BGS 2024: Shadow Generations é uma expansão cheia de falhas

Sonic X Shadow Generations estava disponível para testes na Brasil Game Show, onde pudemos experimentá-lo e tirar algumas impressões. O jogo é um remaster do título lançado em 2011 para Xbox 360 e PS3 e traz, além de melhorias visuais, um conteúdo inédito chamado Shadow Generations.

Focado no personagem Shadow, a demo no evento contemplava dois cenários, um deles muito próximo do padrão de jogabilidade dos Sonic modernos, como Adventure e o jogo Shadow the Hedgehog. Nesse cenário, você basicamente corre em linha reta, atropelando tudo à frente, tentando evitar obstáculos.

Sem muitas novidades em relação ao que já temos no mercado

A velocidade de Shadow até empolga, mas os controles ruins atrapalham a experiência. Os maiores problemas são, basicamente, os mesmos dos jogos antigos do ouriço: quando você corre muito rápido, tudo funciona bem, mas ao precisar desacelerar, agir com cautela ou explorar, percebe-se que nada é funcional. A câmera e a movimentação são bizarras e totalmente imprecisas.

Foi possível testar o Chaos Control, habilidade única do personagem, que paralisa o tempo, permitindo avançar com mais facilidade. O segundo cenário foi contra um chefe chamado Biolizard, e aqui a câmera conseguiu ser um pouco melhor. A batalha é empolgante, e você nota que é um momento mais elaborado.

Sobre o jogo base, tudo indica que teremos o mesmo conteúdo de 2011, oscilando entre a jogabilidade do “Sonic gordinho” e a versão Dreamcast dele, já conhecida pelos fãs de longa data.

Ainda é cedo para dizer se o jogo valerá a pena, mas se a ideia era convencer através desse teste, com certeza falhou. O conteúdo base é interessante – joguei em 2011 e foi uma boa celebração da franquia –, mas o conteúdo focado em Shadow não mostrou a que veio, a não ser tentar surfar no hype do filme que chega em dezembro.

Abaixo tem o trailer de Sonic X Shadow Generations:

 

Texto por: Victor Candido

Review: Gestalt: Steam & Cinder – Apesar de alguns tropeços, é um metroidvania divertido que vale o seu tempo

Desenvolvido pela Metamorphosis Games, Gestalt: Steam & Cinder foi lançado no dia 16 de julho para todas as plataformas. Esse é o primeiro jogo do estúdio e já deixo claro que é um bom acerto. Gestalt: Steam & Cinder é um jogo do gênero “busca e ação”, também conhecido como metroidvania, onde o jogador explora um vasto mapa dividido em diferentes áreas e pode, ou até mesmo deve, revisitar as áreas para encontrar segredos e prosseguir no jogo. Os mais famosos do estilo são Castlevania: Symphony of the Night e Super Metroid.

Em Gestalt você joga com Aletheia, personagem que deve explorar a cidade de Canaan em um mundo ao estilo steampunk onde o vapor é a principal fonte de energia e dá vida a autômatos, um dos principais inimigos do jogo. A trama logo de cara mostra um mundo recheado de informações sobre a sua construção e apresenta diversos personagens.

O início do jogo tenta situar o jogador com uma trama que ocorre 200 anos antes de tudo, mostrando a preocupação em fazer o jogador entender todos os detalhes deste jogo. Tudo traduzido para o português, com texto muito bem trabalhado.

À medida que o jogador avança, a história se desdobra e não foca somente no que está acontecendo com a protagonista, revelando diversos eventos com outros personagens. O jogador pode se sentir confuso e isso quebra o ritmo, mas quando tudo vem à tona percebe que estamos diante de uma trama que precisava ser contada da forma que é para entregar ao jogador algo rico em detalhes.

Apesar de que muitas vezes o jogador pode apenas querer prosseguir e ignorar a enxurrada de textos, então, de certa forma, a decisão tem boas intenções, mas não foi a melhor forma de executar.

Além dos objetivos principais, Gestalt não poupa o jogador de missões secundárias. Quase todos os NPCs do jogo vão te dar alguma tarefa, algumas muito bem recompensadas, outras nem tanto. Da mesma forma, algumas são mais chatas de fazer do que outras.

Gestalt

Jogabilidade faz um bom feijão com arroz

Aletheia é uma protagonista que usa espada e uma pistola. A espada causa bastante dano e a pistola serve para quebrar a postura do inimigo, uma barra verde que fica acima da barra vermelha de vida. Quando ela se esgota, o inimigo fica tonto, abrindo uma janela para o jogador se aproveitar da situação.

Em chefes é crucial conseguir quebrar essa barra. O segundo chefe do jogo, Einherjar Enfurecido, fica extremamente fácil quando você decora o seu conjunto de movimentos e foca em quebrar a sua barra.

De início parece algo bastante limitado, mas você se surpreende quando começa a progredir, pois o jogador está inserido em um vasto sistema de RPG onde a progressão sempre o deixará mais forte, com diversas habilidades novas e atributos que são aumentados constantemente.

Gestalt

A árvore de habilidades possui muitas coisas para se comprar e elas expandem consideravelmente a experiência no combate e exploração do jogador.

