FIA Business School lança iniciativa de Game-Based Learning

Videogames e negócios. Quem poderia imaginar uma mistura tão inusitada? Pois é justamente essa a ideia da iniciativa Game-Based Learning , criada pela FIA Business School. A ideia basicamente é um jogo online gratuito que ensina política comercial, marketing, finanças e de gestão de capital. Assim, as pessoas interessadas nos cursos e alunos contam com experiências incríveis com um dinamismo real nunca visto em sala de aula.

A metodologia de Game-Based Learning  significa basicamente um método de aprender por meio de jogos. Com esse método, os alunos experimentam uma forma mais interativa e mais dinâmica de estudar, tornando o processo menos maçante.

“Entre as habilidades essenciais de um bom gestor, está a sua capacidade de analisar o cenário de mercado, a posição estratégica atual de sua empresa e para qual direção esta estratégia deve caminhar para garantir melhores resultados para a companhia. É neste contexto que entra a dinâmica do jogo que possibilita que a pessoa tenha toda uma experiência virtual”, explica Carlos Eduardo Furlanetti, professor e idealizador do Gamifique-se, da FIA Business School.

Ao participar do jogo, a pessoa interessada em estudar na FIA Business School pode escolher entre mais de 10 cursos, sendo sua maioria voltada para gestão de negócios. É necessário se inscrever pelo site gratuitamente depois de um breve cadastro e ao entrar no mundo do jogo o objetivo é claro: o ganhador da jornada em questão que dura 6 dias pode ganhar 70% de bolsa de estudo nos cursos propostos. E, caso o participante se torne aluno de um dos cursos de pós-graduação ou MBA que fazem parte da iniciativa existe a possibilidade de reembolso de 100% do valor investido no curso.

Os cursos de pós-graduação e MBA da FIA | LabfinProvar oferecem a disciplina Game-Based Learning em sua matriz curricular, com acompanhamento de professores e feedbacks individualizados durante toda a jornada, além de integração da experiência com o Trabalho de Conclusão de Curso. Para que o aluno tenha chance de recuperar total ou parcialmente o investimento realizado no curso, basta participar da competição completa de business game, e ficar entre os três primeiros colocados.

Com base nessa inovação, conhecimento e prática, a FIA Business School oferece aos competidores os programas de educação executiva nas áreas de Finanças, Mercados Financeiros, Varejo, Mercado de Consumo e Carreiras, entre outras áreas ligadas à gestão.

Para participar basta se inscrever no site até 08 de setembro: https://labfinprovarfia.com.br/gamifique-se/ e ficar atento ao regulamento.

Sobre o jogo

Neste jogo, você já é Diretor de um Hotel, na bela cidade de Baía de Paraíso, no país Lokkal. No qual assumirá o papel de um gestor de um Hotel, que a cada rodada (representando uma temporada de 6 meses, no universo do jogo) deverá tomar decisões sobre a política comercial, de marketing, operacional, financeira e de gestão do capital físico. Decida qual a estratégia será adotada pela empresa e como ela será executada a cada período. O vencedor da partida será o participante que obtiver o maior Lucro Líquido Acumulado ao longo das rodadas de jogo.

Top 5 – videogames educacionais recomendados por especialista em EdTech

Os benefícios dos videogames podem incluir a melhora da capacidade de concentração, criatividade, memória, linguagens e trabalho em equipe, desde que sejam acessíveis, reutilizáveis e focados em um objetivo de aprendizagem.

Você já deve saber que os jogos eletrônicos são ferramentas poderosas para soluções educacionais. Mas você já parou para pensar quais são os jogos que auxiliam educadores, de fato? Pois bem, a Patricia Herrera, Diretora de EdTech para LATAM na CYPHER LEARNING acaba de eleger 5 games que são perfeitos para impulsionar ações educativas.

Antes de elencar os jogos, vale lembrar que a aprendizagem baseada em jogos é uma abordagem que consiste no uso de dinâmicas de videogames como ferramentas lúdicas que podem apoiar a aprendizagem do aluno. Hoje, esses recursos digitais podem ser usados para desenvolver as habilidades dos alunos, desde que focados em um objetivo de aprendizagem. É o que chamamos de gamificação.

“É importante levar em consideração a diferenciação entre Gamificação e aprendizagem baseada em jogos, pois a primeira consiste em aplicar conceitos e dinâmicas típicas do design de jogos que estimulem e tornem mais atrativa a interação do aluno com o processo de aprendizagem, com o objetivo de conseguir determinados resultados. Usa-se a predisposição natural do ser humano para a competição e o jogo para tornar certas tarefas menos chatas, que, graças a esses métodos, tornam-se mais dinâmicas e eficazes”, explica Patricia Herrera, pedagoga, criadora de programas de treinamento, especialista em gamificação e conselheira em digitalização no ensino na América Latina.

Top 5: Jogos educativos:

 

Google Word Coach

Este jogo desenvolvido por linguistas ajudará os alunos a melhorar suas habilidades de comunicação verbal por meio de jogos divertidos relacionados às palavras. O Google Word Coach foi lançado em 2018 e projetado para nos ajudar a expandir o vocabulário em inglês de uma maneira divertida e envolvente. Ele aparece em nosso dicionário e caixas de tradução ou quando alguém pesquisa “Google Word Coach”.

 

Civilization

O que faz uma civilização prosperar enquanto outra morre? Os jogadores aprenderão isso enquanto constroem seus próprios impérios neste jogo clássico. O jogo oferece lições de estratégia, culturas antigas e modernas e os fundamentos da sociedade humana: um ótimo acompanhamento para as aulas de história. Não é à toa que está no mercado há mais de 30 anos e está disponível em plataformas como PS4, Xbox One e Nintendo Switch.

 

Rocket Math

Este excelente jogo de aprendizado de matemática tem um valor real, especialmente porque várias fontes o nomearam um dos melhores jogos para crianças. Certamente ajuda a tornar a matemática divertida, fornecendo aos jogadores 56 missões matemáticas diferentes.

 

Spore

Os alunos podem se empolgar com a evolução jogando este videogame que os leva através de organismos unicelulares para a exploração e colonização do espaço. Os jogadores projetam lentamente suas próprias criaturas, adicionando características e comportamentos ao longo do caminho que ajudarão ou dificultarão sua sobrevivência à medida que evoluem. É divertido, viciante e sorrateiramente educativo. O melhor? Está disponível em todas as plataformas.

 

Minecraft

Minecraft

Este videogame não é apenas um jogo educativo, tornou-se um fenômeno mundial. O desafio viciante cativou alunos e pais. Por quê? Inspira a criatividade e a resolução de problemas, enquanto é simplesmente divertido. Este jogo multiplataforma está disponível no Xbox, Playstation 4, Nintendo Switch, iOS, Android e Windows.

Alunos do Marista aprendem química com Minecraft

Você já sabia que os videogames estão sendo utilizados em tratamentos médicos e em escolas para aprendizado de matemática, certo? Pois bem, o Colégio Marista Champagnat de Ribeirão Preto teve a ideia de elevar ainda mais o uso dos games para o aprendizado. A instituição tem utilizado jogos eletrônicos em atividades para alunos do 1º ao 9º. O sucesso vem da utilização dos jogos como ferramenta de ensino: a chamada gamificação do aprendizado.

“Estamos utilizando o sistema da Lego, Minecraft Education e também o scratch e os resultados têm sido muito positivos tanto por parte dos professores como também por parte dos alunos que aprendem interagindo, criando e se divertindo ao mesmo tempo”, conta Moisés Mota Vieira, analista de Tecnologia Educacional do Colégio.

Para o Marista, a gamificação é eficiente, pois proporciona que a aprendizagem seja mais significativa. Os especialistas em gamificação asseguram que utilizar os jogos juntamente com o conteúdo informativo e educacional faz com que o aluno aprenda de maneira interativa e mais divertida. Os desafios, missões a cumprir, pontuações e prêmios engajam os estudantes e até a pessoa mais tímida pode participar ativamente. Além disso, os jogos mantêm a atenção do aluno por mais tempo.

“Como professor percebo que aulas que fogem do convencional sem dúvida trazem mais engajamento”, diz Marcos César Bissaro Júnior, professor de Ciências, 6° ao 9° ano, do Marista Champagnat de Ribeirão Preto. “Tive uma nítida percepção de que os estudantes, ao finalizarem as atividades propostas no Minecraft Education, trocaram informações, compararam resultados e estratégias para alcançar os objetivos traçados. A aprendizagem é mais significativa quando encarada como troca de experiências. Gostei tanto do resultado que incorporei o Minecraft definitivamente nos meus métodos de ensino-aprendizagem.”, complementa Marcos.

Segundo o professor, um exemplo prático é o entendimento da molécula de água. Para ele, Minecraft permite a produção de átomos por meio da escolha do número de elementos subatômicos, garantindo uma melhor compreensão da distribuição dos elétrons, por exemplo. Vale lembrar que o jogo ainda permite a produção de compostos e a decomposição de alguns materiais nos átomos que os compõem na “vida real”, conforme explica o professor Marcos.

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