RailGods of Hysterra leva terror cósmico e sobrevivência cooperativa aos trilhos no Steam

Já disponível em Acesso Antecipado na plataforma Steam, RailGods of Hysterra é o mais novo título da desenvolvedora Troglobytes Games que mistura horror lovecraftiano, construção de base e jogabilidade cooperativa em um mundo devastado por horrores cósmicos. Publicado pela Digital Vortex Entertainment, o jogo convida até cinco jogadores a embarcarem juntos em uma jornada sinistra a bordo de uma locomotiva viva — o RailGod — com a missão de sobreviver, construir, lutar e, claro, enlouquecer.

Situado em um universo pós-apocalíptico, RailGods of Hysterra se diferencia por seu conceito peculiar: uma base móvel construída sobre um trem senciente faminto por carne. O jogo traz mecânicas profundas de criação de itens, evolução de personagens e construção, enquanto os jogadores enfrentam criaturas indescritíveis e lidam com a sanidade dos personagens — elemento central da narrativa e da progressão.

Durante o Acesso Antecipado, o título já conta com melhorias significativas: as missões agora se integram melhor aos sistemas de criação e combate; o inventário foi otimizado; o combate à distância recebeu ajustes importantes de mira e resposta; e novos elementos ligados à insanidade foram incorporados, incluindo lutas contra versões corrompidas do próprio trem.

Além disso, a desenvolvedora já mapeou duas grandes atualizações de conteúdo. A primeira, “A Sombra Sobre Innsmouth”, prevista para junho e julho, trará novas áreas, inimigos, reformulação da construção de bases e desafios inéditos. Já “O Horror de Dunwich”, agendada para os meses seguintes, promete chefes inéditos, masmorras, melhorias em personalização e mais carruagens especiais para o RailGod.

“Acreditamos na criação de uma experiência para os jogadores e com os jogadores! Algo vasto, misterioso e belo; um pequeno brilho do universo narrativo multifacetado de Lovecraft. O lançamento de ‘RailGods of Hysterra’ em Acesso Antecipado marca o início de nossa jornada compartilhada em um reino desconhecido e espetacular, aguardando as contribuições daqueles prontos para deixar suas marcas e moldar uma experiência verdadeiramente inesquecível”. – disse Saverio Caporusso, CEO e designer-chefe da Troglobytes Games.

Jogadores que participarem do Acesso Antecipado receberão recompensas exclusivas: a Máscara do Caos Rastejante e a Carruagem dos Sonhadores. Uma versão para PlayStation 5 está confirmada, mas ainda sem data definida.

RailGods of Hysterra está disponível com 10% de desconto por tempo limitado e oferece suporte a múltiplos idiomas, incluindo português. Interessados podem adicionar o jogo à lista de desejos no Steam.

Abaixo você confere o trailer de RailGods of Hysterra:

Review – South of Midnight é videogame em sua essência

São tempos difíceis para jogos mainstream. A ambição por gráficos realistas e mundos abertos com dezenas de horas de gameplay pode facilmente cansar o público que não quer um jogo chato, mas também não quer algo longo demais. Em uma era em que Final Fantasy VII Rebirth leva 80 horas para ser concluído, Dragon Age: Veilguard e outros seguem o mesmo caminho. Ver um jogo como South of Midnight traz uma nostalgia de 2008 a 2012.

Na época do PS3 e Xbox 360, tivemos jogos como Alice: Madness Returns, Remember Me, Devil May Cry 4, o reboot de Devil May Cry, Vanquish, Enslaved, entre outros que tinham uma coisa em comum: uma jogabilidade com, no máximo, 14 horas. Eram os AAA ou AA da época, com ambição suficiente para garantir diversão em um período curto, mas com qualidade que podia ser considerada muito boa.

A Compulsion Games trouxe uma joia rara para a indústria — uma surpresa positiva, principalmente para quem não esperava algo tão bom. Depois do mediano Contrast e do desastroso We Happy Few, o terceiro jogo do estúdio é South of Midnight, um jogo de ação e aventura com elementos de plataforma e foco narrativo. Ele faz um pouco de tudo — e faz muito bem. Pode soar improvável, mas mostra que um estúdio pode dar a volta por cima e entregar grandes surpresas. South of Midnight é uma delas.

No jogo, você controla Hazel, uma garota com problemas familiares que testemunha um evento misterioso envolvendo um furacão e o desaparecimento de sua mãe. Em seguida, o mundo real começa a se fundir com um mundo de fantasia, e Hazel descobre que é uma “Tecelã”, uma entidade com poderes capazes de restaurar o mundo e trazer sua mãe de volta.

Sua história é baseada no folclore da região sul dos Estados Unidos. Você encontrará diversas criaturas desse imaginário — muitas delas são personagens carismáticos e divertidos, como Bagre, um peixe gigante contador de histórias, além de outros seres igualmente interessantes.

De modo geral, é uma história que funciona e é bastante sólida. Tem carisma e prende o jogador logo de cara. O ritmo é bom, sem enrolação, com bastante conteúdo e uma conclusão satisfatória. Não deixa um gancho explícito, mas abre espaço para uma possível sequência.

O jogo não é isento de problemas. O que mais incomoda é a limitação no combate: Hazel utiliza apenas duas agulhas e os combos são praticamente os mesmos durante todo o jogo. É possível alternar entre diferentes poderes para criar vantagens nas batalhas, mas, no geral, o modo de atacar os inimigos muda pouco.

Tirando isso, o jogo apresenta uma estrutura repetitiva, mas funcional: explorar o mapa, coletar pontos de experiência para melhorar habilidades, encontrar documentos que aprofundam a história, lutar contra inimigos e viver momentos musicais misturados com plataforma.

Quase todas as fases (ou capítulos) seguem essa estrutura. O jogo não tem medo de ser linear — e isso funciona muito bem. Sempre que se encontra um caminho alternativo, vale explorá-lo, pois geralmente há algo útil e logo o jogador retorna à trilha principal. O ritmo é ótimo, a progressão é rápida e a sensação de aproveitar ao máximo a experiência é real.

O sistema de combate é semelhante ao de jogos character action como Devil May Cry, com arenas fechadas onde surgem ondas de inimigos. As variações incluem inimigos corpo a corpo, tanques resistentes, atiradores e aqueles que fortalecem os demais. O jogador não tem itens de cura, mas pode restaurar parte da vida ao derrotar inimigos ou usar um orbe disponível em quase todas as arenas (utilizável apenas uma vez por combate). Isso incentiva o jogador a se dedicar ao máximo em cada luta, sabendo que terá recuperação ao final.

O combate tem seus desafios. Em dificuldades mais altas, o jogo é bastante punitivo. Na dificuldade padrão, o equilíbrio é muito bom, exigindo do jogador todo o aprendizado adquirido ao longo da campanha. Há um ciclo eficaz entre entender o comportamento dos inimigos e enfrentá-los em combinações cada vez mais desafiadoras.

Também há batalhas contra chefes — personagens ligados diretamente à narrativa e com pequenos arcos próprios. Cada chefe tem uma mecânica específica, e aprender os padrões não é difícil. No entanto, falta um chefe que exija o uso completo das mecânicas do jogo. Ainda assim, as batalhas são divertidas. E, para quem busca desafio, há troféus por vencer cada chefe sem tomar dano.

Um dos aspectos que mais chamam atenção é o visual. Desde o anúncio, South of Midnight impressiona com animações que simulam stop motion e uma direção de arte única. A ambientação em regiões pantanosas é ricamente detalhada e sempre oferece algo novo para observar. Apesar de não ser um jogo com gráficos de ponta, o uso da Unreal Engine aliado à direção de arte entrega um visual belíssimo.

A trilha sonora é um show à parte. Jazz e blues permeiam toda a jornada. Cada chefe tem sua própria música, e as letras fazem referência direta ao personagem em questão. Para aproveitar o jogo da melhor forma, vale a pena jogar com o volume alto e apreciar essa trilha fantástica.

Conclusão

South of Midnight é exatamente o tipo de jogo que faz falta na indústria: pequeno em escopo, mas com uma história boa e divertida, mecânicas bem aplicadas ao seu conceito e uma experiência única. Não precisa ser excelente — apenas bom o suficiente para entreter sem exigir dezenas de horas diante da tela. Suas 14 horas (ou menos) provam que ainda é possível criar algo de qualidade com foco, ritmo e personalidade. Se o mercado voltasse a olhar para jogos assim, viveríamos tempos muito melhores na indústria.

South of Midnight está disponível para Steam, Windows e Xbox por R$199,00 — um preço justo para um jogo claramente AA. Caso o jogador seja assinante do Game Pass Ultimate, pode jogá-lo por lá, sendo essa a maneira mais acessível de conhecê-lo.

Texto por: Victor Candido

PUBG MOBILE celebra 7 anos com mapa inédito e modo temático exclusivo

PUBG MOBILE, um dos jogos mobile mais populares do mundo, está comemorando seu 7º aniversário com a Atualização 3.7, trazendo novidades empolgantes para os jogadores. Entre os destaques estão o novo mapa Rondo e o modo temático Dinastia Dourada, além de eventos especiais e uma colaboração musical de peso.

Rondo: um novo campo de batalha expansivo

O aguardado mapa Rondo é o maior já lançado no jogo, oferecendo um ambiente de 8×8 km que combina paisagens urbanas e naturais. Entre os cenários inéditos estão a Cidade de Jadena, com luzes neon e novas esteiras transportadoras, o restaurante flutuante de Rin Jiang, e a imponente fortaleza à beira do penhasco em Lo Hua Xing. O mapa também introduz mecânicas inovadoras, como terrenos destrutíveis, Zonas de Pulso Eletromagnético que desativam dispositivos eletrônicos, e Mercados Avançados protegidos por NPCs.

 

Dinastia Dourada: um modo temático repleto de mistério

Inspirado na lendária Dinastia do Deserto Dourado, este modo especial transporta os jogadores para um palácio flutuante restaurado pelo poder do tempo. A novidade inclui mecânicas de Retrocesso Temporal, tesouros ocultos e batalhas pelo título de “Equipe mais forte”. O destaque fica por conta da Lâmina de Reversão, uma arma que permite refazer passos para recuperar vida e escapar de eliminações.

Como parte da celebração, PUBG MOBILE traz de volta as Zonas de Recordação, restaurando áreas clássicas de Erangel e Livik com visuais e jogabilidade nostálgicos. Além disso, o jogo revive uma parceria icônica com o DJ Alan Walker, que retorna com sucessos como “On My Way” e “Faded”, além de um single inédito, “Dust”.

Novidades no Metro Royale, Mundo das Maravilhas e mais

A Atualização 3.7 também traz melhorias no modo Metro Royale, incluindo o Capítulo 25 com uma nova arena de treinamento. No Mundo das Maravilhas, um mapa especial inspirado em Alan Walker permite que os jogadores mergulhem em sua estética musical. O jogo ainda promove um concurso de criação de mapas com um prêmio total de US$ 54.500.

Celebração do 7º aniversário

Para marcar a data, eventos especiais oferecerão recompensas exclusivas, incluindo uma versão especial da Lâmina de Reversão. Um showmatch e uma apresentação especial de Alan Walker também estão programados. A Atualização 3.7 já está disponível na Google Play e na App Store e pode ser aproveitada até 6 de maio.