Pesquisa aponta que pirataria de games portáteis custou mais de US$ 41 bilhões em 5 anos

A Computer Entertainment Suppliers Association (CESA), organização responsável pela regulamentação dos jogos no Japão, divulgou dados de um relatório sobre a pirataria em portáteis.

De acordo com este relatório, conduzido em parceria com a universidade de Tóquio, a pirataria de games para os portáteis DS e PSP entre os anos de 2004 e meados de 2009 custou ao mercado mundial 3,816 trilhões de ienes.

Para nós do Ocidente, é melhor falar em dólares: prejuízo mundial de US$ 41,7 bilhões. O valor absurdo é resultado de uma conta matemática que leva em consideração 114 sites de pirataria e os dados de download dos 20 games mais baixados entre os anos 2004 e 2009. Foram somados os custos de fabricação dos jogos e a porcentagem de vendas do game. Do resultado, os cientistas multiplicaram por 4, conta que assume que o Japão representa 25% do mercado de games mundial.

A CESA, que também organiza o Tokyo Game Show, diz que alguns métodos P2P não foram inclusos na pesquisa, sendo assim os dados encontrados seriam ainda maiores. A empresa descobriu que os games pirateados são armazenados na maioria das vezes em servidores da América (não ficou claro se falam dos Estados Unidos, da América do Norte ou de todo o continente americano), seguido pela China. Juntos, estes dois locais somam 60% de toda pirataria gamer hospedada online.

Você imaginava um número tão alto?

[Via Andriasang]

Pesquisadora americana acha que WoW preenche vazios na vida de jogadores

Muitas pesquisas são feitas, principalmente com o fenômeno dos MMORPGs. O World of Warcraft, da Blizzard, é o mais bem sucedido deles e, para a pesquisadora Bonnie Nardi, da Universidade da Califórnia, também fonte rica de estudo.

Bonnie defende que o WoW precisa ser estudado por preencher vazios na vida de seus jogadores, que muitas vezes recorrem aos jogos por não terem condições de se divertir depois do trabalho.

“Alguns de nós temos trabalhos chatos, aos quais faltam desafios e, no WoW, existem vários desafios e divertidas recompensas”, comentou a pesquisadora elencando o desafio como um dos motivos para a predileção pelo jogo.

A autonomia das ações, tomar o timão e dirigir as ações no jogo funcionariam como válvula de escape para pessoas que não podem tomar muitas decisões no trabalho.

E você? Por que gosta ou não gosta de MMOs?

[Via Folha.com]

NPD libera dados de nova pesquisa com gamers americanos

A NPD, empresa americana que realiza análises de mercado e tem um braço dedicado ao mercado de games, divulgou resultados de seu relatório anual a respeito dos consumidores de games.

A pesquisa foi conduzida em janeiro de 2010 a partir da entrevista com 18.872 consumidores americanos, com idade superior a dois anos. Para entrevistar crianças menores de 13 anos, era preciso que o responsável legal supervisionasse as respostas.

Os resultados mostram que o número de horas jogadas em consoles cresceu 9%, comparado ao ano passado; em PC cresceu 6%, todavia em portáteis caiu 16%, um dado interessante, mesmo com um aumento de visibilidade por conta de iPods, celulares e outros portáteis.

Outro dado interessante é de que o segmento dos jogadores extremos passa cerca de 48,5 horas por semana (mais de dois dias inteiros) em frente aos games. A parcela dos “extremos” é pequena, 4% da população de gamers americanos.

O jogador médio passa 13 horas por semana jogando, comparado a 12,3 horas em 2009. O estudo acompanhou a idade média dos gamers: em 2009, a média era de 31 anos, em 2010, cresceu para 32 anos. Ou seja, o público de games se mantém fiel.

O público mais “antigo”, com média de 42 anos, se encaixa em categorias como “jogadores ávidos” e “jogadores de games offline de PC”.

[Via NPD]