Clawball: futebol caótico com gatos em realidade virtual é lançado gratuitamente no Meta Quest

A partir de hoje, os fãs de realidade virtual podem mergulhar em uma experiência de futebol no mínimo inusitada e divertida. O jogo brasileiro Clawball, desenvolvido pelo estúdio premiado ARVORE, chega gratuitamente à Meta Quest Store. Misturando partidas frenéticas de futebol 3×3 com o carisma dos gatos, Clawball promete se destacar no cenário de jogos VR, especialmente por seu estilo caótico e inovador.

Clawball é uma criação da diretora Ana Ribeiro, também responsável pelo sucesso Pixel Ripped. A ideia de misturar futebol e gatos surgiu, curiosamente, durante o desenvolvimento do protótipo inicial, quando o programador principal, João Machado, percebeu que os movimentos no jogo lembravam os de um gato. Essa percepção impulsionou a equipe a criar um jogo que combina a agilidade felina com a adrenalina das partidas multijogador.

No jogo, os jogadores assumem o controle de gatos em partidas rápidas de futebol, utilizando suas patas e garras para marcar gols. A proposta é reunir amigos para disputar partidas caóticas e repletas de diversão, em que cada ação pode mudar o rumo da partida.

 

Início Assustador com o Clima de Halloween

O lançamento de Clawball coincide com as festividades de Halloween. Para celebrar, a ARVORE preparou o primeiro Passe de Temporada, que oferece itens cosméticos exclusivos, como fantasias de gato fantasma, esqueleto e até a tradicional cabeça de abóbora. Esses itens não impactam o desempenho dos jogadores, mas permitem a personalização dos gatos, tornando-os ainda mais únicos.

Além da competitividade em campo, Clawball oferece um ambiente social imersivo. Os jogadores podem se divertir em um “playground” virtual entre as partidas, interagindo com outros participantes em áreas repletas de elementos visuais criativos e divertidos. A personalização dos personagens é um ponto alto do jogo, com uma ampla variedade de capacetes, óculos e camisas, que podem ser adquiridos e usados para deixar o gato-personagem com a cara do jogador. A promessa da desenvolvedora é de que novos cosméticos serão lançados regularmente, permitindo sempre novas formas de expressão.

Comunidade Ativa no Discord

A comunidade de jogadores de Clawball já está se organizando por meio de um canal no Discord, onde os fãs podem compartilhar suas jogadas mais incríveis, encontrar parceiros para partidas e trocar experiências. O ambiente tem se mostrado uma ótima oportunidade para aqueles que buscam não apenas competir, mas também se divertir em um espaço social virtual. Para quem quiser se juntar à comunidade, o canal oficial é discord.gg/nZUTuEZrG7.

Ana Ribeiro, diretora de Clawball, compartilha que o desenvolvimento do jogo foi marcado por sessões de teste intensas e muito divertidas.

“O jogo é uma mistura de nosso amor por jogos multijogador caóticos e nossa paixão pelas raízes brasileiras. A experiência de desenvolver Clawball foi incrível, e estamos ansiosos para ver como os jogadores vão receber essa combinação única de gatos e futebol em realidade virtual”, afirma Ana.

A ARVORE, que já foi premiada com um Emmy e se consolidou no mercado de VR com títulos como Pixel Ripped, demonstra novamente seu potencial criativo com um jogo que mistura competição, personalização e uma pitada de bom humor. O estúdio espera que os jogadores se divirtam tanto jogando quanto eles se divertiram criando o game.

Lançamento e Acesso

Clawball já está disponível para download gratuito na Meta Quest Store em Acesso Antecipado, permitindo que os jogadores entrem de cabeça (ou de pata!) no universo felino e caótico que a ARVORE preparou. Prepare-se para correr, pular e miar no campo de futebol mais inusitado que o mundo dos games já viu!

Se você é fã de realidade virtual, esportes e, claro, de gatos, não pode perder essa oportunidade de se divertir em Clawball, um jogo que promete conquistar corações – e garras – ao redor do mundo.

Abaixo tem o trailer de Clawball:

Pixel Ripped 1989 Ganhará Edição Limitada de Mídia Física em Agosto

Pixel Ripped do estúdio ARVORE já pode ser considerado um dos games mais inteligentes produzidos no Brasil em todos os tempos. Tanta qualidade não poderia deixar de ser reconhecida. Após fazer parte nas melhores casas dedicadas a jogos de realidade virtual de SP, o game acaba de ganhar sua merecida versão física para quem gosta de colecionar jogos neste formato.

A desenvolvedora e editora brasileira ARVORE e a publisher britânica Perp Games firmaram parceria para uma edição física Cassete Rosa extremamente limitada em 25 de agosto para PlayStation VR. Com apenas 1500 cópias, as pré-encomendas da Pink Cassette Edition estão abertas agora e estarão disponíveis exclusivamente para compra na Perp Games Store (link).

Além disso, a também sequência aclamada pela crítica, Pixel Ripped 1995 (link), está disponível nas plataformas PSVR e Oculus em todos os países europeus e recebe uma atualização em vários idiomas nas plataformas Oculus Quest e Rift (será lançada em breve), adicionando alemão, francês, japonês, coreano e espanhol.

Além da Pink Cassette Edition, a Perp Games também acaba de anunciar que estará vendendo uma edição física padrão do Pixel Ripped 1989 no PlayStation VR. Esta edição padrão será vendida apenas através da Perp Games Store, não é limitada e estará disponível enquanto houver demanda.

A Edição Cassete Rosa de Pixel Ripped 1989 custará £29,99 e a Edição Física padrão custará £19,89. Esta edição é especial para os fãs do Pixel Ripped 1989, mas será limitada a apenas 1.500 cópias. Depois que acabarem, elas terão acabado para sempre! A Pink Cassette Edition contém a esperada edição física para PlayStation VR de Pixel Ripped 1989, mas será apresentada em uma autêntica caixa de jogos no estilo dos anos 80. De acordo com o estúdio ARVORE, também está incluída na caixa da edição limitada uma unidade USB de fita cassete rosa retro, repleta de itens digitais, como a trilha sonora oficial do Pixel Ripped 1989, papel de parede e arte exclusiva. Haverá até um conjunto de edição limitada de 3 cartões postais, assinados pela diretora do jogo, Ana Ribeiro.

“Este é um marco incrivelmente emocionante para a Perp Games Store. Sabemos que os fãs estão ansiosos para saber mais sobre nossos planos com o Pixel Ripped 1989 e a Pink Cassette Edition é algo que mal podemos esperar para compartilhar com você quando for lançado no 25 de agosto “, disse Mickey Torode da Perp Games.

As pré-encomendas estão já estão abertas. Se você está comprando desde o Reino Unido, basta acessar a Perp Games Store e preencher o formulário de pedido. Para quem está comprando de fora do Reino Unido, é necessário enviar um e-mail para perpstore@perpetual-europe.com com seu endereço completo para receber uma cotação, incluindo postagem. Você também pode solicitar e escolher se deseja receber uma cópia ESRB ou PEGI do jogo.

Pixel Ripped 1989 é uma louca homenagem ao passado dos games. O jogador fará uma jornada para dentro da tela dos videogames e além. Situado na era dos consoles 8 bits, esse jogo dentro de um jogo segue as aventuras de Dot, uma personagem de videogame que tem o seu mundo ameaçado pelo Cyblin Lord, um vilão capaz de atravessar a barreira entre o mundo dos games e a vida real.

Pixel Ripped colocar o jogador no papel de Nicola, uma aluna de segunda série que precisa ajudar a Dot a salvar as duas realidades desta ameaça encarando desafios no mundo 2D de jogos retrô, ao mesmo tempo distraindo uma professora irritada e fugindo do temido diretor do colégio no mundo 3D. Para mais informações sobre o Pixel Ripped 1989, visite o site do game.

Abaixo tem o trailer de Pixel Ripped:

Shopping de São Paulo recebe primeira unidade do Voyager, nova casa dedicada à realidade virtual

Na última quinta-feira (09 de agosto) a cidade de São Paulo ganhou um novo centro de entretenimento voltado para os fãs de jogos digitais: o Voyager. Localizado no terceiro andar do Shopping JK Iguatemi, o Voyager foi criado pelo estúdio ARVORE e promete uma experiência pioneira no Brasil, um centro de entretenimento dedicado à realidade virtual. Podemos simplificar o projeto como um fliperama totalmente dedicado à jogos, cinemáticas e demais experiências que fazem uso dos óculos de realidade virtual.

O espaço possui 350 metros (bastante aproveitado ) e comporta jogos e experiências diversificadas, tais como o multiplayer Jousting Time, que tem ambientação medieval; o famoso Beat Saber; a animação Asteroids; e o brasileiro Pixel Ripped 1989. A intenção é oferecer variedade e divertir os jogadores. De acordo om Ricardo Laganaro, Chief Storytelling Officer da ARVORE, o Voyager conta com um catálogo de 20 jogos que serão trocados de tempos em tempos.

Ricardo Laganaro, Chief Storytelling Officer da ARVORE

“Temos cerca de vinte jogos aqui no Voyager, eles devem ser trocados em cerca de quinze a 20 dias para as pessoas conheçam coisas novas”, disse Ricardo Laganaro. Segundo o executivo a ideia é abrir seis unidades até o final do ano, de modo que a Voyager não ficara restrita apenas aos jogadores de São Paulo. Outra ideia para o futuro é abraçar produções nacionais, diz Laganaro. “Os produtores independentes terão sim a oportunidade de colocar seus jogos no Voyager. Temos planos de abrir espaço para a indústria nacional, até porque o mercado de VR ainda é bastante experimental”, conclui o executivo.

Além de a tecnologia VR ainda não ser massificada, um fato destacado por Ricardo Laganaro é que o tempo de jogatina no Voyager é de cerca de uma hora, inviabilizando jogos grandes que já fazem uso do VR, tais como Resident Evil 7 ou Skyrim. Ainda assim, é possível que os jogos estejam em formato de demonstração, tal como Pixel Ripped 1989, da própria ARVORE, que na versão final tem cerca de quatro horas de jogo.

Um dos destaques do Voyager é o viral Beat Saber

A aposta da ARVORE não é injustificada: de acordo com relatório da Goldman Sachs, a realidade virtual movimentou cerca de US$ 2 bilhões apenas em 2017 e a previsão é de alta, principalmente no Brasil. A expectativa é que o público jovem conheça a experiência e passe mais tempo conhecendo a tecnologia.

E engana-se quem pensa que só os videogames são afetados pelo VR: as empresas de publicidade, cinema, automobilismo e telecomunicações já sonham com os lucros da realidade virtual. Para se ter ideia, só no Brasil o número de empresas que começaram a trabalhar com o VR subiu de 8 para 150. Até mesmo o Grupo Globo já cresceu os olhos para a tecnologia.

Por que vale a pena o ingresso para o Voyager?

Durante nossa visita pudemos testar vários dos jogos expostos no Voyager. Desses, podemos destacar quatro projetos em especial que merecem uma jogada: Pixel Ripped 1989, Life of Us, Dreams of “O” e o Race FX. Esses quatro são os mais indicados para entender o Voyager e a tecnologia de realidade virtual e todas as suas possibilidades.

 

Pixel Ripped 1989

Pixel Ripped

Já falamos algumas vezes sobre o projeto criado pela Ana Ribeiro, mas vale a pena falar sobre as primeiras impressões. O jogo transportar o jogador para um mundo fantástico em que videogame e vida real se misturam. Você é uma garota no meio da sala de aula que não consegue evitar uma partida de seu Gameboy. O problema é que a professora está atenta e vai fazer de tudo para o jogador largar o console. Em alguns momentos, Pixel Ripped mistura o 2D e o 3D de uma maneira que surpreende bastante. Mesmo nos momentos em que o objetivo é distrair a professora, Pixel Ripped consegue soluções inventivas para não entediar o jogador.

 

Life of Us

Este aqui não é bem um jogo, mas sim uma experiência interativa onde duas pessoas passam por toda a história da vida na Terra, passando por diferentes fases da nossa existência. O jogador vai ter a oportunidade de ser um peixe pré-histórico ou mesmo um dinossauro. O conceito e bastante interessante e os gráficos são bem desenvolvidos.

 

Dreams of “O”

Outra experiência sensorial é o Dreams of O, inspirado no Cirque du Soleil. Basicamente o jogador se torna um expectador de acrobacias e números audaciosos de artistas do circo mais famoso do mundo. A trilha sonora e os efeitos visuais são o ponto alto. Como é uma experiência mais voltada ao visual, Dreams of O pode ser apreciado por pessoas pouco familiarizadas com videogames. É uma experiência bem artística.

 

Race FX

 

Esta experiência é ideal para quem gosta de corrida. Trata-se de um simulador de formula 1, incluindo um cockpit em tamanho real com giroscópio. Ao usar os óculos de realidade virtual, espera-se uma experiência bem próxima de um carro de verdade. Já que o cockpit se move de um lado a outro, o jogador acaba sentindo na pele as colisões e curvas. Mas não se engane: é uma experiência intensa e pode causar estranheza em quem não tem familiaridade com arcades. Já dá para imaginar como as coisas vão ser no futuro quando autoescolas implantarem realidade virtual com gráficos foto realistas.

 

Serviço – Voyager

Onde: Shopping JK Iguatemi – Av. Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia, SP

Quando: Segunda a Domingo das 10hs às 21:30hs

Idade: a partir dos 7 anos

Quanto: R$ 59,90

Abaixo tem fotos do Voyager (autoria de Wolfigang Emiliano)