Designer fala sobre turnos insanos na indústria de games

Mike Inglehart, da Hothead Games, falou ao site Edge um pouco sobre o excesso de trabalho no cotidiano dos profissionais envolvidos na indústria de games. Parece que vem se tornado um padrão, não apenas nesse mercado como em qualquer outro criativo, trabalhar com prazos apertados.

Mas, para o designer, isso pode estar mudando com o amadurecimento da indústria, já que muitos de seus colegas de profissão agora tem família e precisam se dedicar a outras coisas além do trabalho.

“Você não pode sustentar isso a cada projeto. Você se estressa e pode acabar tendo que sair da indústria”, comentou Inglehart em relação ao trabalho excessivo que realizou quando tinha 25 anos e trabalhava em James Cameron’s Dark Angel.

Depois de passar seis meses trabalhando no jogo em uma jornada de 16 horas por dia, sete dias por semana, quando tinha apenas 25 anos, Inglehart trocou de empresa. Na Nintendo, onde trabalhou em Mario Strikers, a jornada acontecia em horário comercial, com folga aos fins de semana.

Logicamente, a mudança depende de outros fatores além dos profissionais terem família e outras responsabilidades. Depende, principalmente, do planejamento prévio e do acompanhamento de metas realistas. Mas, será que Inglehart está certo e a indústria está caminhando para uma solução?

Você, gamedev brasileiro, trabalha turnos insanos?

Vagas para trabalhar com games no Rio de Janeiro (RJ)

O estúdio carioca Tamboro, especializado em jogos, educação e localizado no bairro da Gávea, está procurando profissionais em diversas áreas para integrar sua equipe.

Aos candidatos é necessário ter paixão em criar jogos inovadores e a preocupação na mensagem passada por eles. Estão disponíveis vagas para programador, artista, game designer e músico e para todas é preciso, também, saber inglês.

O programador deverá conhecer orientação à objetos, padrões de projeto, ter noções de 3D. É preciso ser meticuloso, com código bem organizado e documentado. É desejável que tenha experiência prévia em C#/XNA, AS3/Flex e Unity. A Tamboro ainda procura pessoal de banco de dados.

O artista precisa ter conhecimentos de concepts, animação (2D e/ou 3D) e modelagem. É preciso ser criativo e saber usar diversos tipos de estilo. Ajuda ter experiência com a ferramenta Blender.

No caso do game designer, a Tamboro busca alguém com conhecimento de mecânicas, balanceamentos, testes e que saiba escrever bem e documentar ideias. Desejável que já possuam exemplos de game design documents próprios para mostrar.

O músico precisa ser versátil, pois trabalhará em músicas e efeitos sonoros.

Além da remuneração e de um bom ambiente de trabalho, o estúdio promete pizzas nas terças-feiras.

Gostou da ideia? Envie um email para cleber@tavaresjunior.com e boa sorte!