5 motivos para pais e educadores apoiarem o uso dos games

Que os videogames são divertidos e podem ensinar muita coisa, você já sabia. Ainda assim, é curioso que muitos pais ainda vejam os games com maus olhos, visto que a tecnologia modifica não somente as nossas relações sociais mas também a forma como aprendemos. Captar a atenção do jovem, com tantos meios digitais, parece ser uma tarefa árdua para pais e professores.

A solução então é proibir o uso do vídeo game? De acordo com o psicólogo Augusto Jimenez, da rede Minds, proibir a criança ou o pré-adolescente de ter interação por meio desses jogos é limitá-los de fazer parte do grupo de amigos e ainda diminuir a capacidade de atenção visual seletiva do jovem. E foi justamente pensando nisso que Jimenez elaborou uma lista de 5 motivos para os pais e gestores educacionais apoiem o uso do vídeo game dentro e fora da sala de aula:

Profissões digitais são as que mais empregam no país e no mundo

Já há graduações como Jogos Digitais, Design e Planejamento de Games em algumas faculdades do Brasil. Para ter ideia à remuneração nesta área vai de R$ 4 mil a R$ 20 mil, segundo a instituição de ensino Impacta. Os estudantes podem atuar como programador, Game designer, entre outros. E isso tudo começa na infância\adolescência. Logo, os pais podem limitar a quantidade de horas que os filhos jogam, mas jamais proibir. A tecnologia veio para ficar e uma diversão como os games pode ser o futuro profissional do seu filho (a).

Jogar vídeo game eleva a atenção visual das crianças

O estudo foi publicado na revista Nature e feito pela Universidade de Rochester, Estados Unidos. Comprovou que pessoas que jogam vídeo game aumentam a capacidade seletiva visual e tendem a ser mais rápidos na tomada de decisão. Há muitas empresas, do mundo todo, que usam desde vídeo games a jogos de tabuleiro em seus processos seletivos. Para checarem a atenção e personalidade do candidato.

Aguça o instinto de investigação

Quando os professores unem educação com games cria-se o processo conhecido como gamification. Trata-se da captação de conhecimento por meio dos jogos. Há 2 anos desenvolvemos essa técnica na Minds e os nossos alunos (a) mudaram de nível 30% mais rápido. Segundo o instituto Buck de educação quando cria-se um jogo envolvente concomitantemente o estudante desenvolve uma necessidade de saber.Isso faz com que ele assimile o conhecimento de forma mais orgânica, leve.

Estreita laços entre pais e filhos

Andando pela Brasil Game Show era possível identificar pais e filhos, diferentes gerações, e uma paixão que os une. O amor aos games. A vida profissional dos brasileiros (a) exige muitos dos pais e mães, e reservar uma hora diária para jogar com os filhos estreitará laços. Os pais, dessa forma, estarão fazendo parte de algo que os filhos têm apreço e ainda podem se divertir juntos.

Vídeo game não é sinônimo de sedentarismo

Há games como Just Dance e Guitar Hero que provam isso! Crianças e jovens perdem gordura dançando e tocando instrumentos. Além disso, esses jogos estimulam a interação com outras crianças. O que gera o sentimento de pertencimento de grupo.

Novo jogo da Give me Five chama-se Past Memories, um runner cheio de estilo para mobile

Past Memories

A produtora indie brasileira Give me Five acabou de lançar um novo jogo para iOS e Android intitulado Past Memories, um runner que, diferente da maioria, tem o foco voltado na atmosfera e no enredo que é ricamente contado através dos cenários do jogo.

Você deve ajudar uma mulher a relembrar episódios conturbados de sua vida através de sonhos e memórias esquecidas, passando por passagens importantes de sua vida, mas que por alguma razão ficaram distorcidas. Ao longo dos cenários o jogador terá de passar por muitos inimigos e obstáculos, porém ao invés de lutar só é possível fugir das criaturas.

Past Memories é a primeira propriedade intelectual da Give me Five e queríamos fazer algo que significasse essa realização”, diz Roberto Guedes, Diretor Geral da produtora indie.

Nesta corrida pela sobrevivência, a jovem contará com o auxílio de recursos como variados itens e uma bem-vinda troca de dimensões. De acordo com a produtora, o game foi criado a partir de ideias dos próprios desenvolvedores que queriam que o jogador experimentasse um game simples, porém divertido e inteligente. O interessante é que o time de criação aboliu cutscenes, ao invés disso, a história é contada através dos cenários. Deste modo a narrativa do game torna-se muito diferente do habitual.

A ambientação em geral é bem sombria, utilizando de forma inteligente as cores preto, branco e cinza. A princípio o uso da silhueta da personagem e a escolha de cenários escuros faz lembrar o excelente game Limbo, da Playdead.

Past Memories foi lançado para as plataformas iPhone, iPod Touch e celulares Android por US$ 0.99, para acessar o jogo basta ir até a App Store ou no Google Play. O game destaca-se também por ser o principal projeto da Give me Five desde maio de 2012, lembrando que a produtora é responsável por jogos de sucesso como “Dilma Adventure” (2010) e “Jogo Justo na Ilha dos Impostos” (2011).

Abaixo você confere o trailer do game Past Memories:

Gamedevs independentes pirateiam próprio jogo de forma bem humorada

As chatas proteções DRM não são a única solução para a pirataria, já sabemos. Mas o que o pessoal da desenvolvedora independente tinyBuild fez parece inédito.

Junto com o lançamento de No Time To Explain, seu mais recente game, os desenvolvedores Alex Nichiporchik e Tom Brien lançaram também uma versão pirata no site The Pirate Bay.

A versão pirata tenta, logicamente, trazer o jogo para o foco dos comentários. E, como fazer isso? Alterar levemente o game, colocando chapéus de pirata em todos os personagens e rum em todos os lados. A versão pirata, também, não é atualizada com correções de bugs, então acaba servindo como uma “demonstração completa”.

“Estamos usando a pirataria para alavancar as vendas e ganhar divulgação”, explicou Tom Brien ao Gamasutra, acrescentando que o game já seria pirateado de qualquer forma, então foi melhor criar algo divertido em cima disso.

“Então algumas pessoas não comprarão nosso game de qualquer forma, mas se outras gostarem de nosso humor, eles podem apenas apoiar nós desenvolvedores independentes”.

O que você acha da ideia?

[Via IndieGames]