A exploração segue o padrão do estilo de jogo, você terá áreas que vão precisar ser revisitadas, mas somente quando tiver alguma chave ou habilidade para alcançar tal lugar e revisitar sempre trará boas recompensas, além de ajudar no fortalecimento da personagem.

Mas o jogador irá perceber que existe uma certa linearidade, o jogo não permite explorar as áreas na ordem em que você quiser, mas isso está bastante atrelado à narrativa do jogo, que segue uma ordem de eventos.

 

O belíssimo mundo em pixel art

Gestalt é um jogo que simula a experiência de 16/32 bits inteiramente em pixel art. Desde animações até a elaboração dos cenários, tudo é belo e bem desenhado. As diferentes áreas do jogo são ricas em detalhes e os modelos dos personagens e inimigos são cativantes. Pixel art é algo muito trabalhoso e ver um jogo bem desenhado sempre é uma experiência incrível.

Um dos pontos fortes da parte visual é a proporção dos desenhos. Cenários, personagens e inimigos possuem uma incrível estética, mostrando que não pouparam esforços em fazer deste trabalho uma referência no assunto.

Gestalt

Conclusão: Gestalt é uma pizza dos videogames

Pizza, até quando ruim, é algo bom, e metroidvanias têm essa vibe.

Gestalt não é ruim, muito pelo contrário, mas também não é excelente. Dadas as diversas circunstâncias e o conjunto da obra, é fácil recomendá-lo. É um jogo divertido, que cativa pelo visual, tem uma boa jogabilidade e junta isso a uma trama riquíssima. Alguns vacilos existem, como a quebra de ritmo que ocorre algumas vezes, o combate muitas vezes é simplificado e o jogo carece de uma grande dificuldade, mas de certa forma isso é bom, uma vez que ultimamente o estilo de jogo vem sendo bombardeado de jogos difíceis.

Sua campanha não é das maiores, tem cerca de cinco horas, mas também há o que fazer fora a campanha. Você pode concluí-la e deixar os extras como um “end game”, o que certamente irá expandir a experiência. O jogo deixa um gostinho de quero mais e tem muito espaço para isso. Gestalt já está disponível na Steam.

Nota: 8

(Obs: Jogo testado em PC, com especificações processador Ryzen 5 3600, placa de vídeo RTX 3060 e 16 GB de memória RAM. Chave do jogo cedida pela editora Jesus Fabre)

Texto por: Victor Cândido

DLC “Scions of Ithelia” do The Elder Scrolls Online Agora Disponível para Consoles

Os fãs do épico universo de Elder Scrolls têm agora mais razões para mergulhar nas vastas terras de Tamriel. O tão aguardado pacote de jogo DLC de masmorra, “Scions of Ithelia”, juntamente com a atualização gratuita do jogo base, Atualização 41, foram oficialmente lançados para os consoles Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 4 e PlayStation 5.

Esta emocionante atualização permite que os jogadores explorem duas novas masmorras e se preparem para as próximas aventuras do aguardado próximo capítulo, “Gold Road”.

 

Novas Masmorras e Recompensas Únicas

O DLC “Scions of Ithelia” traz consigo duas novas masmorras de PvE: Oathsworn Pit e Bedlam Veil. Nestas enigmáticas masmorras, os jogadores encontrarão desafios emocionantes e perigos desconhecidos. Além disso, ao enfrentar esses perigos, os aventureiros serão recompensados com itens colecionáveis, conquistas exclusivas e novos conjuntos de itens. Estas masmorras também servem como um prelúdio para os eventos misteriosos que aguardam os jogadores no próximo capítulo, “Gold Road”, com lançamento previsto para 3 de junho para PC/Mac e 18 de junho para consoles.

 

Atualização 41: Melhorias e Correções

Juntamente com o lançamento do DLC, a Atualização 41 traz uma série de melhorias e correções para a experiência principal do jogo. Entre as adições mais notáveis está a introdução das novas armas de cerco empilháveis, que permitem aos jogadores otimizar seus inventários empilhando até 20 armas de cerco semelhantes. Essa atualização visa aprimorar ainda mais a jogabilidade e a experiência geral dos jogadores em Elder Scrolls Online.

Para mais informações sobre as novas masmorras, recursos e correções incluídas no DLC “Scions of Ithelia” e na Atualização 41, os jogadores podem visitar o site oficial de Elder Scrolls Online. Lá, encontrarão detalhes adicionais sobre Oathsworn Pit, Bedlam Veil e muito mais.

O DLC de masmorra “Scions of Ithelia” e a Atualização 41 já estão disponíveis para PC/Mac e consoles Xbox e PlayStation. Para os jogadores que desejam se manter atualizados com as últimas novidades, o blog oficial de Elder Scrolls Online oferece insights detalhados sobre essas emocionantes atualizações de jogo. A lista completa de correções, melhorias e adições pode ser encontrada nos fóruns oficiais do jogo.

Com o lançamento do DLC “Scions of Ithelia” e da Atualização 41, a jornada épica através de Tamriel continua a evoluir, oferecendo aos jogadores novas aventuras, desafios e recompensas. Prepare-se para mergulhar em um mundo de magia, mistério e intriga em Elder Scrolls Online! Para mais informações, acesse o site oficial.

Abaixo você confere o trailer oficial da nova expansão de The Elder Scrolls Online: