Top 6: Jogos para ficar de olho em 2023

O ano de 2023 promete fortes emoções para quem curte jogos eletrônicos. Se o mercado está em um momento de forte expansão e as empresas brigam pela preferência do público, nós jogadores estamos mesmo contando os dias para colocar as mãos em cada um dos jogos prometidos. Naturalmente algumas coisas talvez não fiquem prontas esse ano. Ainda assim, escolhemos seis jogos que devem dar o que falar em 2023.

Confira:

Dead Space

Um dos poucos respiros no gênero horror nas últimas gerações foi Dead Space, o game da Electronic Arts, que colocava o jogador no papel de Isaac Clarke, um engenheiro espacial que deve sobreviver às investidas dos necromorfos. Pois bem, o título terá um merecido remake já no início do ano. De acordo com a EA, o game contará com novas perfumarias, além do esperado tapa gráfico. Ou seja, espere por novas missões secundárias, jogabilidade refinada e áudio 3D. Com certeza esse será um dos games mais aterrorizantes do ano e mal podemos esperar pelos jump scares.

 

Hogwarts Legacy

Por muitos anos os fãs de Harry Potter esperavam um RPG que fizesse jus a obra. Com Hogwarts Legacy, esse sonho pode se tornar realidade em 2023. Desenvolvido como um RPG de ação em mundo aberto, o jogador poderá explorar as masmorras e salas secretas e os jardins da escola dos bruxos. Espere também encarar as terríveis criaturas que circundam o castelo, como dementadores, aranhas gigantes, trolls, centauros etc. Segundo a Warner Games, o título terá uma história inédita, sem ligação alguma com os filmes da franquia. Sabemos que muitos jogos anteriores do universo bruxo desapontaram, mas o trailer nos parece formidável.

 

Resident Evil 4 Remake

Ok, Resident Evil 3 Remake foi decepcionante, contudo podemos dizer que a Capcom ainda tem crédito no mercado graças aos ótimos remakes do 1 e do 2. Dessa vez, a Capcom espera não cometer os mesmos deslizes anteriores, colocando o jogador no papel de Leon em uma vila sinistra enquanto tenta resgatar a filha do presidente. O macete é que agora as coisas parecem mais sombrias do que no título original. Tal como era de se esperar, os ganados terão novos ataques, proporcionando ao jogador maiores desafios e lutas mortais. Ainda assim, os produtores prometem que a essência do clássico estará intacta.

 

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

A continuação de Breath of the Wild é obviamente um dos jogos mais aguardados do ano, uma vez que deve expandir tudo o que vimos no antecessor. Segundo informações da Nintendo, o título mostrará o mundo de Hyrule se vê sob ameaça de um novo perigo. Poucos detalhes foram revelados, porém após o excelente Breath of the Wild, é absurdo não imaginar que Tears of the Kingdom não seja um dos melhores jogos do ano.

 

Diablo IV

A Blizzard prepara uma surpresa para os fãs de Diablo! O novo game será desafiador, gigante e com possibilidade de exploração mais abrangente. Sim, aqui você não terá um caminho pré-determinado, mas sim áreas abertas repletas de inimigos a serem vencidos. Entretanto, algumas dungeons oferecem ameaças muito poderosas, de modo que o mais sensato é “upar” seu personagem antes de sair loucamente desbravando todos os buracos que vê.

 

Final Fantasy XVI

O produtor Hiroshi Takai assume o desenvolvimento aqui, prometendo entregar as mesmas características que os fãs se apaixonaram no game anterior. Porém ao contrário de um mundo aberto, aqui você terá diferentes áreas para explorar em uma narrativa dividida por capítulos. Isto se deve a como o game é estruturado, uma vez que você vai acompanhar 30 anos da vida de Clive, primogênito do Arquiduque de Rosaria, enquanto observa uma verdadeira revolução no mundo em que vive. Trata-se de uma história de vingança, então espere fortes emoções.

IndieReporter: o prodígio Anderson Ferminiano Rodrigues

Com 17 anos, Anderson Ferminiano Rodrigues tem um futuro promissor. Acabou de concluir o ensino médio e está se mudando para a Califórnia, para estudar no exterior.

Interessando em programação, design, marketing digital e publicidade, o forte de Anderson é a programação, ofício que exerce desde que tinha 11 anos. Na realidade, por ser novo, começou com uma onda que na vida de muitos aqui é realmente nova: os MMORPGs. Pegou gosto ao participar de uma comunidade de desenvolvedores de servidores não oficiais para o game Tíbia e desde então se aperfeiçoou.

Fã de jogos rápidos de plataformas portáteis, adora também games de futebol para jogar com os amigos, e passou boa parte de sua vida gamer em RPGs de PlayStation 1, entre eles Final Fantasy, Chrono Cross e Breath of Fire. Coloca, inclusive, Final Fantasy VII como o game que mais curtiu na vida: “Um dos primeiros RPGs que eu já joguei, nessa época achava os jogos mais criativos e menos enjoativos e repetitivos”, explica.

Anderson já publicou alguns jogos, que podem ser conhecidos em seu portfólio online, mas o mais recente é Space Boost, uma ação para iPhone e iPad que resenharemos na terceira etapa desse IndieReporter.

O gamedev se inspira em diverso games, mas se fosse citar um dos mais recentes, o nome seria Cut the Rope, pela sua simplicidade e diversão. O que é mais bacana é que, mesmo sendo jovem, Anderson partilha da opinião de muitos jogadores veteranos e aprecia o que cada vez mais parece ser apreciado por alguns gamers antigos: os títulos casuais, que reúnem elementos de games de plataformas mais antigas, como a competitividade e o simples prazer em somar pontos.

Produtor de FFXIII-2 diz que franquia está se afastando de suas raízes de RPG em turno

Antigas franquias, revisitadas inúmeras vezes, mais cedo ou mais tarde acabam tendo sua mecânica completamente mudada. Seja por questões naturais, como a evolução dos consoles, seja por adaptações ao mercado e ao gosto das novas gerações.

Aconteceu com os adventures, hoje praticamente extintos se comparado com a avalanche de bons títulos em décadas passadas, e acontece também com jogos turn-based (em turno, aqueles games em que você executa uma ação, espera a resposta do outro jogador/máquina e decide a sua próxima ação).

Além da escassez de estratégias em turno, alguns outros títulos adaptam suas mecânicas de combate para o novo modelo. Gamers fãs da série FF já acompanham isso e, o produtor de Final Fantasy XIII-2, Yoshinori Kitase, declarou em entrevista que agora a franquia pode se afastar de vez de suas raízes de RPG em turno.

É o action-RPG chegando a toda, e a declaração pode significar que uma das coisas mais características da série está em vias de se perder para sempre. Para muitos, é uma evolução natural e bem-vinda. Mas é óbvio que essa opinião não é compartilhada pelos mais puristas.

O que você, leitor, acha desse tipo de mudança?

[Via CVG]