Xbox Store oferece descontos de até 50% para o Natal e Ano Novo

Oportunidade ótima para aumentar sua biblioteca de jogos aproveitando preços extremamente baixos. A Microsoft lançou recentemente a Promoção Countdown “Contagem Regresiva”, que disponibiliza ofertas especiais em mais de uma centena de jogos em sua Xbox Store, tanto para Xbox 360, Xbox One e Xbox Series S/X, que oferta jogos com desconto que vão até 50% de desconto em títulos exclusivos e third-party.

Há alguns jogos cujo desconto chegam a até 80%, tornando o preço mais do que tentador. Além disso, a empresa também incluiu três meses de assinatura no Xbox Game Pass Ultimate por apenas R$ 5,00. A Promoção Countdown é um presente da Microsoft para seus clientes no fim de ano. A promoção é válida até o dia 4 de janeiro de 2021.

Confira alguns dos destaques na Xbox Store:

      • Forza Horizon 4 – R$ 179,55 – 55% de desconto
      • Assassin’s Creed Valhalla – R$ 167,97 – 40% de desconto
      • GTA V – R$ 74,97 – 50% de desconto
      • The Witcher 3: Wild Hunt – R$ 57,00 – 70% de desconto
      • The Elder Scrolls V: Skyrim – R$ 36,00 – 60% de desconto
      • Dragon Ball Fighter Z – R$ 37,50 – 85% de desconto
      • Batman Arkham Collection – R$ 50,00 – 80% de desconto
      • Dark Souls Remastered – R$ 90,00 – 50% de desconto
      • Final Fantasy VII – R$ 24,50 – 50% de desconto
      • Gears of War 4 – R$ 49,50 – 50% de desconto
      • Halo Wars – R$ 14,00 – 65% de desconto
      • Hellblade: Senua’s Sacrifice – R$ 14,75 – 75% de desconto
      • Life is Strange – R$ 7,80 – 80% de desconto
      • Resident Evil 2 – R$ 63,60 – 60% de desconto
      • The Evil Within – R$ 20,00 – 75% de desconto
      • Titanfall 2 –R$ 15,80 – 80% de desconto

Você pode conferir todos os preços na Xbox Store, pesquisando o nome do jogo que desejar e observar se a promoção é válida. No Xbox basta ir até a aba promocional que já está disponível no menu principal.

Editorial – XMG e o racismo que devemos enfrentar todos os dias

Parecia apenas mais uma segunda-feira (25/05) comum na vida de George Floyd, 47 anos, um estadunidense que fora demitido por causa das consequências da Covid-19. Como era pai de cinco filhos, a vida corria de modo mais difícil. O que ninguém poderia imaginar é que George encontraria seu fim naquela tarde após ser acusado de falsificar dinheiro.

A polícia rapidamente o conteve, mas ao invés de apenas conduzi-lo até a delegacia, os dois policiais o seguraram, enquanto um terceiro ajoelhava-se contra o pescoço do homem, impedindo-o de respirar por quase nove minutos. A morte de Floyd foi filmada e levada para a internet, onde a imagem do homem implorando para deixarem-no respirar levou muitos à indignação. Não foi um acidente, foi um homicídio.

O movimento Black Lives Matter começou longos protestos em Minnesota, que rapidamente escalaram em uma onda de indignação e violência que lembrava muito os distúrbios causados após as mortes de Eric Garner ou de Trayvon Martin, que ainda estavam frescos na mente dos americanos. Enquanto os protestos ganhavam mais força e se espalhavam por outros estados, a SpaceX lançava dois homens ao espaço. Dois eventos que não tinham relação alguma, até que o jovem brasileiro Henrique Martins tuitou no sábado (30) uma comparação infeliz. Na colagem haviam duas cenas: o protesto em Minnesota e os dois astronautas alçados ao espaço sob a legenda “O que negros estão fazendo hoje” e “O que brancos estão fazendo hoje”.

Martins era membro do Xbox Mil Grau, canal dedicado a jogos de Xbox. Obviamente o público enxergou o racismo e uma nova forma de protesto começou, desta vez no ambiente virtual. Os membros do canal já se apressaram a debochar das reclamações, diziam que quem reclamava era vitimista, que eles estavam apenas brincando, etc. Não demorou para que internautas antenados se lembrassem de outras “piadas” feitas por integrantes do canal. Falas lamentáveis que exaltam até mesmo a figura obscura de Adolf Hitler, outras com racismo explícito, homofobia e até violência contra mulheres.

Foi somente após Ricardo Regis, fundador e ex-integrante do Nautilus, iniciar a campanha #TwitchApoiaRacista, que a rede social acabou por banir o canal e seus respectivos membros. A vídeo é revoltante e serve para mostrar que o tuite de Martins não era apenas um caso isolado, mas apenas o cotidiano de pessoas acostumadas a despejar ódio e ressentimento nas redes sociais.

A ação da TwitchTV foi seguida quase que imediatamente pelo Youtube, que suspendeu o programa de parcerias e excluiu todos os vídeos do canal. Infelizmente não antes que esses indivíduos realizassem lives pedindo dinheiro a seus apoiadores para os processos que certamente chegarão. Algumas pessoas, coniventes com racistas, chegaram a doar dinheiro, premiando a criminalidade e a discriminação.

A Microsoft tomou ciência do escândalo e, com toda a razão, exigiu que esses indivíduos não utilizem mais a marca Xbox. Pouco antes que o Twitter penalizasse os membros da XMG, foi publicado um comunicado falando que não apoiam o preconceito e que são a favor da igualdade e da liberdade de expressão.

É inacreditável que pessoas adultas e que vêem cotidianamente o que o racismo pode fazer tentem se apoiar na ideia de que praticar racismo seja liberdade de expressão. É inaceitável que pessoas acreditem que podem fazer piada com a dor alheia, que sempre está interligada com questões tão sensíveis quanto a cor da pele ou orientação sexual. O GameReporter não podia deixar de se posicionar neste caso.

Parabenizamos as redes sociais que relegaram os membros da XMG ao ostracismo, bem como parabenizamos a comunidade gamer que foi capaz de se mobilizar na luta contra a intolerância e a ignorância. Parabenizamos também a Microsoft por tomar as ações necessárias para garantir que pessoas preconceituosas não utilizem de suas marcas de sucesso para perpetuar ações execráveis.

Esperamos que a morte de George Floyd e o cancelamento da XMG sirvam para que as pessoas reflitam suas ações cotidianamente. O preconceito deve ser combatido todos os dias. Não é admissível que os racistas continuem sua escalada e quando forem denunciados continuem usando a desculpa de que “era apenas uma brincadeira”, ou que “não sabiam”. O GameReporter jamais irá compactuar com pessoas que perpetuam preconceito disfarçado de piada ou de meras opiniões. Somos a favor de um país plural, onde as relações entre as pessoas sejam norteadas pelo respeito mútuo e o bom convívio.

Abaixo você confere a nota publicada pelo XMG antes de ser banido do Twitter. Note que em momento algum houve pedido de desculpas à comunidade, deixando claro que os integrantes não se arrependeram de suas ações.

Prévia – ROCK OF AGES 3: MAKE & BUILDER

Rock of Ages é uma franquia iniciada em 2012, onde em 2017 ganhou o seu segundo jogo e agora vem para o seu terceiro, a formula é muito simples de jogar, mas difícil de lidar. O objetivo do jogador é controlar uma rocha que sai rolando pelo cenário, o jogador deve passar por difíceis obstáculos e lidar com uma física bastante punitiva.

Além disso, existe o modo Tower Defense onde o jogador deve colocar os seus próprios obstáculos no trajeto a fim de evitar que o adversário destrua a sua base. Fora isso, temos um modo de corrida, contra a rocha adversária e o modo Humpty Dumpty cujo seu objetivo é controlar um ovo (já assistiu Gatos de Botas? Então é aquele ovo) até a linha de chegada, a tarefa parece fácil, mas não é, graças aos obstáculos absurdos e física que exige que o jogador manipule o ovo com bastante cuidado.

Mas o grande diferencial de Rock of Ages 3 é a possibilidade de criar o seu próprio cenário, o modo Make promete ser muito atraente, pois é ali que o jogo promete se prolongar. Criar e usar os cenários da comunidade promete ser extremamente divertido, pois assim como jogos como Mario Maker, Rock of Ages 3 traz uma ferramenta bastante vasta para esta funcionalidade. A interface é bem intuitiva e permite modificar os cenários de diversas formas, como elevar o terreno, acrescentar obstáculos, inclinar a pasta entre outras coisas.

Jogamos a beta que possui um polimento bastante aceitável, o jogo em configurações médias rodou de forma bem fluida, apresentando pouquíssimos bugs, porém eles existem e é bem capaz de serem corrigidos até a sua versão final.

Foi possível verificar um pouco da campanha principal através desta beta, nela podemos ver que o foco é o humor, onde a história é praticamente revisitada com muito humor e animações de qualidade.

Um dos pontos ruins é a falta de clareza quanto as ferramentas do modo Tower Defense, não deixa muito claro o que cada coisa faz, fazendo com que a forma mais ideal de se aprender seja jogando os cenários e observando o que cada objeto faz na pratica, não é algo tão absurdo, mas na minha experiencia precisei perder algumas vezes para pegar o jeito e ter a noção dos objetos.

E a versão testada está em inglês, espero que até a finalização tenhamos o nosso idioma como opção de linguagem.

Rock of Ages 3 pode ser a versão definitiva desta franquia, tem tudo para ser algo muito agradável e que fará os jogadores passarem horas criando os seus próprios cenários para desafiar os mais habilidosos de seus jogadores.

 

Texto: Victor Cândido