Acigames divulga suas novidades para o Game World 2012

Após a criação do projeto Jogo Justo e do recente “Eu Tô Legal” a Acigames ainda tem mais cartas na manga e a feira Game World irá servir para a organização orientar o publicar através de palestras e ainda revelar um pouco do futuro administrativo e ideológico da associação

A primeira novidade ocorre no dia 30 de março e é a notícia de que o Moacyr Alves Jr, presidente da Acigames, será indicado por representantes do Ministério da Justiça, Cultura e Desenvolvimento para integrar como titular no Comitê Consultivo do Governo Federal como consultor em áreas que envolvem Jogos Eletrônicos e Conteúdos Digitais.

No dia 1º de abril a Acigames anuncia oficialmente a parceria que firmou com a Square Enix na criação do concurso “Latin America Game Contest”, cujo objetivo é revelar desenvolvedores promissores e melhorar a qualidade de jogos criados nesta região do planeta.

Além dessas novidades, há ainda o anúncio do Censo Gamer, fruto da parceria com o grupo de mídia e marketing InsideComm. O objetivo da parceria é mapear o mercado nacional de jogos, mostrando a quantas anda a nossa indústria e onde podem ser aplicadas melhorias.

E isso não é tudo, conforme falamos o GW12 será o estopim para a criação da campanha “Eu Tô Legal”, que irá mostrar os malefícios da pirataria, além de incentivar comerciantes que apenas vendem produtos originais. A campanha começa no dia 30 e vai até o final do evento, contando com mais de 20 jogos para todas as plataformas que terão o preço reduzido, mais ou menos como ocorreu no Dia do Jogo Justo.

Também no estande da Acigames ocorre o lançamento do livro “1984: A Febre dos Videogames Continua”, livro de Marcus Vinícius Garret Chiado que documenta um período chave do início da era dos videogames no Brasil. Na obra há bastidores da chegada de vários dispositivos que se tornaram Cult entre os aficionados por videogames, como o Dactar e o Intellivision II.

O evento Game World 2012 ocorre entre os dias 30 de março e 1º abril no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, São Paulo, SP.  O primeiro dia é exclusivo para a imprensa e convidados e os demais dias são abertos para o público em geral.

AGENDA:

Sexta-Feira – 30/03 (Business Day – Apenas para convidados e imprensa)

10h00 às 11h00 – Reclamações trabalhistas, como evitar? – Dra. Claudia Regina Lattore (SEBRAE)

11h00 – Lançamento da campanha “Eu Tô Legal” contra a pirataria de jogos eletrônicos e a favor da legalização do comércio

1400h às 15h00 – O Desafio de Planejar e Vender – Reinaldo Miguel Messias (SEBRAE)

15h00 às 16h00 –  Tributação voltada para os lojistas de games – Lucia Regiane (Playercont)
Sábado – 31/03 (Aberto ao Público)

10h00 às 11h00 – Aprenda a formar seu preço de venda – Mário Valsechi (SEBRAE)

14h00 às 15h00 – Acesso ao Comércio Internacional de Games – Jaime Akila Kochi (SEBRAE)

15h00 ás 16h00 – Balanceamento em jogos – Antônio Marcelo (Riachuelo Games)
Domingo – 1º de Abril (Aberto ao Público)

10h00 às 11h00 – Como elaborar seu Plano de Marketing – Fábio de Azevedo (SEBRAE)

11h00 – Anúncio da parceria entre a ACIGAMES e a Square Enix para o Concurso intitulado “Latin America Game Contest

14h00 às 15h00 – Os passos iniciais no desenvolvimento de Games: Game “Dia da Decisão: Escolha seu caminho”, por Tiago Souza e Mauricio Maruo (Faculdade Impacta).

Estudo atesta que mercado de games está crescendo no Brasil


Durante muito tempo os jogadores sempre ouviram a promessa de que um dia o Brasil se tornaria o país dos games e essa promessa sempre pareceu tão distante, seja por preços abusivos ou pelo fantasma da pirataria que nunca deixou de existir.

Contudo, aos poucos a nossa indústria vai vendo essa realidade se alterando. Em 2011, por exemplo, foi feito um estudo que evidenciou que nosso país está evoluindo muito. O estudo foi conduzido pela GfK Consumer Choices, a 4º maior companhia dedicada em pesquisa de mercado do mundo e líder em pesquisas relacionadas a tecnologia e eletroeletrônicos.

De acordo com a pesquisa, em 2010 foram vendidos cerca de 642 mil consoles no varejo convencional. Se esses números são impressionantes, o que dizer das 935 mil unidades que foram comercializadas em 2011? Esse aumento representa um crescimento de 53% em relação ao ano anterior e um crescimento no faturamento de 47%. Trocando em miúdos, a indústria de videogames faturou astronômicos R$ 650 milhões em 2011 contra os R$ 320 mi do ano anterior.

“O que está acontecendo é a migração de compras feitas no mercado informal para o oficial. Com a queda de preço nas lojas, está cada vez mais fácil resistir à tentação de pedir a alguém para trazer um game do exterior, por exemplo”, disse Oliver Römerscheidt, gerente de negócios e entretenimento da GfK.

De acordo com Römerscheidt, a GfK notou uma importante queda em uma marca de videogame vendido no Brasil no período entre 2010 e 2011. Com isso é fácil prever que o dinheiro sobrando no bolso dos jogadores foi utilizado na compra de jogos originais. Além disso, a tecnologia empregada na nova geração praticamente inibe os jogadores que insistiam no uso de produtos piratas, completou o executivo.

Além da indústria de eletrônicos, a GfK também monitorou a indústria de vídeos (DVD e Blu-Ray) e de brinquedos. De acordo com a empresa, a indústria de entretenimento somou ao todo quase seis bilhões. A GfK concluiu com esse estudo que a indústria de games não apenas está em alta, como também ajudou a aquecer de modo geral a indústria de entretenimento no país.

Ou seja, os games são responsáveis por praticamente 10% dos lucros envolvendo entretenimento no Brasil. É pouco, mas se analisarmos friamente pode-se notar uma evolução muito evidente em apenas um ano de análise, além disso, somos um mercado em franca expansão.

Agora dá para entender porque várias empresas investem pesado no nosso país, certo?

Empresas de análise divulgam previsões para mercado brasileiro games

A empresa de análise SuperData estimou em um novo estudo que o mercado de games sociais no Brasil deve crescer para US$ 238 milhões até 2014, um aumento considerável comparável com as previsões de que, até o fim de 2011, atinja US$ 136 milhões.

A estimativa é resultado de um estudo baseado no comportamento de 2.414 gamers locais. A previsão ainda é otimista quanto ao crescimento da base de jogadores sociais, que deve crescer para 52,3 milhões.

O site VentureBeat informou que no setor o Brasil contabiliza 35% da América Latina e 5% do mercado mundial.

A firma de análise de mercado Newzoo, da Holanda, em estudo recente descobriu que o Brasil tem cerca de 35 milhões, de jogadores sociais. Até 2014, a expectativa de faturamento para jogos sociais em plataformas como o Orkut deve chegar a US$ 5,6 bilhões.