Criadora de World of Tanks firma parceira com a Level Up no Brasil

A Wargaming, criadora do hit World of Tanks firmou uma parceria improvável, porém bastante benéfica, com a Level Up Games. Basicamente a LUG fica responsável por ações de marketing dos dois jogos mais conhecidos da Wargaming: World of Tanks e World of Warships. Deste modo, a LUG vai cuidar da comunidade local e bolará estratégias para promover os jogos e aumentar a base de jogadores no Brasil.

O acordo é benéfico para as duas empresas, pois a Level Up ganha mais uma conta importante, ao passo que a Wargaming pode ganhar novos fãs. O acordo estreita o contato dos jogadores brasileiros na hora de obter suporte uma vez que a Wargaming é oriunda da Rússia. A Level Up foi escolhida graças a sua vasta experiência em jogos online e bom relacionamento com seus jogadores.

“Selecionamos nossos parceiros com cautela pelo compromisso que temos, com nossos usuários, de levar a melhor experiência dentro e fora do jogo”, diz Tatiana Moreira, Gerente de Publicação da Level Up. “Nosso objetivo é expandir o número de usuários ativos e levar à Wargaming os desejos e expectativas dos brasileiros”. Ela completa revelando que “compondo este projeto, somados aos nossos mais de 150 funcionários, temos uma equipe full time, dedicada a esses 2 jogos, sob a supervisão do Fabio Fujiyama e da Daniela Shimayev, que atende diretamente a esta conta. Os servidores permanecem sob administração da Wargaming, em território internacional”.

Para quem não conhece, World of Tanks é o simulador de combate de blindados mais popular do mundo. Ele pode ser descrito como a versão atual do clássico Battle City, um jogo de batalha entre tanques bastante popular na geração 8 bits (se você não conhece, corre atrás). World of Tanks está disponível desde 2010 e desde então já alcançou a impressionante marca de mais de 120 milhões de contas criadas e mais de 1.1 milhão de jogadores simultâneos no mundo todo.

O jogo entrou para o livro Guinness ao quebrar o recorde com o maior número de jogadores ativos em um mesmo servidor – mais de 190 mil usuários logados simultaneamente. Já o World of Warships é baseado em batalhas navais e possui jogabilidade mais estratégica.

World of Tanks e World of Warships possuem download e acesso gratuito. Além disso, existem torneios bastante disputados de WoT, que costumam atrair alguns dos melhores times de e-Sports do mundo. Apostamos que os times mais famosos do Brasil acabarão por criar line ups para disputar torneios desses jogos em breve, pois a representação da Level Up vai impulsionar esses games em terras tupiniquins.

Abaixo tem um trailer de World of Tanks:

https://www.youtube.com/watch?v=iJXvmedxF-M

Trade Rally aumenta 20% dos resultados de empresa de Telecom no Brasil

A gamificação não é exatamente uma novidade no mundo dos negócios corporativos, mas ainda existem poucas empresas que se utilizam dessa mecânica para melhorar seus resultados. Recentemente foi realizado um estudo com promotores de vendas da TMS – Trade Marketing Solution, empresa especializada em operações de trade marketing e vendas, utilizando a plataforma de gamificação Trade Rally. O resultado final foi animador: aumento médio de 20% o resultado em vendas.

Esses dados foram coletados a partir do uso do aplicativo Trade Rally, desenvolvido pela Solvian, empresa de tecnologia que visa soluções para o controle de operações em campo. A pesquisa foi aplicada a dois grupos de funcionários da TMS, que prestam serviços a uma operadora de telecomunicações. De acordo com a TMS, todos os colaboradores da empresa fizeram uso do aplicativo Trade Rally para controle de suas atividades, no entanto, apenas um grupo utilizou o recurso com a gamificação. O estudo fez análise de atividades como visitas/assiduidade, aderência ao roteiro, registro de vendas e aumento de produtividade.

O grupo que utilizou o game apresentou 31% a mais de aderência ao roteiro estabelecido do que o segundo grupo, sem gamificação. A quantidade de check-ins também foi bastante representativa, o grupo do game fez 51% a mais do que o outro. A gamificação acaba motivando os funcionários de determinada empresa a superar a si mesmos, tal como ocorre em um jogo especialmente desafiador.

“O Trade Rally permitiu que a TMS tivesse um controle mais preciso das operações. O modelo de gamificação engajou a equipe de maneira diferenciada. Com feedbacks diários de desempenho pela própria plataforma, foi notável a automotivação entre os promotores para melhorar a performance e alcançar melhores posições”, disse Jonathan Dagues, diretor da TMS.

O aplicativo Trade Rally foi utilizado via smartphone e a ideia é que ele transforma cada tarefa diária da equipe de campo em desafios e missões para o acúmulo de pontos, porém sua estética é similar a um videogame. Semanalmente, aqueles que se destacavam no ranking da equipe recebiam prêmios.

“Desenvolvemos a plataforma com gamificação para engajar a equipe e tornar o processo de controle da operação em campo mais divertido. O game mostrou-se uma forma eficaz de estimular o promotor a prestar contas, melhorando a comunicação entre empresa e funcionário, valorizando o trabalho e premiando por mérito”, ressalta Benedito Fayan, diretor da Solvian.

Sobre a importância de Trade Rally na gamificação de empresas

De acordo com a TMS, o Trade Rally é a primeira plataforma de gamificação no Brasil aplicada ao trade marketing. A aposta da empresa é que o aplicativo se tornará muito popular em empresas que busquem motivar e melhorar o resultado de seus funcionários. Estimativas sugerem que até 2020, 85% das grandes companhias terão elementos de gamificação em suas operações. Além disso, o investimento em gamificação corporativa atingirá cerca de US$ 5 bilhões mundialmente até 2018.

Skoregame: empresas apostam na gamificação para motivar e capacitar seus funcionários

A maioria das pessoas precisam levar o trabalho de forma robótica. Muitas empresas sequer permitem que seus funcionários utilizem celulares ou acessem a internet. Mas e se dissermos que há empresas que não apenas não proíbem os funcionários a realizar essas atividades, como também incentivam que eles até mesmo joguem videogames?

Ainda que pareça utopia, existem empresas que adotam esta política. A ordem agora é conjugar trabalho com diversão – com o olho atento no resultado, é claro. Para comprovar isso, 53% das empresas americanas utilizarão games para motivar, treinar ou estimular comportamentos positivos em seus funcionários, e esses números só tendem a aumentar, de acordo com pesquisa da consultoria Gartner.

Segundo especialistas, as empresas utilizam games, pois quando utilizados corretamente no ambiente de trabalho podem motivar os funcionários e estimulam a competição entre os pares em prol de alcance de metas. Um belo exemplo é o da startup paulistana Collab que comercializa o Skoregame, ferramenta para treinar e motivar equipes de vendas. Essa aplicação foi criada para franqueados da rede O Boticário, e mostrou-se um sucesso, apesar da crise financeira que assola o país.

O Skoregame funciona porque alinha os objetivos de toda a equipe e gera uma disputa saudável entre as pessoas para ver quem vende mais, quem acerta mais quiz, quem completa mais missões especiais. Como se fosse um game mesmo, só que no trabalho”, comenta Carolina Posca, administradora e cliente do Skoregame desde abril deste ano.

A gamificação é uma tendência, e diversos profissionais acreditam que qualquer empresa pode adotar esta estratégia para seus funcionários. Alguns dos métodos mais eficazes são:

Criação de rankings: eles acabam estimulando a competição entre os colegas de trabalho, ao passo que podem premiar os melhores colocados com prêmios especiais, como em videogames mesmo.

Criação de missões especiais: serve como uma ação surpresa, de modo que pode estimular a venda ou alcance de metas-relâmpago em um determinado período de tempo determinado pela gestão. Diversos games, trabalham com missões secundárias que tornam as missões principais mais divertidas.

Criação de lojas virtuais: Esta medida pode servir para que os funcionários utilizem seus pontos acumulados em determinado período de tempo para adquirir bens ou serviços da própria empresa. A criação de um site, ou loja virtual mantém os funcionários atrás de objetivos palpáveis.

Além destas dicas, há ainda a possibilidade de criar um sistema de desempenho para acompanhar a performance do funcionário (com uma interface amigável e bem parecida com jogos eletrônicos). Ou ainda a criação de uma página dedicada a apontar a agilidade do funcionário, de modo que ele mesmo possa ver quanto lhe falta para alcançar as metas mensais em sistema de porcentagem ou em valores.

Naturalmente que algumas empresas veem essa gamificação como bobagem e que não auxilia nos resultados. Mas especialistas apontam que as empresas líderes de mercado apostam em ferramentas e linguagens mais despojadas para falar e interagir com seus funcionários. Muitos acreditam que o futuro das empresas é fazer o trabalho mais jogável.