Punhos de Repúdio – game brasileiro deixa jogador descarregar a fúria em qualquer um que não use máscaras

Punhos de Repúdio

Um perigoso vírus está a solta! Milhares de pessoas se infectam todos os dias e as autoridades médicas recomendam o uso de máscaras para conter a disseminação em massa do vírus. Apesar da situação caótica, milhares de pessoas se recusam a se proteger e a proteger os demais, fingindo uma aparente normalidade que pode ser perigosa. Esse é o pano de fundo para o novo game Punhos de Repúdio.

Punhos de Repúdio te coloca nessa realidade brasileira de 2020, porém com um toque de humor satírico afiado. Basicamente você deve encarnar uma garota que está farta das pessoas que ignoram a pandemia e colocam outras pessoas em risco. Para dar algum juízo a essas pessoas, a protagonista decide sacudir o cérebro dessas pessoas na base da pancadaria.

O título busca influências clássicos beat’ em up, porém com estética e jogabilidade atuais. Toda a ação é bem simples: você, se depara com transeuntes agressivos que jogam garrafas na direção do jogador e até utilizam bandeiras para atacar o jogador. Resta usar a força dos punhos e dos chutes para derrotar esses indivíduos.

Punhos de Repúdio contém muito humor ácido e não poupa referências do Brasil atuais. Um dos adversários, por exemplo, é o Marcos Cuzzione, um troll da internet e terraplanista que não acredita na ciência e se informa apenas por blogs conspiracionistas. Outra adversária é a Patrícia Goebbels, riquinha típica que odeia pobre, se diz patriota, mas quer que o Brasil se torne colônia dos Estados Unidos. Qualquer similaridade com a realidade é mera coincidência, ou será que não?

Para quem se interessou, já tem uma demo de 30 minutos disponível na Steam. Mais informações na página oficial.

Abaixo você pode conferir o trailer de Punhos de Repúdio:

Autor: Luiz Ricardo de Barros Silva

Luiz Silva, jornalista de games formado pela Universidade Paulista. Já escreveu para as revistas da Tambor Digital (EGW, Gameworld), para o site Player 2 entre outras coisas. "Sou um entusiasta por videogames, apesar de jovem já tive até um Atari, minha série favorita é Silent Hill".

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