Documentário “Journey to MARS” revela bastidores de jogo brasileiro inovador, MARS 2120

Em uma empreitada audaciosa, o estúdio brasileiro QUByte Interactive lançou hoje o primeiro episódio de “Journey to MARS”, um documentário que explora os bastidores da criação de seu mais recente jogo, MARS 2120. A produção é um olhar íntimo e detalhado sobre os desafios enfrentados durante o desenvolvimento do jogo, um metroidvania de ficção científica que promete revolucionar o cenário dos games independentes no Brasil.

MARS 2120, que deve ser lançado oficialmente no segundo semestre de 2024 para PC (Steam e Epic Store), Switch, PlayStation e Xbox Series, representa um marco significativo para a QUByte Interactive. Conhecida por seus jogos de estilo retrô e por reviver clássicos como Top Gear, a empresa se aventura agora em um território mais complexo e tecnicamente exigente.

O documentário, cujo primeiro episódio pode ser conferido logo abaixo, é uma jornada reveladora pelos cinco anos de desenvolvimento do jogo. Desde os primeiros esboços até a certificação final, a pequena equipe de seis pessoas da QUByte trabalhou arduamente para transformar sua visão em realidade. “A Criação de MARS 2120”, o título do primeiro episódio, revela os desafios e conquistas de um projeto que se mostrou quase quatro vezes mais ambicioso do que qualquer outro já realizado pelo estúdio.

Inspirações e Inovações

MARS 2120 é um tributo à paixão dos desenvolvedores pela ficção científica e pelos clássicos do gênero. Com influências que vão de grandes autores de sci-fi a filmes icônicos como Alien e Total Recall, e também a jogos como Metroid, o jogo foi apelidado de “o Metroid Dread brasileiro” pela crítica e pelos entusiastas. A equipe optou por transitar da engine Unity para a Unreal, em busca de oferecer a melhor experiência possível para os jogadores.

Em 2022, o jogo entrou em acesso antecipado na Steam, onde recebeu feedback crucial da comunidade. Este envolvimento direto com os jogadores ajudou a moldar a direção do desenvolvimento, garantindo que o produto final atendesse às expectativas de uma base de fãs exigente e apaixonada.

Jornada de Desenvolvimento

O documentário “Journey to MARS” será composto por quatro episódios, cada um abordando aspectos distintos do processo de criação do jogo. O segundo episódio, previsto para ser lançado em breve, focará na arte e no design de MARS 2120, explorando as técnicas e inspirações por trás dos impressionantes visuais e da ambientação única do jogo.

Sobre MARS 2120

Em um futuro onde a humanidade expandiu suas fronteiras colonizando vários planetas do sistema solar, MARS 2120 coloca os jogadores na pele da Sargento Anna “Thirteen” Charlotte. Em uma missão de resgate, ela e sua equipe de fuzileiros espaciais são enviados a Marte após um pedido de socorro preocupante. Os jogadores terão que enfrentar paisagens hostis e inimigos formidáveis, utilizando uma combinação de habilidades de combate corpo a corpo e à distância, além de poderes elementares.

O jogo promete uma abordagem não linear tanto no combate quanto na exploração, permitindo que os jogadores escolham como enfrentar seus desafios. Com inspiração em clássicos como Super Metroid e Castlevania: Symphony of the Night, MARS 2120 combina ação intensa com uma narrativa envolvente e cinematográfica, proporcionando uma experiência de jogo rica e imersiva.

O lançamento de MARS 2120 está programado para o segundo semestre de 2024, e o jogo estará disponível para Steam, Epic Store, Xbox One, Xbox Series X/S, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch. A QUByte Interactive espera que essa nova adição ao seu portfólio marque um novo capítulo na história dos jogos independentes brasileiros, elevando o padrão e expandindo o alcance dos desenvolvedores locais.

Abaixo você confere o primeiro episódio do documentário de Mars 2120:

O 5 Melhores (e piores) momentos da Nintendo na E3 2017

Como já vem ocorrendo há alguns anos, a Nintendo não fez uma conferência para a imprensa durante a E3. Ao invés disso, a empresa japonesa publicou um vídeo no padrão Nintendo Direct para mostrar suas novidades para os próximos meses. E se pudéssemos resumir o que foi mostrado, seria: a Nintendo roubou a E3!

