Game “Heróis da Pandemia” dá dicas para crianças se cuidarem durante a quarentena

Entender os efeitos da pandemia do novo coronavírus é de suma importância para a sociedade brasileira, ao passo que caminhamos a passos largos para uma tragédia sanitária sem igual. Pois bem, uma parceria entre o Centro Universitário Facens , a Diretoria de Ensino da Região de São Roque e a ONG SOS Itupararanga garante que alunos entre 7 e 16 anos aprendam, de forma lúdica e didática, sobre a proliferação e prevenção da COVID-19, por meio do game Heróis da Pandemia, desenvolvido pelo LIGA Facens.

Desde abril deste ano, a ONG SOS Itupararanga colabora com a elaboração de materiais didáticos, disponibilizados via redes sociais, para as 31 escolas estaduais pertencentes à Diretoria de Ensino da Região de e São Roque. Ao todo são cerca de 17 mil alunos beneficiados nas cidades de São Roque, Alumínio, Ibiúna, Araçariguama, Mairinque e Vargem Grande Paulista.

“Estamos muito felizes por termos feito a ponte entre a Facens e a Diretoria de Ensino de São Roque. Sabemos que os estudantes necessitam de materiais diversificados e de qualidade, principalmente durante o período de aulas online, implementadas em decorrência da pandemia”, ressalta Viviane Oliveira, Diretora Executiva da SOS Itupararanga.

O game Heróis da Pandemia foi desenvolvido em março pelo Laboratório de Inovação de Games e Apps do Centro Universitário Facens (LIGA Facens), com o intuito de informar e divertir. O jogo é bilíngue e compatível com uso em desktop e smartphones Android e iOS. Por meio de 7 mini games os alunos conseguem aprender, de forma lúdica e divertida, quais são os passos para evitar a disseminação do vírus.

“Desde o lançamento do jogo o retorno dos players tem sido incrível, mas termos a oportunidade de ofertá-lo para alunos do ensino fundamental e médio é muito gratificante. Estamos muito animados com esta parceria e esperamos que a iniciativa ajude no aprendizado das turmas”, afirma Renato de Carvalho, Gerente de Contas do IP Facens.

Os 7 mini games do Heróis da Pandemia são:

      • Lave bem as mãos
      • Evite tocar o rosto
      • Desinfecção
      • Fique em casa / Quarentena
      • Sistema Imunológico
      • Distanciamento Social
      • Use máscara

Cada mini game tem uma mensagem explicativa em relação à medida. Por exemplo, a etapa “Lave bem as mãos”, mostra imagens dos passos certos para realizar o processo de forma efetiva e eliminar o coronavírus. Vale destacar também que cada minigame tem jogabilidade única, todas inspiradas em jogos reconhecidos pelo público geral.

A pontuação de cada “fase” é computada, gerando um total ao fim de tudo. O jogador pode registrar o desempenho em um ranking nacional, bastar estar logado com o Facebook. O Heróis da Pandemia conta também com link direto para o portal do Ministério da Saúde, onde o player encontra todas as informações necessárias sobre a COVID-19. Acesse o jogo no site especial.

Justmob e Unity Ad lançam pesquisa sobre Mobile Games na quarentena

Como os jogadores tem se comportado durante a pandemia do covid-19? Pois é justamente a fim de responder a essa questão que a Justmob, unidade de negócios especializada em Mobile Marketing, e a Unity Ad, plataforma líder de criação, gerenciamento e monetização de conteúdo em 3D, lançam um estudo sobre o comportamento de jogadores de Mobile Game durante a quarentena. Em parceria com a Brandwatch-Qriously, empresa de tecnologia de propriedade da Brandwatch, foram aplicados setecentos questionários online em todo o país entre os dias 15 e 22 de junho de 2020. Os resultados são reveladores e podem ajudar empresários do ramo a melhorar seu negócio.

A pesquisa buscou entender como o cenário de Mobile Games e a atuação das marcas e anunciantes foram afetados pela crise atual. Com dados coletados durante uma semana, percebeu-se que 65% das pessoas jogaram algum jogo em tablet ou celular nos últimos seis meses e que houve um aumento de 44% no consumo de jogos enquanto 40% permaneceram jogando o mesmo tanto que antes da quarentena. Além disso, a categoria de jogos em celulares ou console é a segunda mais consumida durante a pandemia (53%), perdendo apenas para as redes sociais (56%).

No mundo dos games, tanto mulheres quanto homens têm interesse pelos jogos em mobile. Dos setecentos entrevistados, o consumo ficou dividido em 50% mulheres e 50% homens, comprovando que a atividade atrai igualmente os dois gêneros.

Enquanto estão entretidos com o mobile game, 39% afirmaram que apenas jogam, ou seja, não realizam outra atividade enquanto estão jogando. Os demais entrevistados disseram realizam outras atividades ao mesmo tempo como: assistir TV (39%), escutar música (34%), enviar mensagens (26%), comer (25%), trabalhar (12%) e estudar (10%).

“Com o isolamento social, as pessoas estão buscando outras formas de se entreter e consumir conteúdo. O estudo traz dados bastante relevantes ao mercado de mobile games. Um dos retratos mais emblemáticos mostra que 40% dos entrevistados veem a importância dos jogos na pandemia”, explica Rodrigo Tigre, CEO da Justmob.

Outros dados mostram que 41% estão dispostos a assistir a um vídeo para obter recompensa durante o jogo e que a atividade é consumida em mais de uma vez ao dia pela grande maioria. A frequência é de que 38% jogam cinco vezes ou mais ao dia e 16% pelo menos três vezes ao dia, ou seja, mais de 50% das pessoas consomem muito mobile game diariamente.

“Esses são dados interessantes, pois apontam para oportunidades em novos formatos de mídia publicitária. É um consumo de mídia por escolha e totalmente segmentado”, completa Tigre.

Entre os jogos mais jogados estão: estratégia (35%), ação (26%), trivia (24%), quebra-cabeça (24%), tabuleiro (22%), simulação (21%), árcade (20%), cards (19%), esportes/corrida (13%). Já o horário de consumo varia muito: 61% afirmam que jogam a qualquer momento, enquanto 32% preferem o período da noite e apenas 17% o da tarde.

Para os consumidores de mobile games, há uma importância na publicidade digital durante esse período. 39% acham que a publicidade é ainda mais importante na quarentena, 43% acreditam que é igualmente importante e 18% acham menos importante. Além disso, 43% estão de acordo com a aproximação das marcas através da publicidade e a grande maioria busca apoio das marcas: 41% afirmam que os anunciantes deveriam passar mensagens de conscientização e apoio.

Você pode encontrar a pesquisa completa aqui.

Escola codeBuddy mostra o que os games podem nos ensinar na pandemia

Ao longo dos anos os jogos eletrônicos foram capazes de nos ensinar tantas coisas importantes tais como novos idiomas, história, geografia, física etc. Mas e em tempos de pandemia, o que os videogames podem ensinar? Com pessoas passando mais tempo em casa, cresce a procura por jogos online como forma de lazer. Então é a hora de procurar aprender novas coisas através dos jogos eletrônicos. A escola codeBuddy mostra algumas coisas que se podem aprender rapidamente.

Para incentivar que o uso mais intenso da tecnologia seja também produtivo e desenvolva habilidades indispensáveis para o futuro de todas as profissões – e por que não para a formação de especialistas para a indústria gamer? –, a escola de tecnologia codeBuddy, voltada para o público de 7 a 16 anos e a única instituição brasileira com selo do DQ Institute para o desenvolvimento da inteligência ou cidadania digital em jovens, lançou cursos rápidos e online nos últimos meses.

Um deles usa um dos jogos mais populares dos últimos anos, o Minecraft, para ensinar conceitos básicos de computação. Outra opção de curso promete ensinar crianças e adolescentes a partir de 9 anos a criar um jogo, em quatro aulas, abordando etapas fundamentais como a inserção de personagens e a interação deles com elementos como obstáculos, entre outros detalhes.

Há inclusive um caso de sucesso na codeBudy que merece menção é o PROJETO X, desenvolvido pelo aluno Guilherme Negrão de Almeida, de 13 anos, que criou o título em apenas 7 meses (quatro deles atravessado pela pandemia). O estudante criou o game de casa e buscou inspiração em clássicos de plataforma como Super Mario Bros. Aqui o herói deve combater a Covid-19.

“No jogo, é preciso salvar a princesa do coronavírus. Me inspirei nos jogos de plataforma como Super Mario Bros e precisei de um pouco mais de duas semanas para desenvolver”, conta o jovem aluno na codeBuddy, que já criava personagens e jogos mais simples durante as aulas. O incentivo para os estudos e uso consciente da tecnologia, aposta dos pais engenheiros, se uniu a um interesse genuíno por tecnologia. “Ninguém da família atua nessa área,  ele criou tudo sozinho, a partir do envolvimento com as aulas e com o professor”, afirma o engenheiro civil Ricardo Negrão, pai de Guilherme. “Quero crescer nisso”, projeta o rapaz.

É possível conferir o game PROJETO X, desenvolvido por Guilherme Almeida: