Alunos do SESI – Jundiaí – usam Minecraft para recriar prédio da escola

Mais uma vez os fãs de Minecraft mostram que sua criatividade é ilimitada! Três alunos do SESI Jundiaí (SP) reproduziram de forma fiel o prédio da unidade escolar localizada no Jardim Morumbi. O que os motivou foi as saudades que sentem da escola e o empenho em manter viva uma amizade que começou há mais de um ano. De acordo com os estudantes, foram dispensados mais de 30 horas para erguer, virtualmente, o edifício. A ideia foi simular a vivência deles e dos colegas antes da necessidade do ensino não presencial, devido a pandemia do coronavírus.

Os alunos do 1º ano do Ensino Médio, Gabriel Serra Francisco, Kauã Araujo Tosim e Vinícius Camargo e Silva, pensaram em todos os detalhes: fachada, salas de aula, refeitório, pátio, biblioteca, banheiros, armários, escadas foram recriados e podem ser explorados no jogo que possibilita simular a vida real ou mesmo o ideal de mundo em que os jogadores gostariam de habitar.

“Nos despertou nostalgia, fez relembrar histórias, demos muita risada durante a construção da escola. Foi um jeito de dispersar a tristeza, uma fuga da realidade que estamos vivendo”, comentou Kauã Araujo Tosim. “O projeto foi inspirado num grupo de alunos japoneses que não puderam realizar a formatura presencialmente por conta da pandemia, portanto simularam o momento dentro desse ambiente virtual”, completou Vinícius Camargo e Silva.

O game Minecraft fez parte da infância dos garotos de 15 anos e, de tanto brincar, eles aprenderam a manipular criativamente as possibilidades oferecidas no simulador, mesmo utilizando computadores pessoais com limitações tecnológicas. A iniciativa dos alunos surpreendeu os colegas e professores, incluindo Amanda Cristina Mota Iassia, que leciona robótica para os estudantes.

“Os professores têm o papel de motivar, estimular e dar suporte aos estudantes. O SESI-SP incentiva que os alunos sejam protagonistas da construção do próprio conhecimento e de sua independência”, opinou. “E os conhecimentos que adquiriram de maneira independente por meio da ferramenta (Minecraft) poderão ser ampliados e aprimorados nas aulas de robótica e em participação de eventos, como torneios e feiras que incentivam a elaboração de novos projetos”, completou, orgulhosa.

A linguagem dos games, de acordo com os estudantes, pode estimular que mais adolescentes tenham iniciativas como a deles, também possam desenvolver a criatividade, descobrir seus talentos a partir da tecnologia e, numa situação como o isolamento social, manter unidos grupos de amigos como eles.

Abaixo você confere imagens do prédio do SESI recriados no Minecraft:

Alunos do Colégio Marista recriam pontos turísticos de Londrina usando Minecraft

O colégio Marista de Londrina resolveu inovar a metodologia de estudos geográficos e históricos da cidade paranaense: os alunos reconstruíram pontos turísticos da cidade utilizando o game Minecraft. A ideia é utilizar a tecnologia e o ludicismo dos games para envolver as crianças a fim de transmitir conhecimentos valiosos. A ideia partiu da professora Ana Paula de Oliveira Regioli Pataro e da analista de Tecnologia Educacional do Colégio Marista Londrina, Alessandra Garcia.

Para recriar a mítica cidade de Londrina, foi utilizado o jogo MinecraftEdu, versão educacional do jogo Minecraft. Os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental fizeram uma imersão total nas disciplinas de História e Geografia para reconstruir os principais pontos turísticos e históricos de Londrina (PR). O projeto começou com uma visita pela cidade com o objetivo de conhecer a história de cada local e observar, in loco, algumas atividades econômicas e a relação campo-cidade, para identificar as principais transformações ocorridas.

“Durante o passeio, os alunos tiraram fotos dos pontos históricos para trabalhar com a releitura do local como expressão artística, utilizando o game”, explica a professora Ana Paula.

Para registrar o processo, os estudantes reconstruíram os pontos históricos vistos nos estudos de campo, trabalhando a conexão entre História, Geografia, Português, Matemática, Artes e Ensino Religioso. De acordo com a coordenadora dos Anos Iniciais do Colégio Marista de Londrina, Gislaine Garcia Magnabosco, a atividade está alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que indica o desenvolvimento de competências como a comunicação e culturar digital, por exemplo, bem como uma postura crítica frente a esse uso.

Minecraft é um jogo em que se posicionam blocos para construir cenários e mundos de forma infinita, despertando interesse nas crianças e adolescentes, pois possibilita a autoria e a imaginação.

“Temos levado nossos alunos a compreender, utilizar e criar, por meio das tecnologias digitais, buscando desenvolver o protagonismo nas produções de materiais e compartilhamento de informações e conteúdos, de forma ética e que possa contribuir com o seu crescimento pessoal, dos seus colegas e da sociedade”, diz Alessandra Garcia.

 

Torcedores suíços protestam contra os eSports durante partida de futebol

Quem diria que os eSports iriam acabar gerando a ira de fãs do esporte tradicional? Pois foi justamente isso que aconteceu no último final de semana em partida válida pela Swiss Super League, a principal liga de futebol da Suíça. Durante uma partida entre as equipes Young Boys e o FC Basel os torcedores que lotaram o estádio começaram a jogar bolas de tênis e até um controle em direção ao gramado. A atitude era um protesto contra a resolução da Federação Suíça de Futebol em forçar os times da liga a montarem equipes para disputar torneios digitais.

Além dos objetos, os torcedores apresentaram cartazes demonstrando sua insatisfação com a liga virtual. O tumulto foi tão grande que o arbitro foi obrigado a interromper o jogo por cerca de dois minutos até que os torcedores se acalmassem. A insatisfação se deve por conta que a organização do campeonato quer formar uma liga de futebol virtual em que todas as equipes da 1º Divisão participem em torneios de FIFA.

O problema é que alguns torcedores acreditam que se as equipes começarem a focar nos eSports a grana para os times de futebol comece a minguar. Alguns clubes do Brasil como Flamengo e Santos já aderiram aos eSports e formaram times para disputar torneios como o de League of Legends e Rainbow Six. A ação causou a desaprovação de alguns torcedores, mas nada tão sério quanto o episódio suíço.

Fonte: Gamerant

Imagina se a moda pega aqui no Brasil. Você apoiaria seu time de futebol em um torneio de eSports?