99Gamers é a nova plataforma de crowdfunding para gamers

Você tem algum projeto de jogo eletrônico, mas não sabe como fazê-lo sair do papel? A equipe da 99Gamers está dedicada a ajudar jovens desenvolvedores a lançar seus jogos. Para isso, foi criado essa nova plataforma de crowdfunding chamada 99Gamers que funciona mais ou menos como o Kickstarter, porém o foco aqui são apenas os jogos eletrônicos.

De acordo com Tedson Santos, criador da plataforma, o 99Gamers possui 3 tipos de campanhas (Tudo ou Nada, Flexível e Recorrente). A ideia é que os desenvolvedores adequem seus projetos de acordo com suas expectativas de financiamento. O Tudo ou Nada é ideal para jogos que estão começando, pois o valor arrecadado somente é repassado ao desenvolvedor se a totalidade for atingida.

Já a modalidade Flexível é ideal para projetos que já estão em andamento, de modo que o valor arrecadado é repassado mesmo que não atinja a meta estipulada. A ideia é que o valor arrecadado servirá como complemento do orçamento ou para o lançamento de alguma nova funcionalidade do jogo, como novos mapas e cenários.

A categoria Recorrente foi desenvolvida especialmente para aqueles projetos que precisam de apoio mensal, voltado mais para o mercado de youtubers, streamers e criação de conteúdo em geral. Contribuintes dessa categoria costumam ser fãs desses streamers e youtubers.

Como colocar seu jogo no 99Gamers

Segundo a 99Gamers, a ideia é ajudar a movimentar o cenário nacional de jogos eletrônicos. Cada desenvolvedor pode ter um perfil na plataforma e publicar os jogos que esperam ser financiados pelo publico e também analisar a aceitação do mercado. A plataforma já está no ar e pode ser acessada. Para mais informações de como colocar seu projeto no 99Gamers, basta acessar o site.

Conheça The Last War, o survival da equipe WolfB

Um game bem ambicioso está sendo produzido pela equipe brasileira do WolfB, mas para se tornar real precisa de ajuda no site de crowdfunding Kickante. O jogo em questão chama-se The Last War, um survival horror com foco em multiplayer online onde os jogadores precisam resistir ao apocalipse zumbi que varreu a maior parte da civilização. De acordo com os desenvolvedores, o grande destaque deve ser o nível de dificuldade, pois este está sendo aprimorado para tornar o jogo o mais desafiador possível.

O game permite que o jogador alterne a visão da câmera entre 1º e 3º pessoa, de modo que os jogadores deixem o jogo da forma que considerem melhor para jogar. The Last War está em desenvolvimento há cerca de um ano e tem influências em jogos bastante conhecidos do público gamer, como DayZ e Infestation.

Além de ser o primeiro projeto do gênero produzido por brasileiros, The Last War também quer inovar em outros aspectos, como a introdução do grupo A Ordem. Formada por administradores, a Ordem é um grupo criado com o objetivo nos servidores e monitorar a ação dos jogadores e, assim que algum player tentar burlar o sistema anticheat do jogo, a Ordem sai em seu encalço para assassiná-lo. A intenção é trazer paz para as cidades e eliminar jogadores com reputação negativa da jogatina.

Outro aspecto interessante é que o mapa inicial do game é a cidade do Rio de Janeiro. Já imaginou um apocalipse zumbi na Cidade Maravilhosa? Se a equipe conseguir passar demais metas, será incluído o mapa da Amazônia. Quem sabe futuramente eles não incluem mapas de outras cidades brasileiras, como São Paulo e Porto Alegre? Não custa sonhar.

A meta inicial é de R$ 30 mil, que serão utilizados para a compra de equipamentos e licenças de programas para a produção do jogo. A versão inicial terá 10 modelos de armas, quatro personagens jogáveis e três zumbis diferentes (cada um com suas habilidades especiais). A campanha fica no ar por mais 50 dias, então se você gostou do projeto e quer contribuir, corre lá na página do Kickante.

Abaixo tem o trailer de The Last War:

Conheça o shoot ‘em up Racketboy do estúdio Double Dash

Hoje vamos falar sobre o jogo Racketboy da produtora carioca Double Dash Studios. O game é uma mistura de shoot ‘em up (shmup) e block breaker que está dando o que falar nas redes sociais. O game venceu uma competição internacional promovida pelos canais do Pewdiepie, Markiplier e o Jacksepticeye. Desde então o game conquistou bastante destaque entre os jogadores.

Racketboy está em uma campanha de levantamento de fundos no Indiegogo. O título conta a história de uma garota que está em uma missão para salvar a galáxia da invasão de criaturas destrutivas (mas bem engraçadinhas). Tal como nos jogos de “navinha”, para ter sucesso nas missões é necessário desviar de chuvas de balas e ter reflexos rápidos. O contra-ataque é feito com a raquete que o garota segura, pois ela serve para rebater os ataques inimigos.

Um dos pontos altos do game é o alto grau de desafio: quem jogou pôde comprovar que a dificuldade aumenta progressivamente. No princípio o jogador está ocupado em somente rebater e desviar dos tiros, porém ao final as coisas tornam-se desafios à coordenação motora do jogador. Fácil de jogar, difícil de dominar.

O game tem visual bastante colorido e remete às gerações 8-16 bits. Até mesmo a trilha sonora é bem retrô, de modo que o jogo lembra clássicos como Parodius e Keio Flying Squadron. O pacote de jogos oferece seis mundos diferentes com quinze batalhas contra chefões e cerca de trinta inimigos diferentes. Para auxiliar nos combates, existem os famigerados power ups.

Racketboy está em desenvolvimento para as plataformas PC, Mac e Linux. Para sair do papel ele precisa da contribuição dos jogadores através do site de crowdfunding Indiegogo. Entretanto já é possível jogar a demo do jogo.

Abaixo está o trailer de Racketboy: