Museu do Ipiranga lança game MID – Museu do Ipiranga em Defesa, como parte das comemorações do mês da Independência

Em tempos de pandemia, algumas das instituições que mais sofreram com queda de público foram os museus. Essa situação levou diversas instituições a planejarem ações que evidenciassem seus trabalhos e atraísse as atenções do público para seus respectivos acervos. Uma das que mais investiram em alternativas foi o Museu do Ipiranga de São Paulo, que acaba de lançar o game MID – Museu do Ipiranga em Defesa.

Disponível para as plataformas Android, iOS, Windows, Mac e Xbox Series X/S e Xbox One, novo game é inteiramente gratuito e livre para todas as idades; em MID, jogadores correm contra o tempo, enfrentam robôs futuristas que querem destruir o acervo histórico, e desvendam segredos de quebra-cabeças de obras do acervo do Novo Museu do Ipiranga

MID – Museu do Ipiranga em Defesa é um jogo single-player que pode ser baixado gratuitamente e jogado pelo aplicativo Museu do Ipiranga Virtual. Desenvolvido em parceria com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, o programa é compatível com as plataformas Android, iOS, Windows, Mac, Xbox Series X|S e Xbox One, e está disponível para download aqui.

Na trama, um experimento com uma inteligência artificial avançada saiu do controle, colocando os robôs em guerra com os humanos. As máquinas chegam à conclusão de que só o presente importa, e as informações do passado só atrapalham. Elas planejam, então, acabar com toda história e sua preservação, e decidem voltar no tempo para roubar e destruir todo acervo do Museu do Ipiranga. Com a ajuda de um robô amigo, os jogadores devem pôr um fim ao plano dos robôs do futuro, garantindo a segurança e integridade do precioso acervo do Museu.

Descrição gerada automaticamenteNo aplicativo Museu do Ipiranga Virtual, usuários também podem realizar a montagem, em três níveis de dificuldade, de quebra-cabeças de obras que fazem parte do acervo do Novo Museu do Ipiranga, como as pinturas Desembarque de Cabral, de Oscar Pereira da Silva, Retrato de Maria Quitéria, de Domenico Failutti, e o famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo. Além disso, no menu do aplicativo, também há a opção “Visitar”, em que os usuários podem fazer um tour pelas áreas externas e internas do Museu e conhecer exposições que vão além dos espaços físicos da instituição, como Personagens da Independência, Cartões Postais de São Paulo e Dirigíveis de Santos Dummont.

No ambiente digital, além do lançamento do game, o Museu do Ipiranga deu início a uma série de vídeos sobre itens do acervo que poderão ser vistos em sua reabertura, como a famosa tela de Pedro Américo, Independência ou Morte, e a pedra fundamental, que foi enterrada nos campos do Ipiranga para assinalar o lugar da proclamação de 1822. Quem lidera este passeio pelo acervo é o ator, humorista e influenciador digital Ivan Mesquita, que viralizou em seu perfil do Instagram após contar a história da heroína da Independência na Bahia, Maria Quitéria, de forma descontraída e engraçada, usando o retrato dela pertencente ao acervo do Museu. Serão 12 vídeos a serem lançados mensalmente pelas redes sociais, até o momento da reabertura.

O Museu do Ipiranga também realizou diversas ações em comemoração ao Dia da Independência, no último 7 de setembro. A instituição lançou o pocket show João Bosco no Museu celebra Aldir Blanc, gravado dentro do Edifício-Monumento em reforma. O vídeo mostra um passeio do músico por diversos ambientes do Museu, enquanto fala sobre seu parceiro homenageado e a instituição centenária. Dentre as ações especiais, também foi inaugurado um totem com um relógio em frente ao Museu com a contagem regressiva para a reabertura do espaço, que está prevista setembro de 2022.

Cherrygumms, maior referência feminina do cenário de games do Brasil, é a nova embaixadora do Next

O banco digital Next é mais uma das poderosas instituições financeiras que sabem do poder de influência dos jogos eletrônicos na atualidade. Prova disso é que a instituição acaba de anunciar a gamer Nicolle Merhy, a Cherrygumms, como nova embaixadora da marca. Para quem não conhece, Cherrygumms é uma das representantes femininas mais proeminentes do cenário profissional de games brasileiro.

A jovem carioca de 24 anos é também empresária, criadora da Black Dragons (um dos maiores clubes de esports do país), e a primeira embaixadora gamer da Nike no mundo. Foi considerada, no ano passado, uma das personalidades brasileiras com menos de 30 anos de maior destaque em sua área de atuação pelo ranking Under 30, da Forbes. A parceria foi viabilizada pela Out Of the Mug, startup de estratégia comercial no segmento de esports.

Cherrygumms se junta a um seleto time de embaixadores gamers do Next, composto por Nobru – um dos maiores nomes dos esports no Brasil e ídolo de Free Fire – e FalleN – um dos maiores jogadores de Counter Strike da história. Além de posicionar a marca entre as mulheres consumidoras de games – que já representam a maioria dos jogadores brasileiros (51,5%), segundo pesquisa Game Brasil 2021 –, o Next visa estimular a presença feminina no cenário profissional, ocupado por apenas 10% delas.

“Optei pela parceria com o Next pelo propósito do projeto e por saber que a marca está envolvida com o mundo gamer há bastante tempo. O next não está apenas ‘surfando a onda do mundos dos games’. O projeto que iremos construir juntos tem como principal pilar a igualdade de oportunidade para todos”, afirma Nicolle Cherrygumms.

Assim como Nobru e FalleN, Cherrygumms é um fenômeno nas redes sociais: tem 480 mil inscritos em seu canal no YouTube, 307 mil seguidores no Instagram, 117 mil no Twitter e 72 mil na Twitch. A jogadora tem representado o potencial gamer brasileiro em suas redes e em eventos.

“Há ligas femininas das principais franquias de jogos do mundo que existem somente no Brasil, como o Circuito Feminino de R6. Somos o melhor exemplo para o mundo de oportunidades para as gamers. Conheço o cenário há muitos anos e venho batalhando pelo fortalecimento não somente das mulheres, mas dos esports como um todo, e falo com convicção que damos aula para muitos ao redor do mundo”, afirma.

Primeiro Contato – podcast remonta a história dos computadores e games no Brasil

Você gosta de podcasts? Gosta de jogos eletrônicos e tecnologia em geral? Pois então vai adorar o Primeiro Contato, o novo podcast da B9 em parceria com o site de jornalismo de games Overloadr. O programa estreia na próxima segunda-feira (19 de julho) e contará a história da chegada dos computadores e seu universo de jogos eletrônicos e entretenimento nos lares brasileiros.

De acordo com os criadores do Primeiro Contato, a série terá 12 episódios remontando os bastidores de um mercado que, diferentemente de hoje, era dominado por empresas brasileiras, como Brasoft, Tectoy e CD Expert. Para contar essa história, o Primeiro Contato realizou mais de 50 entrevistas e realizou uma vasta pesquisa sobre o contexto econômico, político, social e cultural do país, em que esse mercado estava inserido. É um trabalho inédito e histórico que deve servir de referência para futuras gerações.

Com uma narrativa dramática e envolvente, a temporada de 12 episódios aborda temas como os primeiros computadores nacionais, a inauguração de empresas pioneiras no setor de games por aqui, a revolução multimídia dos CD-ROMs e a popularização desta mídia nas bancas de jornal, passando pelas primeiras localizações de jogos e outros assuntos históricos.

‘Primeiro Contato’ traz mais de 50 entrevistas, captadas ao longo de um ano, e vasta pesquisa sobre o contexto histórico, político e econômico do Brasil nas décadas de 80 e 90. O podcast remonta os bastidores de um mercado que, diferente da atualidade, era dominado por empresas brasileiras, como a Brasoft, Tectoy e CD Expert.

De acordo com Henrique Sampaio, do Overloadr, Primeiro Contato dá voz aos homens e mulheres que deram início ao mercado e à indústria de games para PC no Brasil, muitos dos quais sequer são lembrados ou reconhecidos atualmente.

“São histórias humanas que captam a emoção e os perrengues dos negócios internacionais, dos conflitos corporativos, das dublagens precursoras, dos primeiros games brasileiros e dos pânicos morais em torno dos jogos violentos no final da década de 90. É um trabalho inédito e histórico que deve servir de referência para futuras gerações”, explica.