Com 17 anos, Anderson Ferminiano Rodrigues tem um futuro promissor. Acabou de concluir o ensino médio e está se mudando para a Califórnia, para estudar no exterior.
Interessando em programação, design, marketing digital e publicidade, o forte de Anderson é a programação, ofício que exerce desde que tinha 11 anos. Na realidade, por ser novo, começou com uma onda que na vida de muitos aqui é realmente nova: os MMORPGs. Pegou gosto ao participar de uma comunidade de desenvolvedores de servidores não oficiais para o game Tíbia e desde então se aperfeiçoou.
Fã de jogos rápidos de plataformas portáteis, adora também games de futebol para jogar com os amigos, e passou boa parte de sua vida gamer em RPGs de PlayStation 1, entre eles Final Fantasy, Chrono Cross e Breath of Fire. Coloca, inclusive, Final Fantasy VII como o game que mais curtiu na vida: “Um dos primeiros RPGs que eu já joguei, nessa época achava os jogos mais criativos e menos enjoativos e repetitivos”, explica.
Anderson já publicou alguns jogos, que podem ser conhecidos em seu portfólio online, mas o mais recente é Space Boost, uma ação para iPhone e iPad que resenharemos na terceira etapa desse IndieReporter.
O gamedev se inspira em diverso games, mas se fosse citar um dos mais recentes, o nome seria Cut the Rope, pela sua simplicidade e diversão. O que é mais bacana é que, mesmo sendo jovem, Anderson partilha da opinião de muitos jogadores veteranos e aprecia o que cada vez mais parece ser apreciado por alguns gamers antigos: os títulos casuais, que reúnem elementos de games de plataformas mais antigas, como a competitividade e o simples prazer em somar pontos.