Os Piores jogos do mundo #02 Friday the 13th – o game que assusta até mesmo o Jason

Jogabilidade repetitiva e incrivelmente frustrante“, foram apenas alguns dos adjetivos que o site GamePro usou para definir Friday the 13th, um game de NES, em sua lista dos piores jogos baseados em filmes. Não confunda com o jogo homônimo lançado em 2017 (que é apenas mediano). Estamos nos referindo ao jogo do NES (Nintendo Entertainment System), que ficaria famoso por ser um dos primeiros inspirados em uma franquia cinematográfica de sucesso, mas que ajudaria a decretar a fama que jogos e filmes não combinam.

A JLN era uma fabricante de brinquedos de Nova York, fundada em 1970, que viu a oportunidade de expandir seus negócios através dos jogos eletrônicos. Era uma jogada esperta, afinal o Nintendinho dava mostras de se tornar a grande sensação do verão americano, pois todos os garotos queriam se divertir com jogos como Super Mario Bros. e Ballon Fight. Os executivos da companhia decidiram que a melhor forma de conquistar uma fatia desse mercado seria apostar em jogos licenciados, afinal quem não iria querer comprar o game oficial de algum filme bem sucedido?

Jogos licenciados é a aposta da época

O fracasso do jogo do E.T era visto como um ponto fora da curva. Afinal, jogos como AlienAttack of the Killer Tomatoes e Back to the Future conquistaram seu espaço. Assim, em 1987 a JLN licenciou o game oficial do megasucesso The Karate Kid, que, apesar da qualidade questionável, rendeu resultados animadores suficientes para que a empresa lançasse no mesmo ano o infame Jaws e (um ano depois) o Major League Baseball, um dos primeiros games esportivos a ser licenciado. O próximo projeto da agenda seria Friday the 13th, que ficaria a cargo da Atlus, já que a parceria entre as duas empresas parecia perfeita.

Era fácil apostar em Sexta-Feira 13 como um filme a ser transportado para o universo dos games, afinal a franquia já contava com sete filmes em 1988, sendo que a série tinha começado apenas há oito anos. Sim, eram sete filmes do Jason em um espaço de oito anos (eram tempos difíceis para os amantes do terror). De qualquer forma, o game já estava prestes a chegar às lojas e a LJN esperava conquistar mais um êxito com o lançamento.

Tal como nas películas, Friday the 13th coloca um grupo de jovens incautos no acampamento Crystal Lake. O que eles não sabem é que o assassino Jason Vorhees está à espreita e sedento por sangue. Cabe ao jogador derrotar Jason e restabelecer os dias de paz em Crystal Lake. Para isso, o jogador deve entrar pelas matas, desafiando lobos, morcegos e zumbis. Além disso, é necessário derrotar o perigoso stalker, impedindo que ele faça vítimas entre seus colegas de acampamento.

Um game repleto de problemas

Ainda que o enredo não seja nenhuma maravilha, ele está de acordo com o que se pode esperar de um produto derivado deSexta-Feira 13. Os problemas começam mesmo quando a jogatina começa pra valer e o jogador se dá conta que a jogabilidade é terrivelmente mal desenvolvida, tornando a tarefa de derrotar morcegos especialmente árdua. As coisas pioram ao passo que o game te obriga a salvar seus companheiros de acampamento de tempos em tempos.

O game é do gênero plataforma de ação e a mecânica se baseia em fugir de Jason e esconder-se de tempos em tempos. O grande problema é que Jason aparece com bastante freqüência para matar o jogador e é quase impossível escapar, já que os personagens muitas vezes são incapazes de realizar tarefas simples como correr ou pular.  Quando você consegue entrar em uma caverna ou cabine para se esconder as coisas não ficam melhores, já que qualquer corvo pode matar o jogador com relativa facilidade.

Para garantir a sobrevivência, torna-se primordial fazer upgrades nas armas. Porém isso não garante êxito nas lutas, já que o combate é bem desequilibrado com adversários claramente mais fortes e rápidos. O objetivo do game é sobreviver durante três dias e três noites enquanto tenta dar cabo de Jason. Alem disso, de tempos em tempos o jogador deve sair em disparada para salvar um dos colegas de acampamento que são atacados por Jason. Caso não se chegue a tempo, Jason mata o companheiro, o que gera uma insatisfação recorrente. E nas raras vezes que você consegue encontrar seus companheiros o combate demonstra-se bem desequilibrado, pois Jason se move tão rápido quanto um maratonista, já o personagem do jogador é lento feito uma lesma com ressaca.

Dificuldade exarcebada não é o único problema

Não bastasse a dificuldade massacrante,Friday The 13th ainda conta com uma trilha sonora pouco inspirada, apoiando-se totalmente nos filmes, porém com uma qualidade sonora muito ruim, mesmo para os padrões do NES. A trilha sonora é bem repetitiva, capaz de causar dor de cabeça nos jogadores com poucos minutos de jogo. O ponto mais criticado em geral, todavia, é sobre o gameplay frustrante mesmo, já que o jogador parece não ter uma chance real de ser bem sucedido na aventura.

Ah, e os desenvolvedores parecem não ter tido qualquer apego pela mitologia da franquia, ou sequer visto os filmes, visto que Jason sabe nadar. É de conhecimento público e notório que o infame assassino tem medo de água. A intenção que se tem é de que dar a Jason esta habilidade foi descaradamente prejudicar o jogador, mesmo que para isso jogassem fora toda e qualquer coerência.

Outro ponto bastante criticado é que o mapa do jogo é visto de cima para baixo, porém a jogabilidade em si é em 2D sidescrolling, tornando a navegação pelo mapa extremamente confusa. Salvar seus companheiros de acampamento fica ainda mais difícil se você nem sabe pra onde ir. Os produtores ainda incluiriam um plus no game a fim de torná-lo revolucionário, mas que se provaram uma grande porcaria: seções em 3D.

Em algumas cabanas, a jogabilidade passa para um esquema 3D, porém a tecnologia na época era péssima, tornando os controles um instrumento de tortura e proporcionando lags aos montes. Com tantos problemas fica fácil entender porque Friday The 13th é considerado um dos piores jogos de todos os tempos.

O legado de um game ruim

Em uma edição de 1997, os autores da consagrada Nintendo Power, ranquearamFriday the 13th na posição de número seis em sua lista dos piores games jamais produzidos. Apesar de todo o massacre por parte da mídia, o título até que vendeu bem, abrindo caminho para que a LJN lançasse outras pérolas licenciadas como A Nightmare on Elm Street. Sim, os desenvolvedores não se contentaram em estragar um ícone do terror, tinham de humilhar o Freddy Krueger também. Mas essa é uma história para outro dia.

 

Conduza os negócios de uma firma de investimentos no bem humorado Tap Tap Trillionaire, jogo para Mobile

O game de hoje não é um lançamento, mas é uma dica bem legal se você quer um jogo divertido viciante e desafiador. Tap Tap Trillionaire é um game mobile da Pixio, desenvolvedora dos EUA, cujo objetivo é se tornar um rico playboy. Para tanto você assume a liderança de uma empresa de investimentos e deve usar suas habilidades de negociação para comprar e vender ações no mercado.

O jogo segue o esquema de “tap”, ou seja, quanto mais toques você der na tela, mais dinheiro você consegue. Com a grana conquistada você pode comprar ações de diferentes empresas e depois revendê-las com algum lucro. O problema é que o mercado de ações é imprevisível e muitas vezes você acaba saindo no prejuízo.

Conforme suas riquezas aumentam você pode contratar negociantes que também vão sugerir a compra e venda de certas ações. Mas cuidado! Eles também erram muito, trazendo prejuízos de preciosos milhares de dólares para sua empresa. O macete é que em Trillionaire você pode usar o dinheiro conquistado para investir em treinamento para seus agentes subirem de nível. Quanto maior o nível, maiores as chances de uma negociação bem sucedida e de contratos maiores.

Um dos destaques de Trillionaire é o humor ácido e bem divertido de certas situações. Você vai ver muitas referências da cultura pop, como o negociante Lobo de Door Street, o Pato Tiozinho, o Sr Pergunta, o refrigerante Craka Cola e a rede social Facelook. Espere dar boas risadas com o jogo e altas referências nerds. Os gráficos são  em arte pixelada 8 bits, que dão um ar de personalidade ao game. O jogo recebeu recentemente a tradução em português, de modo que o bom humor permanece bem evidente. Antes de baixar, fica o aviso: oojogo vicia muito! Você pode encontrar o Tap Tap Trillionaire no App StoreGoogle Play.

Abaixo tem um trailer de Tap Tap Trillionaire:

https://youtu.be/fDBs3GxQMcA

Atari Flashback 7 da Tectoy chega para agarrar os fãs de retro games

Após o lançamento do Mega Drive, a Tectoy decidiu continuar investindo na linha de consoles retrô. Desta vez foram os fãs do icônico Atari 2600, um dos consoles mais bem sucedidos de todos os tempos. Nomeado como Atari Flashback 7, o console vem com 101 jogos na memória, entre eles clássicos como Centipede, Frogger e Space Invaders.  O lançamento foi realizado no dia 22/03, pelas mãos da Tectoy, e os fãs já podiam comprá-lo pelo preço sugerido de R$ 499,00 através do site da Tectoy.

Você também pode comprar o Atari Flashback 7 aqui.

O design do console respeita os traços da versão original do Atari 2600, porém mais compacto e com alguns botões coloridos na parte superior da carcaça. Um plus é que, apesar de vir com dois controles, o jogador que tiver controles clássicos pode utilizar nesta versão flashback. Na parte visual os jogadores não têm do que reclamar, visto que o design do Atari 2600 é um ícone da cultura pop.

atari“O Atari Flashback 7 remete à primeira versão de 8 bits do Atari, aquele que foi lançado em 1977 nos EUA e que chegou ao Brasil em 1983”, conta Tomas Diettrich, CEO da Tectoy. “Temos certeza que aqueles que adquirirem o Atari da Tectoy irão reviver uma experiência única dos videogames nos anos 80.”

Agora vamos aos pontos negativos. O Atari Flashback 7 não tem entrada para cartuchos e nem cartões de memória. Em outras palavras, você vai jogar somente os jogos que vêm nele. Apesar da quantidade de jogos (101) ser bastante grande e variada, vale mencionar que alguns dos maiores clássicos do Atari como Enduro, Pitfall e Pacman (entre outros games da Activision) ficaram de fora do pacote. O preço também foi duramente criticado pela comunidade, mesmo entre os retro gamers. O console já está disponível no site da Tectoy.

Abaixo você confere um vídeo promocional do Atari Flashback 7: