Nem só de Xbox e Playstation vive a indústria! Conheça o Playdate, o console que chega em 2020

Engana-se quem pensa que o Xbox Series X e o Playstation 5 são os únicos lançamentos de consoles para o ano de 2020. A empresa Panic Inc, dos Estados Unidos, tem sua carta na manga: o console Playdate! Trata-se de um portátil que visa trazer de volta o sentimento nostálgico dos portáteis fabricados apenas para jogar, desafiando a onda dos smartphones.

O Playdate tem um visual que claramente remete aos idos dos anos 90, quando o Gameboy era o console portátil mais querido de todos. Sua cor é amarela, e seu formato é bem quadradinho, deixando de lado curvas mais arrojadas e cores mais tradicionais como preto ou branco. O detalhe mais destacável no console da Panic é que ele conta com uma manivela!? Sim, isso mesmo, uma manivela que será utilizada para o jogador interagir em determinados jogos.

De acordo com os fabricantes, a manivela será a ferramenta capaz de levar o jogador a interagir com os jogos de uma maneira jamais realizada antes. Imagine que uma determinada parte do cenário dependa do uso da manivela para ser descoberto ou que o personagem possa crescer ou diminuir com o uso da manivela, por exemplo. A ideia é que os desenvolvedores de jogos utilizem o recurso de maneira lúdica, imersiva e divertida. Alguns games não precisarão da manivela para nada, enquanto outros exigem o uso para prosseguir no game.

O portátil conta ainda com uma tela LCD colorida baseada na mesma tecnologia de leitores de livros digitais, ou seja, cada pixel se lembra de sua posição quando o aparelho está em stand by, de modo que o usuário pode acessar seus jogos rapidamente e com economia sensível de energia. De acordo com os produtores é possível jogar em diferentes condições de iluminação sem ter de forçar os olhos.

Outro detalhe importante é que os games já vem dentro da memória do videogame e serão lançados em um sistema de temporadas. A princípio o jogador tem acesso a 12 jogos no catálogo e ano a ano esses jogos são atualizados, sem que o jogador tenha de pagar mais nada. Além disso, a conexão wi-fi servirá também para baixar novos jogos que forem lançados para o Playdate.

Você deve estar se perguntando como serão os jogos do Playdate, certo? Pois então, esqueça os gráfico ultra-realistas e o show de luz e sombras das plataformas atuais! O portátil será focado em games simples, em 2D, de modo que a proposta é apostar em aficionados por jogos retrô. Sim, o público alvo são jogadores que buscam por experiências novas e jogadores mais novos, fugindo um pouco dos jogadores hardcore. Até agora a Panic já revelou os seguintes jogos: Crankin’s Time Travel Adventure, b360, Zipper, Executive Golf DX, Snak e Sasquatchers.

Se a ideia vai funcionar, depende de uma série de fatores, mas o Playdate conta com uma série de empecilhos pelo caminho. O primeiro é o desconhecimento do grande público. Apesar de ter sido revelado em maio de 2019, pouca gente ouviu falar do console em seu país natal. No Brasil é improvável que ele seja lançado oficialmente. Outro desafio a ser enfrentado é a questão preço: a Panic estabeleceu o preço de US$ 149,00, um preço alto para uma plataforma tão modesta, mesmo para os norte-americanos. Caso você queira importá-lo, não deve desembolsar menos de R$ 600,00, sem contar a taxação e as tarifas alfandegárias.

Mas e aí, o que você achou do Playdate?

Abaixo você confere um vídeo do Playdate realizado pela IGN:

High Tech Racing chega ao PSVita

Quem se lembra do HTR+ Slot Car Simulator, o jogo de autoramas brasileiro que fez bastante sucesso no 3DS e no PC? Pois bem, o game da QUByte acaba de ganhar uma versão para o Playstation Vita. Agora os usuários do console da Sony podem conhecer um dos poucos games indie brasileiros a ser lançado para os principais portáteis do mercado.

HTR+ é uma homenagem aos clássicos autoramas, que eram o sonho de consumo de todo garoto na década de 90 e, como tal, ele é unicamente focado em velocidade. Deste modo, os jogadores controlam o carro com apenas um dedo, simulando, através de uma barra deslizante, o controle de aceleração.

A ideia é tornar o jogo digital o mais próximo do brinquedo real, trazendo todo o suspense de cada nova curva à frente. É tudo sobre o controle e velocidade. O que o diferencia da versão real é a possibilidade de personalizar seu próprio veículo, trocando chassis, rodas, pneus etc. High Tech Racing permite um total de 240 combinações possíveis de personalização. O jogador pode criar o carro perfeito para as 20 pistas disponíveis. HTR+ ainda possui três níveis de dificuldade para que jogadores novatos também possam desfrutar da jogatina.

A QUByte adicionou um modo editor, onde o jogador pode criar suas próprias pistas, utilizando peças como loops, curvas e várias outras “armadilhas”. Assim, os jogadores podem criar as pistas mais difíceis e desafiar os amigos a superar seus recordes. O ranking, aliás, é o grande desafio, pois o jogo é multiplataforma, ou seja, o jogador vai competir pelo melhor desempenho com jogadores de todo o mundo.

De acordo com a desenvolvedora, HTR+ possui física realista e desafios muito parecidos com a versão real. A versão de Vita está otimizada devido ao poderio tecnológico da plataforma, incluindo os gráficos que estão mais definidos.

O trailer de High Tech Racing Plus Slot Car Simulator:

BGS 2013 – Primeiras impressões do Nvidia Shield

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Quando a Nvidia anunciou o Shield muita gente torceu o nariz, afinal este seria o primeiro portátil lançado pela empresa. Além disso, muitas outras empresas investiram no mercado portátil antes da Nvidia e se deram muito mal, como a Nokia, a Sega, a Atari, entre outras. O consenso geral é de que se a NVidia quisesse fazer sucesso no mercado de portáteis seria necessário lançar um produto muito bom no mercado e sem pretensões de encarar de frente a Nintendo, que domina o setor há anos.

Durante a BGS a NVidia montou um estande cheio de pompa para apresentar suas principais placas de vídeo, como de costume. As novidades no estande da empresa ficaram por conta do tablet Tegra Note e do portátil Nvidia Shield, exibidos pela primeira vez na América Latina. O Shield foi de longe a grande sensação da empresa, chamando as atenções dos muitos visitantes do estande.

À primeira vista o Shield parece desengonçado e grande demais para ser considerado um portátil (dificilmente ele poderá ser carregado no bolso do jogador tal qual o 3DS e o PS Vita). Como se não bastasse, ele é pesado em comparação com outros dispositivos móveis. A melhor forma de descrevê-lo é dizendo que ele é a fusão do controle do Xbox 360 com um Nintendo DS. Porém toda esta robustez e peso tem um motivo: o Shield guarda em seu interior um hardware muito poderoso. Em seu interior está guardado um processador Tegra 4 de quatro núcleos de clock 1,9 GHz, 2GB de RAM e Android versão 4.2.1. É uma combinação e tanto.

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Os jogos que estavam instalados no aparelho e que testamos na feira foram GTA III, Borderlands II e Sonic. Todos eles rodaram sem engasgos ou problemas e estavam otimizados. Além disso, a resolução dos games é digno de nota. Sim, a resolução de imagem do Shield deixa muito tablet no chinelo: ela é brilhante e tem resolução de 720p (mais do que se espera para um portátil). Os controles ao melhor estilo X360 garantem o conforto e a precisão que todo gamer espera: provavelmente o Shield é o portátil mais confortável que já surgiu. O áudio também não é nada mal: as caixas de som são bem potentes e definidas: dava para ouvir bem os sons dos games apesar do barulho incessante da feira.

Mais importante que o design vale mencionar que o Shield é rápido na hora de se alternar entre uma tarefa e outra. Experimente trocar de game no meio de uma partida para ver que não há irritantes segundos de loading – cortesia do Tegra 4 que coloca os jogos em stand-by sem miséria.

Outra função bem legal é o streaming direto de PCs para a telinha do Shield que funciona melhor do que se espera. Em outras palavras, você poderá continuar os seus games de PC no conforto da cama, do sofá ou no banheiro. Mas o melhor mesmo é a conexão HDMI do Shield que possibilita jogar seus games favoritos do Android, PCs e Tegra Zone direto na TV em alta resolução. Com isto, você acaba ganhando um console tradicional.

Mas o Shield não é só pontos positivos. Por ser um portátil dedicado a um nicho muito específico (hardcore gamers de PC), ele será caro. Ainda que a empresa não tenha divulgado preço e data de lançamento no Brasil, podemos levar em consideração que o preço será alto visto que nos EUA ele custa US$ 300.

Colaboração: Victor Cândido