Museu Nacional se une à Tencent para desenvolver o Museu Digital

Hoje nossa notícia é uma curiosidade pouco ligada ao mundo dos games, mas já que a envolvida é a Tencent, gigante chinesa de serviços na internet e dona da Riot Games, vale a pena dar essa nota! A empresa acaba de divulgar que irá apoiar a restauração do Museu Nacional brasileiro, destruído por um incêndio. O apoio será através da reprodução digital dos artefatos que haviam no museu com base em informação digital.

A cerimônia de assinatura do documento “Renascimento de Luzia – Museu Nacional Digital Brasileiro” foi realizada na embaixada do Brasil em Pequim, em 16 de novembro de 2018. Marcelo Azevedo, chefe da seção das indústrias criativas da embaixada, Alexander W. A. Kellner, diretor do Museu Nacional brasileiro, e Ye Jun, vice-presidente de produtos de navegação móvel da Tencent, participaram da cerimônia.

Como funcionará a parceria

A ideia é que, com base no conteúdo digital existente do museu, a Tencent criará um museu on-line, usando o Tencent Lens, um recurso de reconhecimento de imagem de seu navegador QQ Browser. Os visitantes poderão ler informações sobre os artefatos, uma vez digitalizadas as imagens com o Tencent Lens ou o Mr. Bowu, um miniprograma da Tencent. Guias de áudio e imagens do Museu Nacional brasileiro também poderão ser acessados através do miniprograma.

A cerimônia de assinatura do documento “O renascimento de Luzia – o Museu Nacional Digital do Brasil” (PRNewsfoto/Tencent)

Em suma, a Tencent usará seus recursos e conhecimentos em jogos digitais para trazer uma parte da história do Brasilde volta das cinzas para o meio digital. A empresa e o Museu Nacional brasileiro também irão convidar turistas chineses a compartilhar imagens, vídeos e outros registros que fizeram durante visitas ao museu antes do incêndio, a fim de ajudar na recuperação das relíquias culturais. O navegador QQ Browser irá exibir o conteúdo valioso para visualização pública no futuro.

“O Museu Nacional brasileiro é o mais importante protetor do patrimônio cultural e das relíquias da América Latina. Estamos desolados pelas perdas causadas pelo incêndio. A Tencent se compromete a usar tecnologias avançadas para ajudar o Brasil a reconstruir um museu nacional digital”, disse Ye Jun. de acordo com a empresa, a campanha de revitalização começará em 2019.

Halo Digital inicia operações no Brasil e procura jogos nacionais para novos negócios

Há pouco tempo a empresa de tecnologia Halo Digital abriu suas operações no Brasil. Ela é uma proeminente força na Ásia que trabalha com jogos digitais, sendo que já atua na Tailândia, Indonésia, Rússia, entre outros, com mais de 200 jogos em seu catálogo.

Agora que a empresa passou a atuar em nosso país, chegou a vez dos desenvolvedores locais terem seus projetos no portfólio da empresa chinesa pelo mundo afora. Deste modo, os produtores brasileiros podem enviar seus jogos para avaliação da Halo Digital.

A primeira coisa que os desenvolvedores precisam saber é que a Halo mantém o foco em jogos mobile e para eles é importante que os games tenham algum sistema de conquistas e monetização. Mas não se preocupe, à princípio o que eles querem são jogos, ainda que na versão beta. Seu jogo precisa estar no Android ou no iOS.

Se você vai encaminhar o game para avaliação, não esqueça de mandar um arquivo em PDF ou Power Point, em inglês, para apresentar o game (um media kit, literalmente). Se houver um vídeo no YouTube, encaminhe o link também. Caso tenha números sobre o game, encaminhe também.

Uma vez encaminhado, a Halo Digital do Brasil vai reencaminhar o material para os outros oito escritórios da companhia espalhados pelo mundo. Depois disso, basta esperar o feedback de cada um deles. De acordo com a Halo, recentemente um game do Uruguai foi adquirido pelo grupo e ainda há outros em avaliação.

Para mandar seu projeto para a empresa, o desenvolvedor deve entrar em contato através do site da empresa, pelo Facebook, ou encaminhar um email para o Moacyr Alves Jr, da Acigames, que também faz parte do projeto Halo Digital. O email para envio é moacyr.junior@halodigit.com.

Lenovo atrasa lançamento de seu videogame chinês eBox

Lembra do eBox? O console que a fabricante Lenovo está preparando para lançar no mercado chinês teve seu lançamento adiado para que o aparelho possa passar por um aperfeiçoamento técnico.

Agora, a fabricante planeja colocar o videogame nas prateleiras apenas em fevereiro, embora não tenha data certa. O eBox possui reconhecimento de movimentos, um dos principais aspectos da nova geração de games.

A pegada da Lenovo foi inteligente, uma vez que o governo proibiu que fabricantes estrangeiras vendessem consoles e acessórios no país. A Lenovo usou a Eedo Technology, seu braço em Pequim, para trazer legalmente, um videogame com o recurso de reconhecimento de movimentos para os consumidores de lá.

Com o atraso, a Lenovo pode perder o gancho. O site Gamasutra revela que a Microsoft procura meios de entrar com os aparelhos legalmente no país.