Kindle ganha primeiro game independente

O estúdio internacional Spry Fox lançou o primeiro game independente para o leitor de ebooks da Amazon, Kindle.

Triple Town custa US$ 2,99 e se aproveita das capacidades do portátil, que tem como uma de suas maiores limitações (ao menos para os gamers) a tela monocromática.

Este não é o primeiro game criado a partir do Kindle Development Kit, mas até então os games todos eram variantes de palavras-cruzadas.

Das 17 resenhas recebidas no serviço da Amazon, 15 dão 5 estrelas ao portátil, outras duas se dividem entre 4 e 3 estrelas.

Será que o Kindle decola como plataforma de games? O site GamesIndustry acredita que será difícil, uma vez que competidores como os tablets iPad ou aqueles abastecidos por Android estão demarcando espaço, além da leva prevista de leitores de ebook coloridos.

Privates é cancelado para Xbox 360 dada sua natureza sexual

Lembra daquele jogo da Channel 4 sobre educação sexual que saiu para o PC e teria uma versão para o Xbox 360? É, o Privates foi cancelado para Xbox 360, segundo o blog da Zombie Cow Studios.

Parece que o pessoal que aprova títulos independentes para o console da Microsoft vetou a inclusão do game por sua natureza sexual. Mas, Dan Marshall, do estúdio, explicou que o mesmo pessoal que vetou foi sensacional, tentou ajudar durante o processo e tudo mais.

Em contato com o blog Joystiq, a Microsoft explicou que as diretrizes do Xbox Live Indie Games impediram a aprovação, uma vez que o game proibe a publicação de conteúdo com forte apelo sexual.

Quem quiser jogar os cinco níveis do game precisará, ao menos por enquanto, baixá-lo gratuitamente para o PC.

Apesar das dificuldades, indie games brasileiros não páram de crescer

Viviane Werneck, especial para o GameReporter

Trabalhar com desenvolvimento de games no Brasil é uma verdadeira batalha, que nem sempre tem um final feliz. Muitas micro e pequenas empresas quebram sem antes mesmo colherem um pouco dos louros da vitória, neste caso, ter o seu jogo conhecido (isso se ele chegar a ficar pronto).

Se existem tantas barreiras (estruturais, financeiras, qualificação profissional) para se desenvolver jogos no país, por que continuar? E por que tantos corajosos insistem nessa área?

Diferente do que muitos podem pensar, existe sim um mercado consumidor interno – que está se expandindo cada vez mais – para uma demanda crescente de jogos no Brasil. Grandes empresas estão investindo muito em novas mídias para divulgação de seus produtos, por exemplo. Esta é uma área perfeita para o desenvolvimento de advergames, ou seja, games com foco publicitário. Além desses, os games corporativos também são uma ótima opção para arrecadar um dinheirinho a mais.

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