A Tectoy teve um destaque durante a década de 90 por ter marcado presença forte nas gerações de 8 e 16 bits, trazendo os videogames Master System e Mega Drive, da Sega. Agora, a empresa volta ao mercado de consoles com uma aposta inusitada: um console próprio para mercados emergentes.
Zeebo é um projeto audacioso. Um console fabricado em Manaus e que pretende derrubar a pirataria. Como? Sem entrada para mídia. O Zeebo é um console que traz um modem 3G embutido e terá conexão gratuita. Você quer um jogo? Basta baixar, ele é gravado em uma memória interna e você poderá jogar.
É interessante, mas vale lembrar até onde isso chegaria em um mercado tão competitivo que coloca o videogame Wii como pária em qualidade gráfica. O acesso à rede 3G também será feito gratuitamente, com jogos vendidos a valores por volta de R$ 10, que poderão ser comprados no cartão (crédito e débito), boleto ou transferência online. Fica a pergunta: com acesso grátis, quanto tempo até alguém conseguir hackear o aparelho e transformá-lo em um terminal gratuito de acesso à web a partir de qualquer TV?
O aparelho virá com seis jogos, e nenhum valor para o console propriamente dito foi dado.
E você, leitor? Acha que a idéia pega?
Poxa, cara, bem que eu queria que a idéia pegasse. Mas assim, você mesmo falou que tem a pirataria, e é o que vai prejudicar e muito o jogo. Até mesmo um serviço de download de jogos como o WiiWare tá sob o olhar dos hackers, não acho que seria diferente com o serviço da TecToy (Que se chamaria ZeeWare? Desculpe, não aguentei…), só acho que demoraria um pouco mais de tempo se comparássemos a comunidade internacional de hackers que é bem maior que a comunidade brasileira. Enfim, mesmo assim, se apesar da pirataria isso desse certo, seria um bom começo para empresas iniciantes, e até as experientes no brasil, se dedicarem aos consoles, já que vale lembrar que a Sony tá de olho no Brasil.
Se esse console vingar será uma oportunidade única para os desenvolvedores brasileiros.
Embora 3D, os jogos não necessitam de milhões de dólares e equipes gigantes para serem desenvolvidos.
E também a variedade de jogos pode ser interessantes, um grande número de jogos casuais provavelmente seriam desenvolvidos para o console caso desse certo (jogos onde o foco não seria na supremacia de gráficos e sim na diversão).
Ótima notícia.
São as empresas aprendendo que não basta ter um processador Cell e renderizar milhões de polígonos por segundo para se ter um console bem sucedido.
Precisa ser divertido de jogar, só.
Eu acho que o Tiago Tex Pine, desenvolvedor de jogos e que trabalha na Tectoy, resumiu muito bem o assunto no último post dele (somente em inglês):
http://texpine.com/2008/11/12/the-zeebo-console/
nuusss! jah pensou q super!
mtos adorariam!
naum acredito q role, mas eu gostaria
Esse console usa tecnologia da Qualcomm e programação em Brew, que até onde eu sei ainda não foi pirateado! Tirando o fato de que a compra do game é feita unicamente pelo site deles, o preço dos games estando no patamar em que estão, acho que essa plataforma pode ser desinteressante para pirataria e mais ainda paras as pessoas que concientemente sabem do mal que a pirataria representa para a indústria mundial, é uma boa oportunidade de comprarem só jogos originais! Espero sinceramente que a plataforma vingue e que venha o Zeebo2, 3, 4…
:D
David, só uma infos, o preço inicial aplicado pela TecToy vai ser de 599 reais. Acho a estratégia do produto ruim, para não dizer maluca, já que os jogos atuais para a plataforma competem graficamente com o PS one, não chegando nem aos pés de bons jogos para Wii, além é claro, do PS2 custar 450 reais oficialmente, ainda mais que a Sony vai produzir ele por aqui logo mais. O game só tem 1GB de memória, logo, mais do que 18 games vai ser meio complicado. Ele não tem browser e um controle adicional custa 67 pilas. A TecToy vai ter que ralar muito, baixar o preço do produto e correr para superar o preju do investimento =/ mais infos em
http://pcworld.uol.com.br/games/2008/11/12/tectoy-lanca-console-com-conectividade-3g/
Se o console saísse por 299 reais, mesmo tendo uma capacidade gráfica de PSOne, seria uma boa pedida. Principalmente para os desenvolvedores de Games do Brasil.
Mas, saindo à esse preço, acho difícil vingar. Vai ser um novo Mega-Drive portátil – aquele que custava 299 e usava pilhas (!?!?!?!).