Um universo de possibilidades: carreiras para quem sonha em trabalhar com games

Por adzuna.com.br

Os primeiros jogos eletrônicos foram criados com um objetivo bem prático: simular estratégias militares para treinamentos. Hoje, o processo de gamificação de diversos aplicativos e serviços digitais prova a eficiência do método e transforma atividades cotidianas como uma corrida depois do trabalho ou as compras do mês em algo lúdico, estimulado por recompensas como a coleta de pontos ou a possibilidade de atingir a próxima fase. E considerando que a fonte de renda de muitos jovens atualmente são as competições dos chamados e-Sports (ou esportes eletrônicos), fica claro que os videogames já se encaixam em inúmeras outras categorias além de “entretenimento”.

O Mercado

A transição do uso dos jogos com objetivo estritamente militar para o Odyssey, primeiro console criado em 1972, contudo, marca o começo de uma evolução contínua. Desde então, o desenvolvimento do mercado originou uma indústria que fatura US$ 100 bilhões por ano e gera milhares de empregos diretos e indiretos no mundo.

Apesar de ser liderado por empresas japonesas e americanas, o mercado tem experimentado uma expansão significativa no Brasil. O país é o 11º que mais “consome” games no mundo e começa a ganhar atenção com a produção nacional de jogos. Por isso o surgimento de diversos cursos e até mesmo instituições de ensino especializadas na área nos últimos anos. Tudo para atender a crescente demanda por profissionais capazes de acompanhar esse rápido progresso.

Quem acha que a grande procura denota uma possível saturação do mercado, contudo, é melhor pensar duas vezes. Isso porque as possibilidades de carreira na área são inúmeras e vão desde cargos administrativos até funções criativas que colocam a mão na massa para construir o universo fantástico dos jogos.

Para quem sabe que quer trabalhar com games, mas ainda não tem certeza da posição que quer ocupar, ou mesmo para quem tem considerado uma mudança de carreira, seguem algumas informações úteis sobre as possibilidades do setor. Listamos as principais profissões no setor, seus salários médios no Brasil e, para você não perder tempo, acrescentamos links para vagas de emprego em cada área. É só escolher a atividade que mais interessa para seu perfil e clicar no número de vagas que temos disponíveis na Adzuna!

As carreiras para trabalhar com games

• GAME DESIGNER: tem uma perspectiva geral do projeto, sendo responsável por fazer com que todas as partes funcionem e se comuniquem entre si para atingir um resultado final em conjunto. Pode ser comparado ao diretor de um filme, pois participa desde a pré-produção até o lançamento. O salário médio para o cargo é de R$3.950. Atrativo, não? A Adzuna tem 25 vagas para Game Designers hoje. Confira aqui: https://goo.gl/Xy82gC

• PRODUTOR: com salário médio de R$3.014, o produtor é quem coordena a parte prática do processo de produção. Assim, gerencia equipes, monta cronogramas e mantém controle sobre o orçamento do projeto.

• GAME TESTER: é quem testa todos os elementos do jogo a fim de garantir que esteja dentro das normas de jogabilidade e dos objetivos definidos para o projeto. Está sempre atento a falhas a fim de apontar correções ou aprimoramentos em todos os níveis, desde a fluidez da narrativa do jogo até defeitos gráficos. O salário inicial está em torno de R$2.473, de acordo com as ferramentas de análise de vagas da Adzuna.

• PROGRAMADOR: da próxima vez que apertar um botão no controle do seu videogame para que seu personagem no jogo realize uma ação, pense no programador, porque ele é o responsável pelo funcionamento dessa interação. Através de linguagens de programação, esse profissional constrói o funcionamento físico do jogo e todas as ações possíveis de serem manipuladas pelo jogador. Salário médio: R$2.518.

• REDATOR: escreve toda a narrativa: diálogo, comentários ou qualquer texto que apareça durante o jogo ou em qualquer produto promocional, como embalagens, descrições, manuais etc. R$2.585 é o salário médio inicial para o cargo.

• ROTEIRISTA: é quem pensa e desenvolve a trama do jogo. O salário médio inicial é de R$1.551, mas de acordo com o site Produção de Jogos, um profissional experiente pode atingir R$8.000 mensais! O objetivo principal do roteirista deve ser criar uma história atrativa e envolvente, transportando o jogador para o universo criado, mas sem abrir mão da coerência.

ARTISTA GRÁFICO: tudo que você vê, desde os personagens até as cores que alteram durante a passagem do dia para a noite em uma cena é responsabilidade do artista gráfico. Ele comunica visualmente a identidade do game. Costumam ter habilidade com modelagem 2D/3D e forte noção estética. O salário médio inicial está em torno de R$2.000.

• DESIGNER DE ÁUDIO: cria, capta e manipula todo efeito sonoro em um jogo, desde trilhas musicais até o barulho de uma porta batendo, por exemplo. Salário médio: R$1.433.

Mas não para por aí. Existem oportunidades também nas áreas de marketing, relações públicas e vendas, por exemplo, as quais não têm contato direto com a criação do jogo, mas são responsáveis por fazer com que o projeto se torne conhecido e rentável. Então se você não possui conhecimento técnico de ferramentas de criação, ainda pode estar envolvido com o setor. Utilize nossa ferramenta de busca para encontrar vagas na área. Dê o play em adzuna.com.br!

