Os games não são culpados, diz doutora

Unreal

A especialista Tanya Byron, que publicou uma pesquisa do efeito de violência em filmes e jogos nos infantes, está cansada e pediu para que a indústria pare de ser considerada culpada por problemas pelos quais não é responsável.

Byron acredita que a indústria não está tentando “corromper os mais jovens” e que acha possível que “jogos adultos sejam criados com conteúdo adulto para a audiência adulta”.

A doutora explicou que joga com seus próprios filhos e que “há muitos videogames realmente bons”, acrescentando que acha que os games são positivos para as crianças por ajudar no desenvolvimento do raciocínio.

“Não podemos apenas isolar os videogames como responsáveis pelos problemas da sociedade”, declarou Byron que acha que alguns jogos podem sim ter impacto muito negativo em crianças, mas que nem por isso é necessário pânico. Via Eurogamer

E você, concorda com a doutora?

A saga em busca de um bom post

iphone games

Depois de uma semana corrida e confusa, volto ao habitual ritmo de posts diários. Mas vamos lá. Na eterna busca sobre uma pauta interessante, eis que Felipe Spina me apresenta seu blog exclusivo sobre a Rockstar Games. Segundo o autor, é apenas um blog fã da produtora Rockstar Games, onde aponta novidades, segredos, curiosidades, lançamentos e vários Easter Eggs.

Ando passando uma vontade danada e querendo muito um iPhone. Fico imaginado em como seria jogar um game de futebol no iPhone. Alguém tem alguma idéia? Quem estiver vedendo um por um preço bom, dá um toque, ok?

Queria fazer um post de um download de um bom jogo. Mas confesso que não consegui domar a quantidade de trabalho que tinha em meu computador. Continuando a saga por um bom post, passei por algumas comunidades no Orkut e nada de interessante pipocou. Então corri para o Google e pensei. Lá vai rolar. Busquei por tecnologia, games, esporte, futebol, vídeo, celular, PlayStation, informática, notebook e acabei caindo no blog do Guilherme Tsubota. Bem legal o post dele sobre sua palestra no Campus Party.

Foi então que fixei o olhar no meu monitor de LCD e pensei: Agora sim! De repente, recebo uma piadinha do Flamengo com o Botafogo. Confesso que não consigo rir nas piadas de futebol que não sejam do São Paulo e do Corinthians. Foi ai que pensei: existe piada para o futebol inglês? Quem conhecer, conte!

Mas peraí, este é um blog sobre games, certo? Sim, sobre games. Foi então que me deparei com o NeoAxis Engine (que encontrei no Tensai Game Life), boa pedida para quem quer começar a fazer seus próprios games. E o que me deixou mais feliz: o comercial Soul Calibur Legends para Wii.

Os games e a máfia do upgrade

Máfia Upgrade

Por Orlando Camargo, do Acid Minds

Se você usa o computador para jogar (e também para muitas outras coisas), assim como eu e milhares de pessoas mundo afora e possui uma configuração top de linha em sua máquina, deve também estar se preocupando com o aumento no número de jogos que pedem um alto requerimento mínimo. Por mais que pareça contradição, é uma triste constatação.

Que eu me lembre, o primeiro dessa leva de jogos next-gen (próxima geração) foi Rainbow Six: Las Vegas. Um jogo muito bonito e com pinta de ser bom. Mas infelizmente eu não joguei e por isso não posso dar mais detalhes.

E por que eu não joguei? Por causa do ‘requerimento mínimo’ do game. Pasmem… o game só roda com uma placa de vídeo bem superior à minha por culpa, principalmente, do shader model 3.0 (a minha placa suporta a versão 2.0). Na época, não me preocupei muito, mas me mantive de olho nos lançamentos que estariam por vir: Shadowrun, Medal of Honor: Airborne, Bioshock, Pro Evolution Soccer 2008, Call of Duty 4 Modern Warfare e muitos outros. Todos estes requerem o maldito SM 3.0 para serem jogados.

Agora me respondam: Um jogo precisa necessariamente de gráficos detalhadíssimos e alta definição gráfica para ser bom? Evidente que não! Se fosse assim, o glorioso Atari não faria tanto sucesso. Mas as indústrias não querem saber disso e atualmente pensam que o jogo só é bom se for espetacularmente bonito e pedir mais do que 128 MB de memória de vídeo, 512 MB de memória RAM, além, é claro do shader model 3.0.

Um amigo meu tem uma teoria que pode servir para explicar essa ‘evolução’ dos games: as indústrias de hardware precisam vender seus mais recentes produtos. Com isso, pagam as empresas de jogos para que criem games que exijam uma excelente máquina do usuário, visando diminuir o prejuízo dessas por perderem sua maior clientela, que é a de jogadores eventuais e/ou que não possuem PCs tão poderosos. Parace conspiração, não acha?

Concluindo, há indícios de máfia no mundo da criação dos games. Um mercado mais rentável que Hollywood e que, pelo menos aqui no Brasil, tem muito espaço para expansão (a quantidade total de jogadores brasileiros equivale a 10% do total de americanos, o maior mercado do mundo.). Do jeito que as coisas vão, a tendência é piorar cada vez mais e em 2008, provavelmente, será o ano da ‘nova geração’ dos jogos. ‘Tudo em nome da evolução’.

Mas diga aqui, caro gamer: qual sua opinião sobre o assunto?