Nimo TV e streamers dão dicas para fazer um streaming de qualidade

Quando alguém pergunta para um streamer o segredo do sucesso, as primeiras coisas que eles respondem são: dedicação, criatividade, persistência e muitas vezes, até um pouco de ousadia. Mas verdade seja dita: isso não é o bastante! A Nimo TV, plataforma de streaming com foco na transmissão de jogos eletrônicos, foi além e perguntou para alguns dos streamers mais famosos do momento as principais dicas para começar a transmitir online com qualidade e engajamento, mesmo que usando um simples smartphone.

O que descobriu-se é que o equipamento é uma das peculiaridades que mais se deve ter atenção. Como em qualquer profissão, a grande maioria dos streamers vão ganhando espaço, melhorando suas performances e, consequentemente, aprimoram o ambiente e os equipamentos para entregar cada vez mais qualidade e conteúdos diferenciados para os fãs. Isto ocorre porque o espectador demanda por vídeos de alta qualidade, tanto na imagem quanto no som, fazendo com que streamers que não evoluem suas transmissões percam público gradativamente.

É bem verdade que muitos começam com equipamentos simples, mas a tendência é evoluir, investindo em melhorias, como câmera HD, ou ainda ampliando a capacidade do PC, instalando-se mais de um monitor para poder jogar e ainda acompanhar o chat, entre muitas outras coisas, conforme vão conquistando o público.

Cerol, que hoje é um dos principais nomes do Free Fire do Brasil, não tinha muitos recursos quando começou e contou com a ajuda de uma fã, que o presenteou um kit de periféricos gamer para que ele pudesse ter mais recursos para fazer as suas transmissões.

“Meu equipamento era muito ruim e mesmo assim eu já estava começando a ganhar público. Para minha surpresa, ganhei de uma fã: monitor, mouse, teclado e câmera, isso ajudou a dar um impulso na minha carreira, sou muito grato a ela”, conta.

 Keilemeg, um dos destaques da Nimo TV no streaming de games, conta que antes de fazer sua primeira transmissão montou uma infraestrutura básica e assim que fechou contrato com a plataforma, usou todo seu primeiro salário para fazer um upgrade geral em seus equipamentos. Para ela, isso foi um investimento em seu trabalho.

“Dá para começar com pouca coisa, mas aconselho: sempre que puderem, façam melhorias. Isso mostra um cuidado em levar para o público uma melhor qualidade durante as transmissões, pois a imagem que você passa na tela ajuda muito a conquistar o público”.

Também está na lista de streamers que começaram suas carreiras com poucos recursos e foram fazendo as melhorias de acordo com o crescimento do público e dos ganhos, Dani Liu, é uma das grandes promessas da plataforma. A jovem ressalta que “é importante oferecer a melhor qualidade para as pessoas que estão assistindo, assim elas terão uma experiência ainda mais completa com a live e vão querer voltar sempre para ver você.

E como é no chat que acontece boa parte da interação entre streamer e público, investir em tecnologia facilita também nesse processo. Ter mais de um monitor ajuda, porque enquanto joga, consegue ficar de olho no que estão falando no chat. “As duas telas ajudam muito na interação com o público e dar atenção a eles é essencial”, completa Dani Liu

Abaixo você confere o compilado de dicas que a Nimo TV, junto com CerolDani Liu, e Keilemeg, separou para quem quer começar a streamar, com direito a tutorial de como configurar a plataforma para uma transmissão:

      • Use a criatividade para criar seus conteúdos
      • Conversar com o público é muito importante, pois engaja a comunidade e permite que seja criada a sua própria legião de fãs.
      • Crie uma rotina com um horário fixo para suas transmissões, isso faz com que o público saiba quando te encontrar ao vivo.
      • Sempre que possível traga novidades para seu público e inove nos contéudos.
      • Cuidado para não utilizar vídeos, imagens, músicas e outros conteúdos sem autorização.
      • Também tenha cuidado para não falar ou mostrar nada que não queira que seja divulgado.
      • Respeite seu público.
      • Não se preocupe com os equipamentos que você tem, dá para investir aos poucos, conforme for crescendo o seu público e os seus ganhos
      • Divulgue suas transmissões e os conteúdos que produz nas redes sociais, elas ajudam a impulsionar o engajamento.
      • Persista e não desista. Mesmo com um público pequeno, as pessoas estão lá para ver você, dê o seu melhor.

Top 11 – Erros mais comuns cometidos por desenvolvedores independentes

Criar um game é uma tarefa árdua e às vezes você vai estar tão envolvido com o projeto que pode acabar deixando passar alguma coisa batida. Pensando nisso, bolamos um compilado de erros comuns que os desenvolvedores cometem ao produzir o primeiro game. Leia atentamente o texto e repasse para aquele seu amigo que quer trabalhar com games. Algumas dicas podem salvar seu negócio ou te deixar mais alerta aos pormenores.

Confira abaixo erros muito comuns no desenvolvimento de games independentes:

 

1 – Desistir nos estágios iniciais

Um grande projeto sempre começa com uma ideia, porém tirar a ideia do papel não será tarefa fácil. Tenha em mente que dificuldades virão aos montes, desenvolver um game consumirá tempo e dinheiro. Muitas vezes você terá de abdicar daquele cinema com os amigos ou da cerveja do final de semana para trabalhar em seu projeto. Se você tiver um emprego por fora, o tempo que terá para se dedicar ao projeto será ainda mais curto.

Muitos desenvolvedores acabam desistindo do game nos estágios iniciais após constatar que o projeto vai consumir mais tempo e energia do que o esperado. O dinheiro também pode ser um problema recorrente para desenvolvedores novatos, afinal criar um game vai demandar alguns esforços financeiros, tais quais uma engine, licenças etc. Felizmente existem algumas soluções como a versão limitada da Unity, que acaba se revelando uma caixa de ferramentas ao desenvolvedor indie. São poucas as limitações no pacote, de modo que dá para finalizar seu game de modo satisfatório.

 

2 – Não trabalhar em equipe

Produzir um game sozinho não é impossível, se você manja de level design, trilha sonora, marketing, programação etc. Porém é um fardo grande demais para uma só pessoa carregar, além de que o produto final ficará limitado apenas as suas próprias ideias. Um game feito em equipe, por outro lado, terá os benefícios de um brainstorm, novas ideias, personagens melhor elaborados, puzzles mais desenvolvidos etc. Como se não bastasse todo esse enriquecimento, um trabalho em equipe terá uma rede networking maior e mais efetiva quando já estiver em estágio de demo. O tempo também será reduzido e melhor empregado se cada um fizer uma determinada função dentro do projeto.

Trabalhar em equipe melhora ainda sua capacidade de interação. Você vai aprender muita coisa e poderá fazer bons amigos. Sempre que puder, desenvolva um game em equipe. Seu projeto ficará muito melhor e isso vai fazer bem até mesmo para você (desde que a equipe esteja alinhada e tenha objetivos semelhantes). Uma dica para começar a desenvolver um game em equipe é participar de hacktons. Vez ou outra o GameReporter divulga essas maratonas! Fique alerta. ;)

 

3 – Pensar que vai ficar rico rapidamente

Em uma matéria de janeiro deste ano, o Adrenaline revelou que apenas neste ano o mercado de games deve movimentar cerca de R$ 550 bilhões. Imagine pegar uma fatia mínima deste bolo… Tentador, hein. Mas fique calmo, a maior parte dessa grana vai mesmo para as grandes players como EA, Activision, Nintendo, Microsoft etc. Lucrar com game é bastante provável, mas se você estiver começando agora, fique ciente que as chances de tomar prejuízo nos primeiros meses é bem mais provável do que ficar rico rapidamente.

Por que isso acontece? Bem, o mercado de games brasileiro ainda é pequeno se comparado com os mercados europeu e norte-americano. Além disso, ainda há uma resistência por boa parte dos jogadores em gastar grana com games, principalmente se for mobile. Mas não se desespere, as coisas já estiveram muito mais difíceis quando a pirataria imperava e games para celular eram todos pagos (a época dos jogos java) e não haviam variadas opções de monetização. Hoje em dia, se você tiver um projeto bem esquematizado, dá sim para ter um bom lucro.

 

4 – Não desenvolver um plano de monetização ou exagerar nas propagandas

E já que falamos de grana, vale falar um pouco sobre como conquistar a tão sonhada independência financeira fazendo games. Tudo envolve monetização. Firmar contratos com uma Publisher é legal e provavelmente vai garantir que os custos de produção se paguem tranquilamente, porém uma vez que o game vai para as lojas é importante ter uma ideia de como ele vai faturar de verdade. Sim , eu sei que o jogador médio quase não gasta dinheiro com games, porém o produtor não deve ignorar este fato e o fato de que se o game for bom mesmo ele tem uma mina de ouro nas mãos.

Nos estágios iniciais é bom já pensar em como você pretende lucrar com games. Vai apostar nas microtransações ou em propagandas ingame? Quem sabe os dois? Ou o formato freemium? Opções é o que não falta, mas também não precisa exagerar, afinal todo desenvolvedor é um jogador. O problema é que muitos se esquecem disso e acabam atulhando o jogo com propagandas a todo o momento. Você deve dosar as coisas na medida certa. Lembre-se que jogadores mais impacientes vão abandonar seu game se tiverem a sensação de que ele é um grande painel de propaganda.

 

5 – Focar apenas nos gráficos

A primeira coisa que os jogadores prestam atenção são nos gráficos. Um game com personalidade visual tem muito mais chance de se destacar do que títulos sem qualquer inspiração. Isso é um pensamento comum, mas nem por isso deve ser levado totalmente à sério. Não caia na conversa de que um jogo fotorrealista é o segredo do sucesso. O que os jogadores querem mesmo é um produto que tenha identidade própria, independente do estilo que deseja. Você pode apostar num jeitão mais retrô pixelado, ou em um estilo cell shadding.

Acontece bastante de ver em feiras de games independentes jogo com visuais embasbacantes, mas que tem uma jogabilidade ordinária ou conceitos pobres. Tome um pouco mais do tempo melhorando as mecânicas de seu jogo ao invés de ficar apenas polindo o game. Afinal, um game bonito vai chamar as atenções sim, mas se o jogo for retorcido os jogadores irão abandoná-lo sem dó.

 

6 – Querer fazer o GTA Killer

GTA V é considerado por muitos como o maior e mais completo game de todos os tempos. O título da Rockstar é um marco da indústria e, não por acaso, uma fonte de inspiração para desenvolvedores de todo o mundo. Já ouvimos muitas histórias de jogos que começaram como uma espécie de GTA, mas que graças ao bom senso e limitações óbvias acabaram perdendo funções e funcionalidades durante o desenvolvimento. Se você pensa em lançar um game repleto de mecânicas e funcionalidades, pare e repense no que está fazendo da vida.

GTA começou muito pequeno, com visão por cima da tela, cheio de limitações em 1997. Certamente o pessoal da DMA design tinha uma ideia bastante clara do que queriam fazer com o game e duvido muito que imaginaram que hoje a franquia seria tão grandiosa quanto é. Ao iniciar um projeto comece pelo básico, não vá com muita sede ao pote. Não tenha medo de cortar funções e mecânicas. Lembre-se de fazer um game coeso e possível de acordo com sua realidade financeira e de pessoal. Afinal, o título da Rockstar leva anos para ser produzido e demanda centenas de profissionais para ser concluído.

 

7 – Copiar games de sucesso

 

Isto ocorreu no GameReporter recentemente. Temos uma página ali para divulgar o seu game, certo? Pois bem, vez ou outra pegamos um desses games e fazemos um texto para a matéria do dia. Ali é uma boa fonte para descobrir jogos de alta qualidade e com ideias interessantes. Infelizmente também tem jogos sem qualquer originalidade, que se contentam em plagiar games de sucesso.

Ao começar seu projeto é normal se inspirar em grandes jogos sim, mas não se restrinja a apenas copiar e colar códigos de programação. Faça mais que isso! Dê identidade ao seu produto, mesmo que no início não pareça dar certo. Com o tempo você vai conseguir fazer um game original e conquistar seu próprio público. Lembre-se de que plagiar é crime e não vai te levar a lugar algum.

 

8 – Ignorar a importância do Q.A

As grandes empresas possuem um departamento chamado quality assurance (Q.A) que é responsável por testar os jogos antes de disponibilizá-lo no mercado. Se com todo este aparato surgem bugs terríveis, imagine a quantidade de bugs que jogos criados por equipes reduzidas pode deixar passar? Agora imagine que a equipe responsável nem tenha se dado ao trabalho de conferir o produto final…

Sim, acontecem casos de surgirem games injogáveis, principalmente no mercado de jogos para PC, pelo simples fato de que ninguém chegou a jogar o game após a conclusão do desenvolvimento. Há duas formas de evitar esse problema: ou você mesmo testa o game, ou abre fases beta para a comunidade dar feedbacks pontuais. E mesmo nos dois casos, é importante ter o pensamento de que um game é um produto sempre em desenvolvimento, mesmo após lançado. Sim, mesmo após lançar o jogo, é legal fazer updates e melhorar mecânicas. A comunidade vai perceber que você está atento e quer melhorar a experiência de jogo.

 

9 – Fazer o mesmo game sempre

Poucas coisas podem ser mais frustrantes do que ver um estúdio promissor cair na mesmice. Há casos inúmeros mesmo entre produtoras grandes de que acertam em cheio em uma ideia e passam a adotá-la em todos os próximos games a partir daí. Imagine criar um game do gênero idle clicker – aqueles de celular baseados em clicar na tela para evoluir um personagem, ganhar mais dinheiro etc – e ele é bem sucedido. O que você faz: aproveita o lucro para tocar adiante o próximo grande jogo do estúdio, lançar uma sequência o mais rápido possível, ou lançar o mesmo game mudando apenas a skin do jogo?

Infelizmente existem muitos estúdios que apostam na terceira opção. Poderíamos fazer uma lista de 20 jogos de UMA única empresa que se baseiam numa mesma premissa. Parece que alguns produtores seguem o mantra de que “em time que está ganhando não se mexe”. Porém por quê se prender num único jeito de produzir games, ao invés de explorar suas próprias habilidades? Ao conseguir o sucesso, você deve seguir adiante, no máximo lançar uma sequência, mas jamais usar a mesma fórmula para TODOS os seus games.

 

10 – Não conhecer o público

Imagine a cena: você produz um match 3 bem maneiro e parece um sucesso latente, mas depois de quase tudo pronto percebe que a onda dos match 3 já passou, ninguém mais está interessado no gênero e a nova onda são os Battle Royale? Realizar uma pesquisa de mercado pode poupar dores de cabeça no futuro, bem como contratar consultoria e visitar feiras de games vai te ajudar a desenvolver algo mais promissor. Jamais ignore a importância de conhecer seu público e as tendências de mercado.

Se não tiver dinheiro para contratar alguém que faça essa pesquisa de mercado, faça você mesmo. Uma rápida olhadela no top mais baixado de qualquer pode te revelar qual o estilo está fazendo mais sucesso e o que não vende mais nada. Claro, há sempre a chence de que um estilo de jogo volte a se tornar tendência. Mas sempre que possível, faça um estudo do que já tem no mercado e a possível recepção que seu game vai ter. Também não se esqueça que certos gêneros podem já estar saturados e lançar um MOBA apenas tornará seu game mais um na multidão. Pesquise!

