Top 7 – Vilões dos games que tinham razão no final das contas

Nem todo vilão é apenas “malvado por ser malvado”. Muitos têm motivações bem construídas e, dependendo do ponto de vista, podem até estar certos. Alguns foram vítimas das circunstâncias, outros acreditavam estar fazendo o melhor para um grupo ou para o mundo. No entanto, suas ações os colocaram no caminho da destruição. Aqui estão sete antagonistas dos games que, no final das contas, tinham uma boa justificativa para seus atos.

Sephiroth (Final Fantasy VII)

Sephiroth não nasceu um vilão. Na verdade, ele começou como um dos soldados mais respeitados de Shinra, até que descobriu a verdade sobre sua origem. Criado a partir das células de Jenova, um ser alienígena, ele passou a questionar sua identidade e a se ver como um ser superior aos humanos. A revelação de que sua “mãe” fazia parte de um plano de manipulação genética o levou à loucura, resultando em sua decisão de destruir o planeta para se tornar um deus.

Por mais que suas ações sejam extremas, não dá para negar que Sephiroth foi profundamente traído. Ele acreditava lutar pela humanidade, mas percebeu que era apenas uma ferramenta descartável de Shinra. Seu ódio pelo planeta surge dessa sensação de traição e da ideia de que ele deveria assumir seu verdadeiro papel como líder de uma nova era. No final, sua visão não está completamente errada: Shinra realmente é corrupta e explora os recursos do mundo sem pensar nas consequências. O problema é que sua solução – destruir tudo – não era exatamente a melhor abordagem.

Handsome Jack (Borderlands 2)

Jack se apresenta como o único governante capaz de trazer ordem ao caos de Pandora. Ele vê os Vault Hunters como meros mercenários egoístas e acredita que sua liderança é a única forma de transformar o planeta em um lugar civilizado. Em muitos momentos do jogo, ele deixa claro que sua visão para Pandora envolve eliminar criminosos e transformar a sociedade em algo mais funcional.

Porém, sua visão de justiça é distorcida, e seu ego inflado o faz acreditar que qualquer sacrifício é válido para atingir esse objetivo. Seu governo é tirânico e baseado no medo, e ele não hesita em eliminar qualquer um que ameace sua autoridade. Mesmo assim, ele não está totalmente errado ao dizer que Pandora é um lugar caótico, cheio de violência e desordem. O problema é que ele se tornou tão cruel quanto aqueles que queria erradicar.

Dutch van der Linde (Red Dead Redemption 2)

Dutch começou como um líder carismático, lutando contra a civilização opressora que destruía a liberdade dos foras-da-lei. Seu sonho era simples: viver em um mundo onde ele e sua gangue pudessem ser livres, sem leis para limitá-los. Durante boa parte da história, Dutch realmente parece acreditar que está protegendo seus companheiros, garantindo-lhes uma vida melhor longe da sociedade em decadência.

O problema é que, à medida que as coisas começam a dar errado, ele se torna paranoico e começa a tomar decisões cada vez mais impulsivas. Ele trai amigos, arrisca vidas e, no final, se torna exatamente aquilo contra o que lutava: um líder tirânico que sacrifica seus próprios homens por uma causa perdida. Ainda assim, seu ponto de vista não está completamente errado: o Velho Oeste estava morrendo, e o mundo realmente não tinha mais espaço para homens como ele.

GLaDOS (Portal Series)

GLaDOS é uma inteligência artificial criada para administrar a Aperture Science, mas sua personalidade sarcástica e sádica a transforma em uma das vilãs mais memoráveis dos games. Inicialmente, ela parece apenas um robô enlouquecido que faz experimentos cruéis com os jogadores. No entanto, conforme a história se desenrola, fica claro que ela não escolheu ser assim – foi programada para agir dessa forma.

Sua lógica fria e matemática a faz enxergar os humanos como seres irracionais e imprevisíveis, algo que, do ponto de vista dela, é um problema a ser resolvido. A Aperture Science já era um ambiente insano antes dela assumir o controle, e seu comportamento nada mais é do que um reflexo desse ambiente. No fim das contas, GLaDOS não está totalmente errada ao ver os humanos como seres falhos. Ela só erra ao tentar “corrigir” isso de maneiras questionáveis.

The Illusive Man (Mass Effect Series)

The Illusive Man é o líder da organização Cerberus, um grupo extremista que acredita na supremacia da humanidade no universo. Durante a trilogia Mass Effect, ele age nas sombras para garantir que os humanos tenham poder e influência suficientes para sobreviver às ameaças alienígenas. Seu maior objetivo é impedir que a humanidade se torne uma espécie submissa às civilizações mais avançadas.

A motivação dele não é completamente errada – afinal, a Via Láctea realmente está cheia de espécies poderosas que podem representar uma ameaça para os humanos. O problema é que, para alcançar esse objetivo, ele não hesita em usar métodos questionáveis, como experimentos antiéticos e alianças perigosas. Ele vê a luta contra os Reapers como uma guerra que exige sacrifícios extremos, mas acaba corrompido pelo próprio poder que deseja conquistar.

Shadow the Hedgehog (Sonic Series)

Quando Shadow aparece em Sonic Adventure 2, ele é retratado como um rival cruel e determinado a destruir a humanidade. Sua motivação vem da morte de Maria, sua única amiga, assassinada por soldados humanos. Para ele, os humanos são traiçoeiros e violentos, e ele acredita que sua vingança é justificada.

No entanto, conforme a história avança, Shadow começa a lembrar dos últimos desejos de Maria e percebe que sua missão não era destruir o mundo, mas protegê-lo. Sua revolta inicial tem base em um trauma real, mas, no fim, ele percebe que a vingança não é a resposta. Ele deixa de ser um vilão e se torna um dos personagens mais complexos da franquia.

Andrew Ryan (Bioshock)

Andrew Ryan construiu Rapture com uma visão ousada: criar uma cidade onde os grandes não fossem limitados pelos fracos, um paraíso sem leis ou restrições. Seu objetivo era libertar os gênios da humanidade para que criassem sem medo de censura ou intervenção governamental. No papel, sua filosofia libertária fazia sentido, mas na prática, Rapture se tornou um pesadelo.

O problema de Ryan não era sua ideia inicial, mas sua recusa em admitir que seu experimento estava falhando. Ele ignorou os perigos do abuso da substância ADAM, permitiu que o mercado negro florescesse e usou medidas brutais para manter o controle. No fim, ele provou que mesmo os ideais mais utópicos podem ruir quando aplicados sem equilíbrio.

BGS 2022 receberá a premiere de Sonic Symphony, a turnê oficial de concertos do Sonic: The Hedgehog

O ano de 2022 é certamente o ano do Sonic. Após ganhar um bem sucedido filmes nos cinemas, agora é a vez dos fãs do ouriço assistirem a Sonic Symphony Tour, o concerto oficial de Sonic: The Hedgehog desenvolvido entre a SEGA, soundtrec e SOHO Live. A estreia ocorre durante a Brasil Game Show, o maior evento de games da América Latina.

Com arranjos inéditos e toda a energia de elementos de rock n’ roll, o show incluirá as músicas preferidas dos fãs do Sonic e será liderado pelo produtor japonês Shota Nakama, que fará apresentações na arena principal da BGS, maior evento de games da América Latina, que acontecerá entre 6 e 12 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“Estamos extremamente empolgados por levar o Sonic Symphony Tour à Brasil Game Show. O público brasileiro é muito apaixonado, tem uma energia contagiante e sempre me fez sentir em casa quando participei de edições anteriores da BGS. Ainda não podemos revelar todos os detalhes, mas podemos prometer o melhor show da história”, disse o diretor do concerto, Shota Nakama, uma das mais importantes figuras do cenário de shows musicais de games.

O Sonic Symphony Tour se tornou realidade graças à colaboração entre a SEGA e a soundtrec, após os dois times trabalharem juntos no aclamado concerto on-line Sonic 30th Anniversary, que foi visto mais de 4 milhões de vezes até hoje. Depois, as equipes se juntaram ao SOHO Live, uma agência de entretenimento especializada em show baseados em videogames, para levar o concerto do Sonic aos fãs de todo o mundo.

Além dos shows, Shota Nakama participará de outras atrações do evento, como BGS Talks e BGS Meet & Greet, junto com o time de produção. Mais informações estão disponíveis no site da Brasil Game Show.

 

Serviço – BGS 2022

Quando: 6 a 12 de outubro (1º dia exclusivo para imprensa e negócios, além dos portadores do Passaporte Premium e Passaporte Camarote)

Onde: Expo Center Norte

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP

Horário: 13h às 21h

Mega Drive: quem lembra deste console clássico?

Se você é uma pessoa que nasceu na década de 1990, com certeza já teve ou pelo menos ouviu falar do Mega Drive. É um console de vídeo game de 16 bits da Sega que fez muito sucesso entre as crianças e adolescentes, além de ser o maior rival do Super Nintendo.

Um dos jogos que se destacaram como os mais populares na época, era o Sonic The Hedgehog, a aventura de um veloz ouriço azul para salvar os animais de seu planeta conquistou o coração da garotada, se tornando um dos principais personagens dos games.

Para despertar o sentimento de nostalgia, a Tec Toy lançou em 2017 uma versão limitada do console para comemorar 30 anos de parceria com a Sega contendo 22 jogos, entre eles Sonic The Hedgehog 2, Alex Kidd in the Enchanted Castle e Sega Soccer. Por isso, a equipe da telefone vivo, desenvolveu um infográfico contendo mais detalhes sobre essa novidade. Conta pra gente o que achou!

Mega Drive
Mega Drive