Novo game da PlayTable ensina lógica de programação para crianças a partir dos quatro anos

Já ouviu falar da iniciativa PlayTable? Pois bem, basicamente trata-se de uma mesa digital com jogos educativos cuja finalidade é ensinar lógica de programação para crianças da pré-escola sem esquecer de brincar. A Playmove, desenvolvedora da mesa digital PlayTable, acaba de lançar o game “Croac, uma melodia verde!”, que usa a musicalização infantil para introduzir os alunos no universo da programação. O projeto contou com a colaboração do game designer Eliandro Fontes, e do programador Leonardo da Luz, que incluem a rede de parceiros da startup.

A ideia é bem lúdica: o jogo conta a história do Rei Sapo, que abandonou sua flauta mágica e deixou a tristeza chegar à floresta. Cabe ao macaco Monki achar o instrumento, utilizando uma partitura musical que é capaz de devolver a alegria ao Rei Sapo.  Para isso as crianças precisam seguir o conceito de programação, que é apresentado em um módulo especial do game, através de um tutorial simples e animado.

unnamedO especialista em ludopedagoia da Playmove, Cristiano Sieves, explica que o jogo é composto de 30 desafios com graus de dificuldade que vão evoluindo conforme cada fase.

“Para cumpri-los as crianças vão utilizar a lógica de programação, que melhora a capacidade da resolução de problemas, para vencer cada etapa. Outro benefício desse conceito é o desenvolvimento da criatividade, que acaba auxiliando o aluno em outras disciplinas”, avalia Cristiano.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, atualmente mais de 200 mil alunos brasileiros já contam com a PlayTable na rotina escolar. São cerca de 800 instituições de ensino – públicas e privadas – que utilizam o dispositivo. Deste modo, espera-se quem em alguns anos vejamos toda uma geração acostumada com a lógica de programação, mesmo que em níveis mais básicos.

Novos games para a PlayTable

img_playtableOutras quatro opções de games também foram lançadas pela startup. O “Coelhos Construtores” é indicado para crianças a partir dos quatro anos e trabalha cores e formas. Já o “Box-in” é para alunos a partir dos seis anos e auxilia na aprendizagem do inglês. O “Guardiões da Natureza – Mamíferos”, para a faixa etária de oito anos, entra na área das ciências e o “Edu no Planeta das Galinhas” ensina educação financeira para crianças a partir dos nove anos.

Abaixo você confere um trailer de Croac, um dos games da PlayTable:

https://www.youtube.com/watch?v=5H-mazAtT7M&feature=youtu.be

Glitch – novo programa da PlayTV sobre games – estréia nesta quinta (23/02)

Quem não se esquece do G4 Brasil, o programa liderado pelos apresentadores Luciano Amaral e Luiza Gottschalk? Pois bem, a PlayTV vai recussitar o conceto de um programa voltado para o público gamer. No próximo dia 23, às 20h30, a PlayTV apresenta o primeiro episódio do novo programa Glitch. O programa será apresentado por Luciano Amaral e é previsto que a série conte com 44 episódios (30 minutos cada) falando sobre games e tecnologia. De acordo com a PlayTV, os jogadores poderão conferir episódios inéditos toda quinta-feira às 20h30.

O apresentador já mostrou que é um gamer apaixonado após apresentar os programas G4 Brasil (Band) e Gamezone (MixTV). Na PlayTV, o apresentador e produtor independente já esteve à frente dos programas  Combo – Fala + Joga, Playzone, High#Tag, Go! Game e Mok. A expectativa é que Glitch se torne bastante popular entre os jogadores ávidos por novidades.

maxresdefault“Nos últimos anos me especializei ainda mais neste conteúdo, cobrindo eventos e lançamentos da área, como a Comic Con San Diego, E3, Tokyo Game Show, Brasil Game Show e outros”, conta Amaral. Com a série Glitch em sua grade, a PlayTV cumpre o propósito de suprir a demanda de uma audiência que vai dos 18 aos 38 anos e gosta de tecnologia. “O Luciano sempre foi nosso guru em se tratando de videogames e tecnologia. O Glitch é uma série menos factual, mas que deve despertar interesse em nossa audiência que gosta do assunto”, afirma o gerente de programação e produção da PlayTV, Rodrigo Lariú.

Mais sobre o Programa Glitch

Divididos em três blocos, dos 44 episódios de 30 minutos previstos para serem exibidos em 2017, dois já estão gravados e a produção dos demais com os cronogramas e pautas definidos. No episódio de estreia de Glitch, os principais lançamentos de games para o ano e as expectativas sobre esses jogos. Luciano Amaral também fará uma análise de Resident Evil 7 Biohazard, o novo jogo dessa série, e vai aproveitar para comemorar os 20 anos da franquia de jogos Diablo.

Curso da escola Happy Code ensina desenvolvimento de games para idosos e prova que programação não tem idade

Enquanto a geração atual nasceu em um universo digital e usa a tecnologia com facilidade, para os mais velhos, essa tarefa demanda mais aprendizado do que intuição. Entretanto é notório que pessoas mais velhas estão estreitando relação com a tecnologia graças a internet e aos smartphones. Pensando nisso e também para incentivar a inclusão e acabar com esse estereótipo, a Happy Code, escola referência no ensino de tecnologia e inovação para crianças e adolescentes, desenvolveu um curso programação para esse público mais experiente, o Sênior Game. Voltado para maiores de 60 anos, lá os alunos aprendem os conceitos básicos, criando seus próprios games e estimulando o pensamento empreendedor.

De acordo com a Happy Code, as aulas são baseadas em projetos, que são concretizados de forma divertida e com trabalho em equipe, aliando entretenimento, saúde, socialização e autonomia. Na grade curricular, constam as disciplinas de Programação de Games 2D de Plataforma (como o jogo Mário), Lógica de Programação, Empreendedorismo e Letramento Digital. A família conta com um importante papel nesse processo, uma vez que um dos objetivos do curso é aproximar gerações, com avós e netos unidos e usando juntos a tecnologia. Ao estimular o convívio familiar, a formação também promove melhora na qualidade de vida desses estudantes.

“O contato com a tecnologia bem direcionada e aliada ao aprendizado de programação desenvolve o pensamento humano para sempre buscar a melhor, mais eficaz e eficiente solução para determinado problema”, explica Alexandre Luercio, diretor de Marketing da Happy Code. Segundo ele, o Senior Game, exclusivo e pioneiro no país, chega para inovar e desconstruir a imagem de que os mais velhos não  possuem essa aptidão. “Os avós não são mais aqueles velhinhos que ficam só costurando ou jogando xadrez. Além dessas tarefas, eles se incorporaram às redes sociais, smartphones e aplicativos. No curso, nós vamos ajudá-los a usar os conhecimentos da melhor forma possível. Quem sabe daqui a um tempo, eles desenvolvem um aplicativo de sucesso entre os mais novos ou até mesmo um que supra suas próprias necessidades? Nunca é tarde para aprender a codificar”, projeta Luercio.

Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos
Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos

Essa está se tornando uma das habilidades fundamentais deste século. Como previu Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que previu que em 15 anos a programação seria grade curricular tão comum quanto a escrita e leitura. A Happy Code promoverá uma aula demonstrativa e gratuita do curso Sênior Game para maiores de 60 anos hoje (19/01) para cerca de 12 idosos na unidade de Perdizes. A intenção é testificar que o curso pode ser facilmente adaptado para pessoas mais velhas.

Sobre a Happy Code

Para quem não conhece, a Happy Code é uma escola de tecnologia e inovação voltada para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. Sua metodologia de ensino é baseada no conceito global STEAM – Science, Technology, Engineering, Arts and Math, que une o conteúdo de disciplinas fundamentais, formando alunos mais preparados e capacitados para os desafios do dia a dia.

A escola oferece cursos interativos de programação de computadores, robótica com drones, desenvolvimento de games e aplicativos, além de produção e edição de vídeos para o Youtube. Até o momento, são 51 unidades, sendo 19 delas já em funcionamento, 27 em fase de implementação e cinco em fase contratual. Mais informações no site da instituição.