Home office: gamificação para gerenciar e engajar os colaboradores

Gamificação é a palavra da vez! A pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos de profissionais das mais variadas áreas profissionais. Uma das mudanças mais visíveis foi que diversos profissionais acabaram por migrar para o home office. Algumas empresas começaram a enfrentar alguns desafios para manter seus colaboradores engajados e produtivos, uma vez que trabalhar em casa oferece diversas tentações. Além disso, os setores de RH tiveram de se adaptar para realizar a gestão de pessoas fora do ambiente corporativo.

O trabalho remoto gera uma tendência de perda quanto à dinâmica de equipe, fomentando o individualismo. Por isso, manter os funcionários produtivos e motivados tornou-se um fator determinante de sucesso em qualquer companhia, além de uma prática recomendada para apoiar a saúde física e mental dos colaboradores.

Mesmo remotamente, é possível manter os profissionais engajados incentivando-os a se manterem socialmente conectados para momentos de distração e de relaxamento. Uma das soluções que atendem os desafios apontados acima é a gamificação, que envolve o uso de mecânicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado das pessoas em situações reais, pelo menos é nisso que acredita Michelli Luersen, head de marketing do gA, companhia global de tecnologia que utiliza plataformas digitais e serviços de transformação para capacitar grandes empresas.

De acordo com Luersen, uma das possibilidades de gamificação é a criação de avatares para cada funcionário. A cada missão cumprida pelo colaborador, como ‘participar de um happy hour virtual’, ‘finalizar um curso’, ‘alcançar uma meta de vendas’, ‘participar da ginástica laboral’ e etc, o funcionário ganha moedas virtuais para comprar acessórios para sua figura gráfica, além de aumentar sua produtividade nas tabelas de classificação, o que fomenta uma competição sadia.

Como resultado, as áreas de Recursos Humanos poderão tomar decisões por meio de métricas que permitem o acompanhamento do rendimento dos profissionais. Vale ressaltar que o recurso constrói a lealdade da equipe com missões em grupo, maximizando o compromisso e a motivação dos colaboradores.

Vale lembrar que diversas empresas já utilizam a gamificação para manter seus funcionários produtivos ao mesmo tempo que promovem interações sociais entre os diversos setores da companhia. Você pode conferir mais informações sobre o grupo gA aqui.

Chat Bot Game – Fugativa cria solução de treinamento adaptada aos tempos de pandemia

A pandemia do novo coronavírus colocou em voga alguns desafios para as empresas que conseguiram manter seus funcionários e, contrariando as expectativas, estão contratando: como promover o treinamento de seus novos funcionários? Pois bem, a Fugativa Escape Games e a XGEN, especialista em soluções de relacionamento digital, firmaram uma parceria para desenvolver um modelo de treinamento corporativo gamificado adaptado aos dias atuais por meio do chatbot, um programa de computador que simula a comunicação humana.

De acordo com a Fugativa, a ferramenta permite que empresas realizem treinamentos, avaliações e processos seletivos em um ambiente virtual moderno e envolvente. Chamada de Chat Bot Game, a ferramenta pode ser desenvolvida nos principais canais de comunicação online, como WhatsApp, Facebook Messenger, WebChat, Apple Business Chat, Telegram e Google RBM, além dos próprios canais do cliente. A base de conhecimento, ou seja, o conteúdo necessário para o treinamento, pode ser criado tanto pelo cliente quanto pela equipe do Chat Bot Game.

“A ferramenta pode ser adaptada às necessidades de cada cliente, tanto em relação ao canal de comunicação utilizado quanto ao conteúdo”, explica Fabio Passerini, fundador e sócio-diretor da Fugativa. “A vantagem de um treinamento gamificado é que ele consegue despertar o interesse e promover o engajamento do participante, o que gera resultados muito melhores do que os métodos convencionais, além de ser capaz de avaliar habilidades como raciocínio abstrato e atenção”, explica. “A empresa também consegue saber em que etapa as pessoas estão errando mais para que possa reforçar o treinamento naquele ponto”.

O modelo disponível para testes, por exemplo, simula o roubo a um museu. O participante recebe pistas que o levam na direção de desvendar o enigma – onde será o roubo, o que será roubado e para onde os assaltantes planejam fugir. A ideia é que os empregadores possam avaliar ou promover o treinamento dos funcionários de modo a avaliar as ações dos funcionários e suas decisões tomadas em momentos de tensão.

A Fugativa disse que o desenvolvimento do Chat Bot Game foi a maneira que a empresa encontrou para manter-se funcionando e expandir sua atuação no mercado. “Nós já temos experiência com treinamentos corporativos gamificados e dinâmicas de grupo em eventos. O que fizemos foi levar essa solução para o ambiente digital”, diz Passerini.

A XGEN, que registrou aumento da demanda por soluções digitais com a pandemia de covid-19, com muitos clientes migrando o atendimento de voz para os programas de mensagens, acredita que a tendência é de aceleração da transformação digital mesmo após a pandemia. “É um caminho sem volta, e as empresas sentiram isso. Quem não estava preparado teve de correr para não fechar as portas”, diz Marcelo Loiacono, diretor de Novos Negócios na XGen.

Organização do BIG Festival confirma rodada do maior HUB de negócios de games indie em edição digital

A organização do BIG Festival já havia adiado o evento presencial para janeiro de 2021, agora chegou a vez de informar como vai ficar a tradicional feira de negócios. Formada graças a uma parceria da Associação Brasiliera de Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Brazil Games acaba de anunciar o Projeto Comprador BIG Festival, na versão online, de 22 a 26 de junho. Basicamente é a manutenção do maior HUB de negócios de games indie do Brasil, porém em versão digital.

A mudança de formato se dá por conta da pandemia da Covid-19. O objetivo central do Projeto Comprador é atrair importantes players da indústria internacional de games para vir ao Brasil, conhecer o trabalho das empresas e, claro, fazer negócios. O projeto é um desafio por si só, afinal o medo por conta do vírus é crescente, mas a organização do BIG garante que tomará as medidas de segurança necessárias.

O BIG é um momento único de troca de experiência entre os profissionais brasileiros e estrangeiros. No evento eles aprendem sobre o ecossistema nacional de games (assistindo e participando de palestras com as empresas nacionais) e nós, aprendemos sobre os modelos de negócios globais (tanto em sessões como palestras quanto como em one-one-meetings). A manutenção da rodada de negócios é importante para nossa indústria de games que ainda está em expansão.

Segundo Gustavo Steinberg, diretor do BIG, a ferramenta de matchmaking desenvolvida para a realização das reuniões foi adaptada para funcionar de forma online, seguindo a tendência dos grandes festivais de games internacionais, como a Pocket Gamer Connects Digital e GamesBeat Summit. A realização do evento vai ao encontro dos anseios dos desenvolvedores brasileiros e latino-americanos que estão enfrentando dificuldades para realizar negócios após o cancelamento de grande parte da agenda anual da indústria.

Além das reuniões de negócios, o BIG Digital terá ainda sessões online sobre a indústria brasileira de jogos. A programação completa e a abertura de inscrições, tanto para as palestras quanto para as reuniões, serão anunciadas em breve no site oficial do BIG Festival. O BIG Festival completo, com seus três pilares estruturantes – festival de jogos, palestras e rodadas de negócios presenciais -, foi remarcado para 27 a 31 de janeiro de 2021, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.