Top 10 – Melhores jogos de 2024

Com 2024 chegando ao fim, é hora de celebrarmos os melhores jogos que marcaram o ano, sejam eles lançamentos aguardados ou surpresas inesperadas. Em um ano recheado de lançamentos de peso e inovações, escolhemos os 10 títulos que mais se destacaram para nós, levando em conta não só a qualidade técnica, mas também a experiência imersiva, narrativa e o impacto que causaram em sua comunidade de jogadores. De franquias consagradas a jogos indie inovadores, a lista traz uma diversidade de estilos e propostas, garantindo que qualquer fã de videogame encontre algo para se apaixonar.

E, claro, como não poderia faltar, temos uma grata surpresa nacional: um jogo brasileiro figura entre os três melhores de 2024. Com isso, celebramos não apenas a excelência de grandes estúdios internacionais, mas também o talento que vem surgindo por aqui. Prepare-se para relembrar e descobrir os jogos que definiram o ano, com visuais deslumbrantes, histórias cativantes e mecânicas que desafiaram os limites da imaginação. Confira a nossa seleção e veja se o seu jogo favorito de 2024 está entre os escolhidos!

10 – Prince of Persia: The Lost Crown

Prince of Persia: The Lost Crown

Lançado em 18 de janeiro de 2024, esse consagra o retorno da lendária franquia, agora em um formato de busca e ação, ou metroidvania, com um level design e visuais de ponta, além de um combate extremamente divertido, sendo um dos melhores jogos da Ubisoft em anos.

9 – Persona 3: Reload

Persona 3: Reload

O remake do lendário RPG da Atlus é a versão definitiva de um clássico. Além dos visuais repaginados, o jogo veio com uma trilha sonora arrebatadora, melhorias na gameplay e qualidade de vida, deixando a experiência ainda melhor. Se você nunca jogou a franquia Persona, esse jogo é uma excelente porta de entrada.

8 – Lorelei and the Laser Eyes

Lorelei and the Laser Eyes

Dos criadores de Sayonara Wild Hearts, Lorelei é um jogo de quebra-cabeça extremamente divertido e desafiador, com visuais únicos e uma experiência narrativa fora dos padrões, sendo altamente obrigatório para jogadores que buscam uma experiência fora dos padrões da indústria.

7 – Indiana Jones and the Great Circle

Indiana Jones and the Great Circle

Um dos últimos lançamentos do ano é também um dos melhores jogos do ano. O Grande Círculo é uma experiência cinematográfica que entrega a experiência em FPS da Machine Games combinados com o DNA de Imersive Sim da Bethesda, e o resultado é um jogo altamente divertido, que honra o legado dos três primeiros filmes e consegue ser um dos melhores jogos disponíveis no Xbox de forma exclusiva, mesmo que seja temporário.

6 – Final Fantasy VII: Rebirth

Final Fantasy VII: Rebirth

Continuando os eventos de FF7 Remake, Rebirth traz melhorias no combate e um mapa mais aberto. E, mesmo com excessos de mini games, o jogo é um excelente Final Fantasy, com incríveis visuais e uma história que surpreende e prepara o terreno para sua épica conclusão.
Por enquanto exclusivo PlayStation 5, a segunda parte da releitura de Final Fantasy VII chegará aos PCs em 2025.

5 – Nine Sols

Nine Sols

Nine Sols cativa o jogador por duas razões: seus visuais e sua gameplay. O jogo, claramente inspirado em Sekiro, traz, além de um combate desafiador, uma trama super intrigante, que consegue prender o jogador por suas mais de 20 horas de gameplay. É obrigatório para qualquer um.

4 – Silent Hill 2

Silent Hill 2

Em nossa análise, havia dito que essa é a versão definitiva desse jogo, e sigo convicto com essa opinião. Silent Hill 2 remake é uma experiência que vai muito além das expectativas e fico feliz que o jogo deu muito certo, pois confesso que não confiava muito nos jogos anteriores da Bloober Team.

3 – Mullet MadJack

Mullet MadJack

E temos um jogo brasileiro no TOP 3! Mullet MadJack é um shooter que exala brutalidade, com visuais únicos, gameplay afiada e um texto extremamente divertido. O jogo tem a vibe de animes dos anos 90 e, se você procura um jogo que te prenda do início ao fim, certamente essa é a melhor escolha.

2 – Astro Bot

Astro Bot

O grande vencedor do The Game Awards está no top 2. Astro Bot é um jogo que se preocupa mais em ser um videogame do que algo que vai além muito disso. O resultado é um dos jogos mais divertidos e carismáticos do ano. Uma grande homenagem aos jogos da era de ouro da Sony, Astro Bot não somente traz uma jogabilidade e game design que há tempos não se via em jogo da Sony (consigo me lembrar de Ape Escape como algo mais próximo), como também desperta um espírito de jogador que estava adormecido dentro desse fandom, que estava acostumado com jogos realistas, câmeras no ombro e uns pais tristes (Kratos e Joel).

1 – Metaphor: Refantazio

Metaphor: Refantazio

E o melhor jogo do ano é um RPG também da Atlus. Metaphor: Refantazio é uma epopeia que retrabalha elementos consagrados da franquia Persona e traz uma excelente história com um teor político bastante alto, um combate ágil e desafiador, e belíssimos visuais. Beirando mais de cem horas de gameplay, esse RPG merece estar em seu catálogo e garanto que você não irá se arrepender.

 

Texto por: Victor Candido

Preview – Prince of Persia: The Lost Crown

Disponível para testes na Brasil Game Show 2023, The Lost Crown marca o grandioso retorno da franquia Prince of Persia, não apenas depois de um longo hiato, mas também ao seu formato clássico de plataforma 2D. No jogo, você controla Sargon, um guerreiro extraordinariamente habilidoso. Por questões de tempo, todas as cutscenes foram cortadas para agilizar a jogatina. O ponto mais forte do jogo é, sem dúvida, o desafiante combate, bastante ágil, que chega a ser viciante.

Suas opções de defesa se resumem ao bloqueio e à esquiva, e o jogador precisa dominar a arte de escolher o momento certo para atacar seus inimigos, já que qualquer erro pode resultar em sua morte, devido ao alto dano que ele pode sofrer.

A demonstração permitiu que experimentássemos imediatamente o combate do jogo, suas habilidades e uma camada da exploração. As mecânicas são fáceis de aprender, mas difíceis de dominar, exigindo reflexos aguçados do jogador, especialmente quando se trata de executar parrys (bloqueios perfeitos).

O personagem carrega muitas armas, como espada curva, arco e flecha, um chakram (praticamente uma lâmina em formato de disco), além de usar as areias do tempo que aqui serviram como item de cura. Não sei ao certo se vão somente para isso.

Outra habilidade que chamou a atenção foi a do “clone temporal”, você projeta um Sargon do passado que vai funcionar como uma âncora, e quando você quiser você retorna para ele, ideal para corrigir erros onde você certamente irá errar, os momentos de plataforma.

As seções de plataforma também estão presentes e inevitavelmente lembram dois outros grandes jogos da Ubisoft: Rayman Origins e Legends. A interação com o cenário requer agilidade por parte do jogador, e, combinada com animações bem trabalhadas e um visual estilizado e design belíssimo, tornam este jogo uma das grandes promessas para o próximo ano.

Em geral, a demo revelou um projeto de enorme potencial e deixou um forte desejo de experimentar mais. Os Metroidvanias são um estilo de jogo que sempre me atraiu, e Prince of Persia: The Lost Crown promete ser incrível. Prince of Persia: The Lost Crown está previsto para o dia 18 de janeiro e estará disponível no PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e Nintendo Switch.

Abaixo você confere o trailer de Prince of Persia: The Lost Crown:

 

Texto por Victor Cândido

Código Fonte de Prince of Persia é encontrado após 10 anos desaparecido

Após mais de 10 anos desaparecido, finalmente foi encontrado o código-fonte original do lendário game Prince of Persia de 1989. De acordo com seu criador, Jordan Mechner, o código foi encontrado após ter recebido uma correspondência de seu pai.

A história de como o código foi encontrado é bem curiosa: o pai de Jordan (o cara que compôs as faixas de Karateka e Prince of Persia) teria ligado de New York para o filho informando que achara durante a faxina alguns pertences encaixotados em um armário em sua antiga residência e que iria postá-las assim que fosse possível.

Ao receber a encomenda Jordan encontrou muitos artigos antigos, como disquetes Apple ProDOS 3,5 contendo justamente o código fonte de PoP. Mechner disse que durante muitos anos procurou esses arquivos, tendo inclusive perguntado a antigos funcionários do estúdio Broderbund, até que desistiu da busca infrutífera.

O produtor disse que após a recuperação dos dados irá converter o código a fim de rodá-lo em sistemas atuais. Jordan espera que com o código-fonte possa criar algo “aproveitável” em pouco tempo. Caso tenha algum sucesso, irá postar novidades no twitter e no facebook assim que possível.