Justmob e Unity Ad lançam pesquisa sobre Mobile Games na quarentena

Como os jogadores tem se comportado durante a pandemia do covid-19? Pois é justamente a fim de responder a essa questão que a Justmob, unidade de negócios especializada em Mobile Marketing, e a Unity Ad, plataforma líder de criação, gerenciamento e monetização de conteúdo em 3D, lançam um estudo sobre o comportamento de jogadores de Mobile Game durante a quarentena. Em parceria com a Brandwatch-Qriously, empresa de tecnologia de propriedade da Brandwatch, foram aplicados setecentos questionários online em todo o país entre os dias 15 e 22 de junho de 2020. Os resultados são reveladores e podem ajudar empresários do ramo a melhorar seu negócio.

A pesquisa buscou entender como o cenário de Mobile Games e a atuação das marcas e anunciantes foram afetados pela crise atual. Com dados coletados durante uma semana, percebeu-se que 65% das pessoas jogaram algum jogo em tablet ou celular nos últimos seis meses e que houve um aumento de 44% no consumo de jogos enquanto 40% permaneceram jogando o mesmo tanto que antes da quarentena. Além disso, a categoria de jogos em celulares ou console é a segunda mais consumida durante a pandemia (53%), perdendo apenas para as redes sociais (56%).

No mundo dos games, tanto mulheres quanto homens têm interesse pelos jogos em mobile. Dos setecentos entrevistados, o consumo ficou dividido em 50% mulheres e 50% homens, comprovando que a atividade atrai igualmente os dois gêneros.

Enquanto estão entretidos com o mobile game, 39% afirmaram que apenas jogam, ou seja, não realizam outra atividade enquanto estão jogando. Os demais entrevistados disseram realizam outras atividades ao mesmo tempo como: assistir TV (39%), escutar música (34%), enviar mensagens (26%), comer (25%), trabalhar (12%) e estudar (10%).

“Com o isolamento social, as pessoas estão buscando outras formas de se entreter e consumir conteúdo. O estudo traz dados bastante relevantes ao mercado de mobile games. Um dos retratos mais emblemáticos mostra que 40% dos entrevistados veem a importância dos jogos na pandemia”, explica Rodrigo Tigre, CEO da Justmob.

Outros dados mostram que 41% estão dispostos a assistir a um vídeo para obter recompensa durante o jogo e que a atividade é consumida em mais de uma vez ao dia pela grande maioria. A frequência é de que 38% jogam cinco vezes ou mais ao dia e 16% pelo menos três vezes ao dia, ou seja, mais de 50% das pessoas consomem muito mobile game diariamente.

“Esses são dados interessantes, pois apontam para oportunidades em novos formatos de mídia publicitária. É um consumo de mídia por escolha e totalmente segmentado”, completa Tigre.

Entre os jogos mais jogados estão: estratégia (35%), ação (26%), trivia (24%), quebra-cabeça (24%), tabuleiro (22%), simulação (21%), árcade (20%), cards (19%), esportes/corrida (13%). Já o horário de consumo varia muito: 61% afirmam que jogam a qualquer momento, enquanto 32% preferem o período da noite e apenas 17% o da tarde.

Para os consumidores de mobile games, há uma importância na publicidade digital durante esse período. 39% acham que a publicidade é ainda mais importante na quarentena, 43% acreditam que é igualmente importante e 18% acham menos importante. Além disso, 43% estão de acordo com a aproximação das marcas através da publicidade e a grande maioria busca apoio das marcas: 41% afirmam que os anunciantes deveriam passar mensagens de conscientização e apoio.

Você pode encontrar a pesquisa completa aqui.

Guia: Como escolher o smartphone ideal

Já imaginou comprar um smartphone e, horas depois de chegar da loja, bater aquele arrependimento? Qual aparelho vai te atender melhor: um Xiaomi RedMi 9t ou um Samsung A80? Acredite, dificuldade para escolher um aparelho é mais comum do que parece. Afinal, existem tantas opções no mercado com preços tão similares, que é comum elevar as expectativas acerca de um smartphone e, no final, sair com um abacaxi nas mãos. O problema é que a maioria das pessoas não leva em consideração alguns fatores, antes de decidir qual modelo comprar.

Pensando nisso, e com a proximidade da Black Friday, decidimos apontar os principais pontos a serem analisados na hora de comprar um aparelho celular. 

Armazenamento

Antes de comprar um celular, você deve responder a seguinte pergunta: qual será o maior uso que darei a ele? Tem gente que adora carregar toda a discografia do U2. Soma-se a isso, que o usuário pode querer instalar aplicativos e jogos, além de não dispensar ter à mão todas as fotos de sua infância, vídeos de gatos fofinhos, ebooks e todo tipo de parafernália que encontrar na internet. Um aparelho com boa memória será indispensável. Se antes os modelos com 8GB de armazenamento interno eram suficientes, hoje em dia um modelo com 32GB já parece pouco. Vale lembrar que, diferente de qualquer outra fabricante, os aparelhos da Apple não permitem expandir a memória através de cartões de memória.

É bem verdade que há serviços de armazenamento através da nuvem. Mas, para quem quer praticidade e velocidade, um aparelho com boa memória é indispensável. Felizmente, é possível encontrar opções a preços razoáveis, com capacidade de armazenamento de 64GB e entrada para cartões de memória. 

Memória RAM

Outro fator indispensável é a memória RAM, o cérebro do seu smartphone. Quanto maior a memória, melhor o desempenho. Se o seu aparelho tiver pouca memória RAM, é fatal que ocorrerão travadas e lentidões constantes. É até possível que alguns aplicativos mais pesados não abram, como jogos mais novos como PUBG, Asphalt 9 ou Free Fire.

Obviamente que, se a sua necessidade é acessar e-mails ou tirar fotos, não vai precisar de um processador poderoso, até por que este é um dos fatores que mais encarecem o aparelho. Para quem quer manter um aparelho durante alguns anos e aproveitar as novidades do mundo dos games, o ideal é comprar um celular octa-core. Mas, se o seu uso será intermediário e não quer gastar muito, um aparelho com 6GB de RAM estará mais do que satisfatório.

  • Facebook e WhatsApp – 4GB de RAM
  • Games pesados – 6GB de RAM
  • Acessar de tudo e realizar trabalhos do Office no celular – 8GB de RAM

OS e loja online

O sistema operacional é responsável por gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, administrar a memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o aparelho e o usuário. Atualmente, existem duas opções prioritárias no mercado: Android e iOS. Há quem acredite que o iOS da Apple é melhor, por ser otimizado para o aparelho a que se destina, evitando engasgos durante a utilização. Outros acreditam que o Android é mais benéfico, pois a loja Google Play tem maior liberdade de utilização.

Na prática, as diferenças entre os sistemas são poucas, se o usuário desconsiderar questões estéticas e o layout. O Android é bastante customizável, enquanto que o iOS é mais restrito, porém com uma segurança maior – já que a Apple tem uma política rígida para disponibilização de aplicativos em sua loja.

Talvez mais do que a interface, a briga entre iOS e Android se deva mesmo ao que é disponibilizado nas lojas online (Google Play e App Store). De acordo com levantamento da appFigures, o Google Play possui maior número de aplicativos na loja, contudo os principais aplicativos como Facebook e Whatsapp estão disponíveis para os dois sistemas operacionais. Entre um e outro, depende do gosto do usuário. Só não vá cometer o engano de comprar um Windows Phone, pois a Microsoft acaba de anunciar que a loja será encerrada em dezembro deste ano. 

Tamanho de tela

O tamanho da tela pode não parecer grande coisa a se levar em consideração. Mas, na prática, quem quer usar o celular para jogos ou leitura vai querer uma tela maior, pois ela representa mais conforto e espaço para utilização. Uma tela de 4 polegadas (sim, ainda é possível encontrar) pode te fazer forçar a vista e causar desconforto. Há sempre a opção de se comprar um tablet, porém o tamanho excessivo pode ser um problema, principalmente para carregar no bolso.

Pesquisa da DeviceAtlas, em 2018, demonstra que as preferências dos usuários estão para celulares com, pelo menos, 5 polegadas. E por falar em tela, é importante também ficar de olho na resolução, pois se a intenção é assistir vídeos em alta resolução ou jogar jogos, é bom ter uma tela de alta performance. Telas Full HD são capazes de exibir vídeos e games em alta resolução e, se o celular for otimizado, os resultados poderão ser surpreendentes. O problema é o preço que pode ser proibitivo. Não por acaso, a maioria das pessoas opta por telas HD (720p).

Abaixo, há uma tabela que ilustra qual a melhor qualidade e o tamanho de tela recomendados para sua utilização:

Utilização para pacote office 5’’ ou superior – HD
Multitarefa 5’’ ou superior – Full HD
Vídeos e Jogos eletrônicos 6’’ ou superior – Full HD
Uso básico 4’’ ou superior – Full HD

 Bateria

A maioria das pessoas tem um problema em comum: sair cedo para trabalhar e voltar apenas à noite. Nesse meio tempo é impossível não fazer uso do celular, seja para trabalhar ou entrar em contato com algum familiar ou amigo. Infelizmente, a maioria dos aparelhos celulares não conta com boa autonomia de bateria, deixando seu usuário obrigado a utilizar Power Banks ou ter de levar carregadores pra todo lado. Deste modo, um dos requisitos mais importantes na hora de escolher um aparelho é a autonomia da bateria.

Basicamente, o que determina a durabilidade da carga das baterias é a capacidade de retenção da carga (medida em mAh – milliampères/hora). O que você deve ficar de olho é a quantidade que a bateria suporta- quanto mais mAh de potência ela tem, mais energia o aparelho armazena. A maioria dos aparelhos possui média de 3.000 mAh de potência, o que representa autonomia aproximada de 10 horas de uso moderado. O problema é que, se o usuário faz uso acentuado do aparelho, a autonomia não dura mais que 6 horas. Atualmente, existem duas tecnologias para fabricação de baterias: íons de lítio e Li-Polymer (polímero de lítio). A primeira é mais popular, porém pode sofrer problemas de superaquecimento, enquanto que a segunda é mais compacta. A composição química é a mesma, então essas especificações não são essenciais aos usuários. O importante mesmo é ficar atento na medida de mAh. Há baterias que chegam a 10.000 mAh. Portanto,se o seu uso for intenso, uma bateria a partir de 7.000 mAh deve durar o dia todo, como o ASUS Zenfone Max. 

Câmera

Quanto à câmera, é um ponto complicado de definir qual a melhor. Foi-se o tempo em que apenas a quantidade de Megapixels ditava qual aparelho tinha a melhor câmera. O que as fabricantes levam em conta mesmo é a abertura da lente, nitidez, exposição de luz, etc. Esses aspectos técnicos costumam interessar mais os grandes aficionados por fotografia. O iPhone X, por exemplo, possui “apenas” 12 megapixels, mas está entre as mais elogiadas das últimas décadas.

Para quem curte tirar selfies, uma ótima aquisição é o aparelho Galaxy A8, que possui duas câmeras de 16MP e outra de 8 MP. Um dos recursos é a ferramenta que embeleza as fotos do usuário.

Newzoo: “Mercado de games para celulares vai movimentar US$ 68,5 bilhões em 2019”

Se você é produtor de jogos eletrônicos e está em início de carreira, olha só essa dica que os dados levantados pela pesquisa Global Games Market, da Newzoo, foram capazes de inferir: é extremamente recomendável começar investindo no mercado de jogos mobile. Isso porque o mercado de games para dispositivos móveis representa a maior parcela do faturamento da indústria de jogos eletrônicos. De acordo com a análise, em 2019 os games mobile vão movimentar US$ 68,5 bilhões em 2019.

A quantia equivale a 45% da receita total do mercado de games. Uma vez que esses jogos demandam orçamentos menores, é muito recomendável começar explorando esse filão. Ainda de acordo com a pesquisa da Newzoo, a receita proveniente de jogos mobile vai superar a dos games para PC e para videogames nos próximos anos. No brasil a hegemonia dos celulares já é evidente: dos 66% da população brasileira que joga videogames, 83% preferem fazê-lo por meio de um smartphone, conforme dados da Pesquisa Game Brasil 2019.

Com o avanço do poder de processamento, melhores redes 4G e a portabilidade, as empresas veem no mercado mobile uma forma de proporcionar experiências antes facilmente encontradas em consoles e PCs, na palma da mão.

“O brasileiro é apaixonado por internet e, neste sentido, possui um hábito de consumo semelhante ao perfil do público chinês”, explica Lucas Peng, gerente da Nimo TV, um dos principais serviços de streaming na China e que já oferece serviços no Brasil. “Estamos em sintonia com as tendências no mercado e por isso apostamos muito no consumo de celular”, completa.

Entre as novidades que a Nimo TV está trazendo para seu serviço está o Game Zone, área do site dedicada para reunir as principais notícias de seus games favoritos assim que for buscar por canais de seus principais streamers. O objetivo da Nimo TV é se tornar a principal plataforma de streaming mobile do Brasil. Para isso, a empresa oferece transmissão de campeonatos de games mobile e presença dos principais de Free Fire no catálogo da plataforma: Piuzinho, El Gato e Playhard estão entre os mais populares na plataforma, trazendo conteúdo e humor nas partidas de seus canais.