Baseado no post original: http://bit.ly/2nHoYa7

Curso da escola Happy Code ensina desenvolvimento de games para idosos e prova que programação não tem idade

Enquanto a geração atual nasceu em um universo digital e usa a tecnologia com facilidade, para os mais velhos, essa tarefa demanda mais aprendizado do que intuição. Entretanto é notório que pessoas mais velhas estão estreitando relação com a tecnologia graças a internet e aos smartphones. Pensando nisso e também para incentivar a inclusão e acabar com esse estereótipo, a Happy Code, escola referência no ensino de tecnologia e inovação para crianças e adolescentes, desenvolveu um curso programação para esse público mais experiente, o Sênior Game. Voltado para maiores de 60 anos, lá os alunos aprendem os conceitos básicos, criando seus próprios games e estimulando o pensamento empreendedor.

De acordo com a Happy Code, as aulas são baseadas em projetos, que são concretizados de forma divertida e com trabalho em equipe, aliando entretenimento, saúde, socialização e autonomia. Na grade curricular, constam as disciplinas de Programação de Games 2D de Plataforma (como o jogo Mário), Lógica de Programação, Empreendedorismo e Letramento Digital. A família conta com um importante papel nesse processo, uma vez que um dos objetivos do curso é aproximar gerações, com avós e netos unidos e usando juntos a tecnologia. Ao estimular o convívio familiar, a formação também promove melhora na qualidade de vida desses estudantes.

“O contato com a tecnologia bem direcionada e aliada ao aprendizado de programação desenvolve o pensamento humano para sempre buscar a melhor, mais eficaz e eficiente solução para determinado problema”, explica Alexandre Luercio, diretor de Marketing da Happy Code. Segundo ele, o Senior Game, exclusivo e pioneiro no país, chega para inovar e desconstruir a imagem de que os mais velhos não  possuem essa aptidão. “Os avós não são mais aqueles velhinhos que ficam só costurando ou jogando xadrez. Além dessas tarefas, eles se incorporaram às redes sociais, smartphones e aplicativos. No curso, nós vamos ajudá-los a usar os conhecimentos da melhor forma possível. Quem sabe daqui a um tempo, eles desenvolvem um aplicativo de sucesso entre os mais novos ou até mesmo um que supra suas próprias necessidades? Nunca é tarde para aprender a codificar”, projeta Luercio.

Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos
Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos

Essa está se tornando uma das habilidades fundamentais deste século. Como previu Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que previu que em 15 anos a programação seria grade curricular tão comum quanto a escrita e leitura. A Happy Code promoverá uma aula demonstrativa e gratuita do curso Sênior Game para maiores de 60 anos hoje (19/01) para cerca de 12 idosos na unidade de Perdizes. A intenção é testificar que o curso pode ser facilmente adaptado para pessoas mais velhas.

Sobre a Happy Code

Para quem não conhece, a Happy Code é uma escola de tecnologia e inovação voltada para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. Sua metodologia de ensino é baseada no conceito global STEAM – Science, Technology, Engineering, Arts and Math, que une o conteúdo de disciplinas fundamentais, formando alunos mais preparados e capacitados para os desafios do dia a dia.

A escola oferece cursos interativos de programação de computadores, robótica com drones, desenvolvimento de games e aplicativos, além de produção e edição de vídeos para o Youtube. Até o momento, são 51 unidades, sendo 19 delas já em funcionamento, 27 em fase de implementação e cinco em fase contratual. Mais informações no site da instituição.

Projeto de crowdfunding da ISGame vai ensinar idosos de instituição a criar games

A ISGame (Internacional School of Game), uma escola paulistana de desenvolvimento de jogos eletrônicos, está com um projeto de crowdfunding, para ensinar idosos apoiados por uma instituição de Carapicuiba a criar seus próprios games. A ideia surgiu após uma pesquisada da Universidade da Califórnia mostrar que games ajudam na prevenção do declínio cognitivo e na prevenção de doenças como o Alzheimer.

O curso será ministrado para pessoas com mais de 50 anos, mas para que a ideia saia do papel, a ISGame lançou um projeto de financiamento coletivo que tem por objetivo o ensino da programação de jogos para idosos atendidos pela Associação São Joaquim, um centro de convivência que atende mais de 300 idosos carentes, em Carapicuíba, na Grande São Paulo.

“Nós ensinamos os idosos a desenvolver os próprios games e isso gera um impacto enorme: além de dar protagonismo às pessoas mais velhas no processo criativo e de construção do conhecimento, a criação de games melhora a memória, promove o desenvolvimento do raciocínio lógico e o trabalho em equipe nas aulas presenciais, impulsionando a sociabilidade”, afirma Fábio Ota, fundador da ISGame e idealizador do projeto.

A vaquinha virtual está disponível na plafatorma Benfeitoria e tem por objetivo arrecadar ao menos R$ 25.752 até o dia 18 de janeiro. Com o valor, será possível oferecer gratuitamente o curso de 5 meses para 40 idosos da associação. Caso a meta seja superada, a ideia pode ser levada para outros centros de convivência. A contribuição mínima possível pelo site é de 10 reais. Se a ideia avançar, pode ser que vejamos um crescimento desta nova metodologia do tratamento do Alzheimer, além de oferecer atividades interessantes para os idosos.

Sobre a Associação São Joaquim 

Para quem não conhece, a Associação São Joaquim de Apoio à Maturidade é uma entidade sem fins lucrativos que presta serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para pessoas idosas, na cidade de Carapicuíba-SP. Atua no atendimento de 300 beneficiários diretos e colabora com a garantia de direitos e com a melhora da qualidade de vida das pessoas idosas do município por meio de representação em conselhos paritários e empoderamento cidadão dos usuários.

Abaixo tem o vídeo explicando o projeto da ISGame: