Novo clipe de Low Roar é inspirado no jogo Death Stranding de Hideo Kojima

O jogo Death Stranding ainda nao lancou, mas certamente podemos dizer qhe ja é um dos titulos mais aguardados da proxima temporada. Afinal, o projeto é fruto da parceria entre Hideo Kojima, Guilhermo Del Toro e Norman Reedus. A expectativa é tanta que o cantor indie americano Ryan Karazija buscou inspiração no jogo para a concepção de seu novo clipe “Give me and Answer“.

A lenda dos games, Hideo Kojima, responsável por sucessos como Metal Gear, ouviu o álbum “0”, de Low Roar (o projeto de Ryan), tocando em uma loja de discos em Reykjavik, na Islândia. Logo as canções “I’ll keep coming” e “Easy way out” se tornaram trilha para os trailers de Death Stranding. A história de Ryan com o video game se tornou o ponto de partida para o diretor Dylan Marko Bell, que leva o espectador por estradas e quartos de hotel misteriosos, seguindo algumas pistas já entregues pelos trailers que antecipam o aguardado jogo.

“Ao conhecer sobre o passado da banda, pensei que seria divertido criar um mundo onde certos fãs pudessem entrar fisicamente no jogo antes de seu lançamento. Isso abriu a porta para questões que criaram a narrativa que você vê no vídeo. O que é o carro que te leva até lá? Quem está dirigindo? Qual o número do quarto de hotel? Como é a máquina e o processo de transferência? O que acontece se um participante não espera sua vez? O gênero da música e da narrativa são o que me excitam criativamente e eu sinto uma fagulha se acender quando uma música assim aparece”, declarou o diretor à Paper Mag, onde o clipe estreou.

Give me an answer” é o segundo single de “Once in a long, long while…”, distribuído na América Latina pelo selo mexicano Pedro Y El Lobo. O primeiro vídeo para o álbum (da canção “Bones”) também mostrou a forte conexão entre a música sensorial e a imagética de Low Roar. Ryan Karazija é um americano da Califórnia, filho de uma mexicana com um lituano, atualmente radicado na Polônia. Essa diversidade de culturas, línguas e influências enriquece o trabalho do compositor. O novo álbum é seu terceiro lançamento de estúdio e sucessor de um EP e de um disco ao vivo, lançados em 2015.

Abaixo tem o trailer de Give me na Answer:

Oito atrações que você não pode perder na BGS 2017

Faltam menos de dois meses para começar a Brasil Game Show 2017, o maior evento de games da América Latina. Assim como nas demais edições, os organizadores prometem horas de diversão e atrações extraordinárias. No site do evento já é possível ver um pouco do que aguardam os visitantes e foi justamente inspirado pelo que já foi divulgado, resolvemos elaborar um guia de oito atrações imperdíveis na BGS10.

Brasil Game Cup

A Brasil Game Cup já é reconhecida como um dos maiores torneios de e-sports do Brasil, juntamente com a final do CBLoL. Neste ano já foram confirmadas disputas de Counter Strike: Global Offensive e Dota 2. A certeza é que as competições atrairão os times mais tradicionais do Brasil e os jogadores mais competitivos do cenário. Para o torneio de CS, uma novidade: haverá torneios masculinos e femininos.

“É uma satisfação realizar um torneio feminino de CS:GO na Brasil Game Cup. Assim como em tantos outros esportes, em que há oportunidades e igualdade de gênero, nos e-Sports não poderia ser diferente e queremos incentivar essa prática.  Esperamos um grande torneio, com partidas acirradas e atletas de alto nível. É algo que desejamos manter para as próximas edições da BGC”, afirmou Marcelo Tavares, fundador e CEO da Brasil Game Show.

Lançamentos

GWENTAinda que não esteja no nível da E3 ou da Tokyo Game Show, é possível conferir muitas novidades de games na BGS. Sabe-se que os esperados GWENT, Call of Duty World War II, Destiny 2, Assassin’s Creed Origins e South Park: The Fractured But Whole estarão no evento. A CD Projekt Red, vale dizer, montará um grandioso estande na feira para mostrar o GWENT. Esta é a segunda vez que o estúdio polonês vai abrilhantar o evento nacional.

“Será um grande prazer fazer parte da principal feira de games da América Latina e estar presente pela primeira vez em território brasileiro. Estou muito empolgado para conhecer nossos fãs, jogadores e passarmos nossas tardes jogando partidas de GWENT”, comenta Pawel Burza, especialista de comunidade da CD Projekt Red.

Evolução do Videogame e Arena Arcade

Quem já esteve nas edições anteriores da BGS já sabe como funciona a exposição Evolução do Videogame e a Arena Arcade. O primeiro espaço é um grande museu onde os jogadores podem conferir praticamente todos os consoles já lançados desde os primórdios da indústria, incluindo os clássicos Atari 2600 e o NES. Outros sistemas mais obscuros como o Odyssey e o PONG marcam presença, assim como os novíssimos PS4 e Xbox One.

Já a Arena Arcade é um espaço para quem sente saudades dos fliperamas. Ficam disponíveis vários árcades para quem quiser jogar pérolas como The King of Fighters ou os magníficos Gradius e Metal Slug. A melhor parte: você não precisa depositar nenhuma ficha!

Área indie

A área indie é a favorita do GameReporter! Ano após ano fomos à BGS apenas para conhecer os jogos indies mais bacanas do Brasil e em nenhuma vez saímos decepcionados. Dezenas de produtores já confirmaram presença na BGS 2017, tais como a Anguis Studio, Kekis Games e a Samurai Games. Como se não bastasse, a BGS terá novamente o Indie Meeting, área onde cada expositor indie teve a oportunidade de fazer uma apresentação de seus projetos para o público. Podemos esperar jogos sensacionais!

Brasil Game Jam

Uma Game Jam nada mais é que uma competição onde desenvolvedores independentes criam um jogo do zero em 48 horas a partir de um tema comum. Em 2016 o time vencedor foi o Antworks, de Campinas – SP, com o jogo Tormenta. Em geral os desafios são bem empolgantes e prezam mais pela colaboração do que a disputa em si.

Hideo Kojima

A lenda viva dos jogos eletrônicos mundial, Hideo Kojima, vem ao Brasil pela primeira vez para participar da BGS. O mítico criador de Metal Gear Solid deve falar de suas experiências e sua carreira para um público fiel. No Brasil há muitos fãs do trabalho de Kojima. Com um pouco de sorte, devemos ter algumas novidades sobre o esperado Death Strading, o novo trabalho de Kojima.

Ed Boon

Outra lenda a marcar presença na BGS será Ed Boon, criador de Mortal Kombat. Ainda que Boom não seja um rosto bastante conhecido dos jogadores brasileiros, sua importância é inegável no cenário mundial. Numa época em que os jogos eram mis infantis, Mortal Kombat causou furor e polêmica graças a violência desmedida e a popularidade entre os jogadores mais jovens.

Atualmente, Ed Boon é diretor de Injustice 2, o game de luta que possibilita a criação e personalização de versões definitivas de super-heróis e supervilões icônicos da DC Entertainment. O game está disponível para PlayStation 4 e Xbox One, nas plataformas física e digital, totalmente em português e com versão brasileira exclusiva.

Nolan Bushnell

E por fim, vale mencionar a participação de Nolan Bushnell, o homem que começou toda essa história de videogames. Considerado o pai dos videogames, Bushnell é o criador do Atari e um dos grandes ícones da indústria de games. Presente durante todos os dias da BGS 2017, Nolan fará uma palestra sobre sua experiência na indústria dos videogames e compartilhará histórias de sua trajetória. Na área de Meet & Greet da BGS, os visitantes também poderão tirar fotos e pegar autógrafos com um dos maiores ícones do mundo dos games.

Hideo Kojima fala sobre mercado ocidental e oriental de games

Durante uma entrevista à revista Famitsu, Hideo Kojima, o cérebro por trás de Metal Gear Solid, abordou um tema recorrente na indústria dos games: as diferenças entre o mercado oriental e ocidental de games.

Kojima se pergunta se os estúdios japoneses realmente precisam ser bem sucedidos em âmbito mundial, e defende que, em casos que isso seja necessário, é preciso mais que o que vem sendo feito, é preciso criar equipes de desenvolvimento separadas, uma para o Japão e outra para o resto do mundo, cada qual com sua estrutura.

O designer afirma que o mercado está sendo fragmentado, e citou que enquanto o público japonês tem dificuldade de entender porque tantos jogos de tiro contra alienígenas, os ocidentais se perguntam “por que mais um jogo com garotinhos com cara de meninas brigando com grandes espadas?”

O que você acha? É possível para uma empresa japonesa continuar criando jogos de grande apelo para o público ocidental e vice-versa?

[Via GamesIndustry]