Mesmo tendo de competir com um novo console da Microsoft e com as exclusividades da Sony, a Nintendo não desapontou, mostrando a força de suas marcas e o empenho que está tendo com o Switch. Sério, foram trinta minutos extremamente bem aproveitados. A impressão geral foi que a Nintendo foi a que mais se destacou no evento americano.

 

Confira os highlights da Nintendo na E3 2017:

 

Kirby, Pokémon e Fire Emblem mostram a força da Nintendo

É incrível a força que a Nintendo tem, mesmo quando seus próprios fãs estão céticos e seus produtos desacreditados. A E3 2017 serviu para mostrar que a companhia deve se apoiar mais do que nunca em suas franquias. Este ano, tivemos muitas novidades sobre os exclusivos Nintendo e somente isso serviu para arrancar lágrimas de fãs por todo o mundo.

Desde um novo Kirby, conteúdo adicional para o Zelda, um novo Pokémon em produção e o Firem Emblem. Enfim, a Big N fez o que se esperava das concorrentes, ou seja, apostou alto no que tem, mostrou suas armas mais letais para os próximos meses e garantiu que quem investiu no Switch não vai passar maus bocados. Grande destaque, aliás, para o novo Kirby, que parece ótimo. Nessa lineup só faltou mesmo um novo Donkey Kong…

 

O novo Mario parece incrível

Na edição de 2016 a Nintendo mostrou um pouco do Super Mario Odissey, então ele não era realmente uma surpresa. Ainda assim, muita gente teve uma péssima impressão do que a empresa reservava para a próxima aventura do bigodudo. Neste ano tivemos alguns detalhes sobre a jogabilidade.

Pelo que foi apresentado, Odissey vai misturar elementos 2D e 3D, além disso, Mario vai poder controlar o corpo de outros personagens e inimigos ao jogar o chapéu em suas cabeças. Parece que a jogabilidade será das mais divertidas e os mundos de jogo serão diversos e coloridos. O mais impactante: Mario chega ainda em 2017, e possivelmente vai lutar contra Zelda pela corrida do Game of the Year.

 

Metroid Prime 4 está sendo feito

Fazia tempo que a comunidade clamava por uma sequência da respeitada franquia Metroid Prime. Após Metroid Other M e Federation Force, parecia que um novo Prime era uma utopia. Eis que a Nintendo surpreendeu ao revelar que Metroid Prime 4 está em produção. Nada além disso foi dito, nem data de lançamento, nem imagens, nada! O anúncio foi mais para surpreender mesmo e a expectativa é que este se torne um dos melhores games do Switch.

Sabe-se que o novo título não vai ter o dedo da retro Studios. Bill Trinen, diretor da Treehouse, não revelou quem são os responsáveis pelo desenvolvimento, porém revelou que o produtor Kensuke Tanabe, que trabalhou em títulos anteriores da série Metroid Prime, estará envolvido.

 

Yoshi tem novo jogo

Outra grata surpresa foi o anúncio de um novo jogo estrelado pelo Yoshi. A Nintendo está apostando alto no Yoshi, afinal não faz muito tempo que a comunidade foi presenteada com o ótimo Yoshi’s Woolly World. Este novo jogo segue mecânicas retiradas do clássico Yoshi’s Island do SNES, com um toque de Paper Mario.

O mundo de jogo é bem colorido e tem tudo para agradar jogadores mais novos, e também os antigos. Sabemos que o motor utilizado é a Unreal Engine 4, provando que o Switch não apenas é compatível, mas que pode surpreender bastante em aspectos gráficos e físicos.

 

Nintendo abraçando o cross-play

Um dos jogos mostrados durante a apresentação em vídeo foi Rocket League. Tudo bem que o jogo não é nenhuma novidade e quem tinha de jogar, já jogou. Contudo, um aspecto não pôde ser ignorado: o jogo vai ter cross-play, permitindo que quem joga no Switch possa competir com jogadores do PC e do Xbox One. É interessante ver que a Nintendo está de fato empenhada a oferecer à comunidade o que ela quer.

E aqui vai uma crítica para a soberba da Sony, que é a única a ignorar este desejo tão antigo da comunidade. E vejam só, logo a Nintendo que foi tão cabeça dura com relação às comunidades online agora está um passo a frente da Sony. A expectativa é que ao longo dos anos mais jogos tenha cross-play entre plataformas concorrentes.

 

E os pontos negativos da apresentação

 

Pouco tempo para jogos de alta qualidade

A Microsoft teve quase duas horas de apresentação e a Sony ficou no palco por uma hora inteira. Mesmo que esse tempo todo das duas empresas tenha sido aproveitado de forma mediana, vale dizer que poucas dúvidas ficaram no ar e serviu para mostrar muito conteúdo. Já a Nintendo teve apenas 30 minutos de vídeo.

Esse tempo é muito curto e não serviu para saciar o gosto de quero mais. Claro, o que foi mostrado roubou o show, mas porque não ter mais tempo de vídeo, mostrar os jogos com mais destaque e mais detalhes? A impressão foi que foi muito pouco tempo para mostrar tanta coisa boa.

 

Nada de novo no Virtual Console

A Nintendo não mostrou nada de novo para o Virtual Console, a plataforma de jogos online do Switch. Nenhuma nova promoção, nem jogos novos. Nem mesmo os indies deram as caras ou a retrocompatibilidade com plataformas antigas. A Nintendo está dando suporte ao Virtual Console, disso não há dúvidas, mas a impressão é que ao focar apenas nos jogos novos, a Big N ignorou uma base de fãs que esperam novidades sobre a plataforma.

 

Nenhuma nova IP

Tudo bem que Arms já é um dos jogos mais esperado do Nintendo Switch, mas ficamos sabendo dele na E3 2016. Deste modo, a Nintendo não apresentou nenhuma IP nova neste evento. Não que o line up tenha sido ruim, mas tal como a maioria das empresas desenvolvedoras, parece que o forte da indústria esteja em repetir fórmulas e em franquias já estabelecidas.

São raras as oportunidades que novas franquias podem brilhar e a E3 é o palco ideal para isso. Visto que a Nintendo conseguiu muito destaque nos últimos anos com Splatoon e Arms, seria de esperar que a companhia mantivesse sua sina de mostrar jogos novos no evento americano. Uma pena que desta vez isto não aconteceu.

 

3DS ficou às moscas

O Nintendo Switch é o grande foco da Nintendo para o ano e isto pôde ser visto durante a E3 2017. Assim, o 3DS acabou ficando meio que ignorado. Não que não houvessem novos jogos, afinal a empresa revelou Metroid: Samus Returns, Sushi Striker  e Mario & Luigi: Superstar Saga + Bowser’s Minions, mas a impressão geral foi que faltou alguma coisa.

Muita gente esperava que desta vez era um novo Zelda para o portátil ou quem sabe um novo Donkey Kong, mas a Big N deixou a oportunidade de lado e o que foi mostrado para o sistema foi muito pouco para uma das plataformas mais populares do mercado. A esperança é que ao longo dos meses surjam novos jogos para a sólida base instalada de jogadores do 3DS.

 

Third Parties ignoraram a Nintendo?

https://www.youtube.com/watch?v=_7980ZPK8Dg

O principal jogo terceirizado para o Switch foi Skyrim, um título que continua estupendo, mas que já está no mercado há muitos anos. Outro destaque foi Mario + Rabbids Kingdom Battle, crossover que coloca os mascotes da Ubisoft no Reino do Cogumelo. Dois jogos. Será que o Switch vai sofrer o mesmo destino do Wii U? Ainda é cedo para cravar que o Switch será ignorada pelas desenvolvedoras, visto que a Nintendo está tentando atrair as empresas rapidamente.

Dados do VGChartz sugerem que já existem 3 milhões de consoles Switch no mercado, um número até expressivo para o pouco tempo de vida da plataforma. Mas esses números ainda não foram suficientes para que os desenvolvedores comecem a apoiar massivamente a plataforma. Se a e3 serve de termômetro, no próximo ano o Switch vai sobreviver quase que exclusivamente de jogos 1st Party.