Escola codeBuddy mostra o que os games podem nos ensinar na pandemia

Ao longo dos anos os jogos eletrônicos foram capazes de nos ensinar tantas coisas importantes tais como novos idiomas, história, geografia, física etc. Mas e em tempos de pandemia, o que os videogames podem ensinar? Com pessoas passando mais tempo em casa, cresce a procura por jogos online como forma de lazer. Então é a hora de procurar aprender novas coisas através dos jogos eletrônicos. A escola codeBuddy mostra algumas coisas que se podem aprender rapidamente.

Para incentivar que o uso mais intenso da tecnologia seja também produtivo e desenvolva habilidades indispensáveis para o futuro de todas as profissões – e por que não para a formação de especialistas para a indústria gamer? –, a escola de tecnologia codeBuddy, voltada para o público de 7 a 16 anos e a única instituição brasileira com selo do DQ Institute para o desenvolvimento da inteligência ou cidadania digital em jovens, lançou cursos rápidos e online nos últimos meses.

Um deles usa um dos jogos mais populares dos últimos anos, o Minecraft, para ensinar conceitos básicos de computação. Outra opção de curso promete ensinar crianças e adolescentes a partir de 9 anos a criar um jogo, em quatro aulas, abordando etapas fundamentais como a inserção de personagens e a interação deles com elementos como obstáculos, entre outros detalhes.

Há inclusive um caso de sucesso na codeBudy que merece menção é o PROJETO X, desenvolvido pelo aluno Guilherme Negrão de Almeida, de 13 anos, que criou o título em apenas 7 meses (quatro deles atravessado pela pandemia). O estudante criou o game de casa e buscou inspiração em clássicos de plataforma como Super Mario Bros. Aqui o herói deve combater a Covid-19.

“No jogo, é preciso salvar a princesa do coronavírus. Me inspirei nos jogos de plataforma como Super Mario Bros e precisei de um pouco mais de duas semanas para desenvolver”, conta o jovem aluno na codeBuddy, que já criava personagens e jogos mais simples durante as aulas. O incentivo para os estudos e uso consciente da tecnologia, aposta dos pais engenheiros, se uniu a um interesse genuíno por tecnologia. “Ninguém da família atua nessa área,  ele criou tudo sozinho, a partir do envolvimento com as aulas e com o professor”, afirma o engenheiro civil Ricardo Negrão, pai de Guilherme. “Quero crescer nisso”, projeta o rapaz.

É possível conferir o game PROJETO X, desenvolvido por Guilherme Almeida:

inFlux oferece games e atividades interativas para crianças aprenderem inglês durante a quarentena

Durante esse período de pandemia diversas escolas tiveram de paralisar ou encerrar suas atividades, outras tantas mantiveram suas atividades de maneira remota para não prejudicar seus alunos. Esse é o caso da inFlux English School, especializada no ensino do idioma inglês e espanhol, que resolveu apelar para a força dos jogos eletrônicos para manter seus alunos engajados e aprendendo.

“Neste momento delicado para todos seguimos firmes em nosso propósito de fazer com que nosso aluno alcance seus sonhos e chegue mais longe em menos tempo com o inglês e espanhol que aprende conosco”, afirma Lívia Bueno, Gerente do Departamento Pedagógico – inFlux Franchising.

Nas plataformas da inFlux, os estudantes têm acesso a diversos conteúdos lúdicos e interativos. “No Portal do Aluno inFlux nossos alunos encontram, além de apps educativos, estamos postando vídeos e conteúdo, pois continuamos presentes no dia a dia deles, para que eles não deixem de lado os seus objetivos”, destaca.

Para continuar as atividades, a inFlux preparou jogos especiais para as crianças e outras que podem ser acessadas pela família do aluno, de modo a maximizar os estudos. Para as crianças são propostos exercícios coloridos e interativos que podem ser acessados pelos kids para o aprendizado de inglês e espanhol.

Por meio da plataforma gameficada Climber Fluxie Educational – Fluxie and Friends, crianças de 6 a 9 anos ampliam seu conhecimento respondendo questões em inglês enquanto colaboram com o Fluxie – mascote da rede, que precisa escalar as montanhas do mundo, mas só poderá atingir seu objetivo com a ajuda dos pequenos. “Além disso, lançamos videoclipes das músicas do curso kids com os personagens em 3D para que as crianças cantem, dancem e se divirtam” conta a gerente pedagógica.

De acordo com Lívia, também são disponibilizadas atividades extras que ensinam vocabulário, contação de histórias em inglês aulas de desenho em inglês e um concurso cultural que irá escolher o melhor desenho do mascote Fluxie.

Como a família pode auxiliar

Em qualquer aprendizagem o auxílio da família é sempre muito importante. Nesse período de quarentena não é diferente e torna-se ainda mais relevante e pode vir de forma sútil. Os pais podem, por exemplo, colaborar com a aprendizagem de inglês e espanhol de seus filhos pequenos oferecendo a eles as plataformas de ensino como uma opção de atividade atrativa.

“Os pais só precisam fazer o acesso no Portal do Aluno e auxiliar as crianças a fazer o acesso. Lá, nossa equipe tem vídeos explicativos, conversam com as crianças e dão as orientações”, explica Livia. No portal inFlux, os pais podem participar com os pequenos e a aprendizagem se torna ainda mais significativa. “Os pais podem, por exemplo, pedir aos seus filhos que os ensinem a cantar em inglês! Brincar com as crianças, seguindo o direcionamento dos instrutores no vídeo é muito importante para que a criança se mantenha atenta e motivada”, ressalta.

Nesse período de quarentena também é importante que os estudantes mantenham o foco e a disciplina para a aprendizagem de idiomas e os pais podem colaborar mantendo uma rotina de estudos com os pequenos.

Ricardo Leal, CEO da inFlux, destaca que nesse momento de quarentena duas coisas são importantes: que os alunos da rede continuem recebendo todos os benefícios da metodologia e que as famílias se mantenham no propósito de cuidar de duas áreas relevantes para todos, a saúde e a educação.

“Por serem convidativas para que a família participe, as atividades oferecidas em nossas plataformas criam um envolvimento maior de todos, provando que aprender inglês também aproximar pessoas, mesmo no universo online”, comenta.

Para mais informações clique aqui.

Líder indígena Kaka Werá fala sobre a concepção do game Karena na ESPM Soul

Se você é apaixonado pela cultura brasileira e gosta de vê-la representada em jogos eletrônicos, fique atento na programação da escola ESPM SP, pois a instituição está promovendo uma roda de discussões e palestras sobre este rico universo. A novidade da vez é que o líder indígena Kaka Werá participa do evento para contar os detalhes da lenda Tupi, que serviu de inspiração para o game Kerena.

Kaka Werá Jecupé é presidente do Instituto Arapongy e teve participação chave para a criação do jogo Kerena. Durante a palestra, o líder indígena falará sobre as lendas e mitos dos indídios que serviram de inspiração para o game. Além de Werá, a mesa de debate sobre o título conta com Saron e Sawara S. S., do Instituto Arapongy, professora do curso de Cinema e Audiovisual, Adriana Sá Moreira, e Vince Vader, professor e pesquisador da ESPM na área de games.

De acordo com a organização, neste ano, serão 161 atividades, que reunirão mais de 280 palestrantes, entre professores da instituição, especialistas e profissionais do mercado. As discussões sobre o universo dos games terão destaque. O ESPM Soul promove entre os dias 12 e 13 uma maratona de atividades do universos dos games, dos negócios, artísticas e culturais gratuita e aberta ao público.

Serviço: ESPM Soul – edição 2019

Debate Game Kerena: Uma Modelagem da Lenda Tupi Guarani – 13/11 – das 14 às 16 horas – Ludoteca, prédio da Biblioteca, 2º andar.

Endereço: Rua Dr. Álvaro Alvim, 123, Vila Mariana

Para conhecer toda a programação do ESPM Soul acesse o site da instituição.