis 8GB GDDR5, permitindo um potencial 16 vezes maior que o do Playstation 3. De acordo com a imprensa internacional, a resolução padrão dos jogos do PS3 será de 1080p. A mídia padrão continuará sendo os discos Blu-Ray. No meio dessa sopa de letras e números da arquitetura, o PS4 terá ainda um chip secundário que possibilitará aos jogadores fazer download de jogos mesmo com o aparelho em modo stand by.
Apesar das características de hardware serem consideradas poderosas, há muitos analistas e jogadores especulando que o próximo videogame da Microsoft poderá ser mais impressionante. Contudo isso não deverá ser verdade, no mais os dois videogames deverão contar com uma arquitetura muito semelhante, enquanto que os PCs de ponta ainda continuarão sendo melhores em desempenho. Essas especulações e torcidas de nariz se devem em muito ao fato de a Sony ter mostrado games insossos durante sua apresentação.
A Sony aproveitou para exibir alguns jogos como Knack, Driveclub, Killzone Shadow Fall, inFamous Second Son, The Witness, Deep Down, Destiny da Bungie e o supercomentado Watch Dogs da Ubisoft. Desses aí os mais apresentáveis foram Watch Dogs que também chega para a atual geração, e The Witness da Capcom que parece misturar as premissas de Dragon’s Dogma e Lost Planet. Além desses jogos foram anunciados um port de Diablo III e um novo (porém não informado) Final Fantasy.
Muita gente considerou que faltou uma bomba para o console ou vídeos mais empolgantes. De fato o vídeo do novo Killzone não era tudo isso, porém vale lembrar que tudo não passava de demos técnicas de um videogame que nem sequer começou a ser explorado pelos produtores. O consenso é que o que foi mostrado do PS4 poderia ser feito no PS3.
A Sony ficou de revelar mais sobre o novo console na E3 deste ano. A expectativa é que até lá o console tenha uma cara e mais jogos apresentáveis e com uma demonstração concreta de grande salto, afinal dá para perceber pelo hardware que a máquina pode bem mais do que mostrou no Playstation Meeting. E para aqueles que levantam a bandeira de PCs ou de consoles a recomendação é para baixar sua bandeira a meio mastro, pois as plataformas PC e videogame estão ficando cada vez mais parecidas. O Playstation 4 é apenas o primeiro a evidenciar essa quebra de barreiras.
O próximo player a mostrar sua plataforma será a Microsoft e de acordo com rumores isso deve ocorrer em abril de 2013 pouco antes da E3. Vamos aguardar pois o futuro dos jogos eletrônicos já está nossas portas. É esperar e acompanhar de perto!
O que seria da Ubisoft hoje em dia se não fosse a franquia Assassin’s Creed? Difícil dizer, afinal de contas a série é a grande recordista de vendas da empresa francesa. Além disso, é sem dúvidas alguma um dos jogos mais aclamados pela crítica e público dos últimos anos. Se me pedissem para elaborar uma lista dos jogos com “a cara da geração PS360” com certeza que Assassin’s Creed estaria no meio.
Não é difícil imaginar que Assassin’s Creed possui milhares de fãs dedicados pelo mundo, inclusive no Brasil, onde a Ubisoft está presente. Um grupo de jogadores apaixonados pela franquia Assassin’s Creed desenvolveu uma Wiki a fim de reunir todo tipo de informação sobre os jogos.
A enciclopédia digital esta toda em português e já conta com pelo menos 570 artigos que são um prato cheio para os jogadores mais dedicados e estudiosos do fenômeno criado pela Ubisoft. Se você é fã da franquia Assassin’s Creed e gostaria de saber mais sobre alguns detalhes do jogo, a Assassin’s Wiki é um bom lugar para iniciar sua pesquisa.
Mas se você for um expert das histórias de Ézio, Altair e os outros assassinos, pode simplesmente partilhar de seu conhecimento publicando artigos na Wiki, afinal ela funciona como a Wikipedia original, ou seja, qualquer um pode criar e editar artigos.