 

11 – Publishers não são a solução pra tudo

Há alguns anos vimos um fenômeno ocorrer no Brasil: tradicionais publishers começaram a apostar nos desenvolvedores de games nacionais, tais como a Bandai Namco, a Microsoft, a Capcom e até a Square-Enix. Quem não gostaria de lançar um game sob o selo de uma dessas poderosas empresas e conquistar a sonhada distribuição mundial. Entretanto nem sempre essas empresas são a solução para tudo. Na verdade algumas podem gerar outros problemas e frustrações.

Quem não se esquece de toda a pompa que a Square-Enix fez aqui no Brasil dizendo que iria publicar alguns jogos brasileiros para fora? No final das contas o acordo subiu o telhado e as empresas nacionais ficaram a ver navios. Também teve o caso da SEGA que prometeu publicar um game do estúdio nacional Owlchemy Lab, mas o trabalho mesmo se resumiu em lançar um press-release meia boca e exigir parte dos lucros com a venda do game?

Pois é, ao fechar acordo com uma Publisher, contrate um advogado para revisar tudo e só assine se tiver certeza de que é uma parceria, não uma oportunidade. As grandes empresas estão nessa pelo dinheiro e não vão se importar tanto com os seus sentimentos se os executivos quiserem dar o fora. Felizmente não são todos assim, há grandes publishers que abraçam o desenvolvedor indie e ajudam bastante a tornar um game bem sucedido. Mas aqui vale o alerta: antes só do que mal acompanhado.

Conheça a Game Audio Academy, projeto que disponibiliza dicas e tutoriais gratuitos sobre Game Music

Hoje vamos dar uma dica para quem tem interesse específico em game music ou para quem está desenvolvendo um game, mas não se envolve com a parte da trilha sonora e também efeitos especiais. Vamos falar sobre o Game Audio Academy, plataforma de ensino criada por profissionais que atuam com áudio para games, cujo objetivo é ensinar e trazer novidades sobre o mercado de game music.

Na página do projeto há tutoriais básicos que servem como verdadeiros guias de sobrevivência para game áudio. Além disso, há dicas sobre o mercado de trabalho e palestras gratuitas e cursos completos. A intenção é trazer o máximo de conteúdo possível para estudantes e profissionais brasileiros, de modo que qualquer um possa ter acesso sem sair de casa.

O projeto é liderado pelo Thiago Adamo, nacionalmente conhecido como PXL DJ, compositor e sound designer que atua no mercado desde 2008 e já realizou trabalhos em diferentes eventos como a Video games Live, a Game Music Brasil, Campus Party, entre outros. De acordo com ele, a Game Audio Academy surgiu devido à escassez de conteúdo voltado á Game Music em português e pela falta de pessoas dedicadas a falar sobre este conteúdo. Ou seja, desde o princípio, a intenção foi de ajudar novos designers.

Cerca de 70% do conteúdo disponibilizado na “GAA” é gratuito. Isso inclui palestras de como criar áudio para jogos, cursos completos, podcasts e vídeos semanais com entrevistas realizadas com produtores, etc. Há conteúdos pagos, que aprofundam ainda mais essa temática. Não por acaso, a GAA é uma instituição de ensino com diversos alunos espalhados pelo país. Alguns dos quais tem trabalhos incluídos em jogos de diferentes estúdios de desenvolvimento.

O Game Audio Academy é um projeto único e uma das poucas investidas em um aspecto específico dos jogos eletrônicos. Se você é game designer e estava à procura de dicas para melhorar o som do seu jogo, é uma boa dica começar a procurar neste espaço.

Game Audio Academy